capítulo 4

Ele se aproximou dela agarrando em seu braço de modo bruto a arrastando para fora da pista, quase fazendo com que tropeçasse e caísse.

___Mas que p**rra é essa que está fazendo cara?eu só cansei de esperar você desenrolar com o cara lá e fui dançar um pouco. Disse ela tentando se soltar do aperto dele em seu braço.

___Tu chama aquilo de dança. Pois para mim o que estava fazendo tem outro nome. Eu aposto que deixou vários daqueles caras na pista de p**u duro doido para te comer ali mesmo do jeito que estava rebolando e empinado esse rabo e mostrando a calcinha daquela forma. Disse ele a puxando ao encontro do seu corpo bruscamente, fazendo com o corpo macio de Dalila colidisse com seu corpo que mais parecia uma parede de músculos.

___Se eles ficaram ou não que se f**da eles eu estava apenas dançando e quer saber vá se f**der você também! Disse Dalila empurrando seus ombros para que ele a soltasse e pensando haver colocado tudo a perder, mas ela odiava que alguém a tratasse assim com tanta grosseria como ele a estava tratando e agora tudo que ela queria era ir para casa e quem sabe outro dia com mais calma ela conseguiria se aproximar dele novamente.

____Mas tu ta muito cheia de marra! Tu pensa que tá falando com quem hein? Com um dos comédias filhinho de papai que tu está acostumada a lhe dar no asfalto. Hein? Responda c**ralho! Disse Micael agora agarrando em seus cabelos e a levando para um canto escuro do clube, a encostando com tudo de costas na parede e encurralando com seu corpo grande e forte.

___Ai ! Você está me machucando! Me larga! Disse ela tentando tirar a mão dele que puxava seus cabelos.

____Ai, garotinha, se liga no que eu vou te dizer. Se tu não sabe o homem quem o homem que escolheu para abrir as pernas para ele, hoje eu vou lhe dizer quem eu sou. Disse ele furioso.

____eu sou Micael, o dono dessa p**rra toda aqui e eu não aceito que mulher nenhuma, muito menos uma fedelha que mau saiu das fraudas, fale assim comigo. Ta ligada!por muito menos eu já mandei muito vagabundo para vala e não pense que não posso fazer o mesmo com tu só porque é mulher. Disse Micael tirando sua pistola da cintura e passando lentamente no rosto de Dalila e depois deslizando pelo seu colo até os seus seios e depois a guardou de novo vendo que ela ficou muito assustada. E agora ele já havia até desistido de brincar um pouco com ela porque era linda mesmo sendo novinha que não era muito seu estilo, aquela menina atrevida lhe excitava muito, mas, na verdade, ele não era para nem chegar perto dela, ele tinha 32 anos, já era um homem feito e com muito mais experiência que aquela menina abusada que não passava de uma adolescente que foi em busca de emoções perigosas para sua vida de patricinha.

____Quer saber tu vai vazar daqui do Morro agora mesmo. Eu já enjoei de olhar para essa tua cara e tu acabou com qualquer lance legal que poderíamos ter com essa sua língua afiada. Mas eu vou te mandar o papo reto gatinha: comigo tu não se cria. Disse Micael soltando seu cabelo e começando se a afastar dela, mas Dalila ágil rapidamente e o deteu se jogando em cima dele, envolvendo seu pescoço com os braços e enroscando as suas pernas em volta do corpo dele movida pela vontade de vingar a morte de seu pai acabando com ele e também por algo que ela não gostava de sentir e nem queria sentir o desejo insano por aquele homem odioso e bruto.

Micael foi pego de surpresa por aquele ataque sensual dela, mas não a rejeitou, ele também queria muito aquela garota atrevida que o deixava duro como nenhuma outra por mais experiente que fosse.

Ele a levou pendurada nele até o canto mais isolado e escuro do clube, a encostou na parede apertando sua b**nda com vontade e abaixando as alças do seu cropped com a boca e sugando seu mamilo róseo com muito tesão e depois o outro. Fazendo Dalila, que nunca foi tocada dessa forma, gemer alto de prazer e mergulhar os dedos nos cabelos negros dele. Enquanto ele se deliciava em seus peitinhos durinhos e pequenos.

Dalila podia gemer o quanto quisesse, a música estava muito alta, ninguém ouviria e também muitos Viram Micael a levando para lá e ninguém se atreveria ir ali interromper o patrão que naquele momento estava transando com ela em clube lotado.

Dalila nunca imaginou que perderia sua virgindade em um baile funk no Morro do Alemão, mas se ela não parasse era o que iria acabar acontecendo, pois ela viu quando Micael a firmou apenas com um braço forte abrindo o fecho do jeans que usava.

___Micael ,não! Eu não quero que minha primeira vez seja aqui. Eu quero ir para sua casa com você. Só nos dois. Disse ela colocando a mão em cima da dele para detê- lo. Micael parou o que tava fazendo imediatamente e a soltou ajeitando suas roupas.

___Tu tá me dizendo que é virgem e ia perder a virgindade dando para um cara que acabou de conhecer em pleno baile funk? Tu garota não tem um pingo de juízo. Vamos eu vou mandar um motoboy levar você para casa e para seu quarto cor de rosa da onde tu nunca deveria ter saído. Garanto que estará muito mais segura lá. Até de tu mesma. Disse Micael muito frustrado passando a mão pelos cabelos e depois segurando a mão dela.

___Eu não quero ir para casa e se me mandar embora daqui eu vou para outra favela e dou para o chefe de lá já que você tem medo de tirar a virgindade da novinha aqui e acabar se apaixonando. Disse ela sorrindo debochando dele.

___Porque é isso. Não é? Disse Dalila novamente o provocando passando as mãos de uma forma sensual pelo seu corpo.

___Talvez eu tenha escolhido o chefe do Morro errado, já que não é homem o suficiente para me dar o que eu quero. Disse ela se afastando dele. Micael ficou furioso com as palavras dela, duvidando de sua masculinidade e agarrou pelo braço a arrastando pelo baile afora sem dizer nada. Dalila parecia que tinha despertado a fera dentro dele e ela quase que tropeçou e caiu com ele a arrastando daquela forma no meio de toda aquela multidão que lotava o baile.

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