Capítulo 11 - A Camiseta

Mariana: Tomo banho e visto uma camiseta do Guilherme sem nada por baixo, não tenho roupas aqui ainda. Me deito e não consigo dormir, vou até à cozinha na ponta dos pés pegar água. Tomo alguns goles e coloco o copo na pia, me viro e levo um susto com o Guilherme parado me encarando.

Deus!

Guilherme: Me levanto para tomar água e vejo a Mariana parada próximo à pia, ela está com uma camiseta minha, imagino que sem nada por baixo já que não tinha roupas aqui, a camiseta mal cobre a bunda dela é fico admirando como ela está gata.

Sabe que essa camiseta não tampa nem a sua bunda não é mesmo?

Mariana: Puxo a camisa para baixo e o Guilherme morde o lábio me encarando.

Guilherme: Mariana não anda mais assim pelo apartamento. Quanto mais puxa essa droga de camiseta para baixo mais ela marca os seus seios. Sou homem, não posso negar que te desejo e assim não está me ajuda em nada.

Mariana: Solto a blusa e tento passar pelo Guilherme que continua me encarando intensamente, posso jurar que ele está vendo através dessa camiseta.

Eu... eu preciso dormir.

Guilherme: Mariana passa por mim praticamente correndo, vermelha igual um pimentão. Seguro firme o meu membro tentando controlar a minha ereção. Vou direto tomar um banho frio e ainda sim, me vem a imagem da Mariana na cozinha tomando água com aquela droga de camiseta mostrando a poupa da bunda perfeita dela, me alívio sozinho pensando nela e me sinto um adolescente babaca se masturbando. Vou dormir frustrado.

Droga Mariana!

Mariana: Corro para o quarto e me deito pensando no que aconteceu na cozinha. Preciso de uma garrafa de água urgente! Pego no sono pensando no Guilherme mordendo o lábio e me olhando tão intensamente.

Guilherme: Acordo e peço ao motorista para buscar as coisas da Mariana, ele chega e peço a Lúcia para levar até ela. A Lúcia é a minha "governanta", depois que a minha mãe morreu ela não saiu do meu lado, tenho um carinho especial por ela.

(Lúcia, 50 anos. Governanta do Guilherme)

Lúcia: Guilherme ela não atendeu a porta, tem certeza que está no quarto?

Guilherme: Pode deixar que levo para ela Lúcia.

Pego as coisas da Mariana, subo e abro a porta do quarto dela. Porra! Não é possível! Fecho a porta rapidamente, Mariana tá dormindo de bunda para cima, a camiseta subiu até a cintura e ela está sem calcinha! Essa mulher vai me matar do coração. Deixo as coisas na porta do quarto porque preciso de outro banho frio.

Mariana: Acordo com o barulho da porta, olho e não vejo ninguém. Acredito que deve ter sido a porta do quarto do Guilherme. Me levanto e faço a minha higiene, abro a porta do quarto e vejo as minhas coisas. Pego tudo, entro no quarto e me visto. Volto ao trabalho hoje e estou animada. Desço e vejo o Guilherme com a cara fechada na mesa do café da manhã.

Bom dia.

Guilherme: Bom dia.

Mariana: Tá tudo bem?

Guilherme: Está sim.

Comemos em silêncio, Mariana come pouco.

Não gostou do café da manhã?

Mariana: Guilherme é muito saudável, tem uma espécie de suco verde na mesa, café sem açúcar, iogurte natural e outras coisas diferentes do que tenho costume. Tirando as frutas nada aqui me faz sentir vontade de comer.

Na verdade, não gosto muito de algumas coisas aqui.

(Tina, 30 anos. Empregada do Guilherme)

Guilherme: Tina...

Chamo a Tina que trabalha aqui na cozinha e peço que ela anote tudo que a Mariana gosta e passe a servir no café da manhã. Mariana fica sem graça, mas fala as suas preferências. Olho para ela e não sei como é que é magra, só gosta de besteiras.

Mariana: Não precisava fazer isso.

Guilherme: Não pretendo te deixar ir Mariana, logo tenho que saber do que gosta. Estudei livros a minha vida toda e agora vou estudar uma linda mulher!

Mariana: Você é estranhamente gelo e fogo. Essas suas falas me deixam boquiaberta. Não estou reclamando, continue a me deixar boquiaberta. Mas, acredite quando digo que a poucas coisas que me impressionam atualmente e você é uma delas.

Guilherme: Dou um sorriso para Mariana.

Acredite em mim quando digo que impressionado estou eu. Desde que te conheci você tem virado o meu mundo de cabeça para baixo.

Mariana: Posso te perguntar uma coisa?

Guilherme: Vá em frente!

Digo olhando com curiosidade para Mariana.

Mariana: Se casaria? Digo... sei que esse noivado "não é real"... A minha dúvida é, se casaria... por amor?

Guilherme: Mari porque está rodeando? Quer saber se vou ser capaz de te amar?

Mariana: Bom... é... no final se for capaz de me amar o casamento seria uma consequência natural.

Guilherme: Eu me apaixonei por você Mari, já achava que isso era algo impossível. Tenho a impressão que faria tudo por você, mas é tudo muito confuso. Te propus casamento porque assumi para mim mesmo que estava apaixonado e depois de tantos anos sem sentir nada, não estava disposto a te perder sem tentar.

Mariana: É tudo tão confuso. Eu também me apaixonei por você Guilherme, mas confesso que estou com medo, medo de não ter espaço no seu coração para mim. Eu não quero me casar por contrato ou por qualquer outra razão, quero me casar por amor.

Guilherme: Queria agora ser capaz de te fazer as mais bonitas juras de amor e te prometer o mundo. Mas, nesse momento o que sou capaz de te dar é isso e também te afirmar que não é uma paixonite qualquer o que sinto por você. Continuarei me esforçando para dar valor a mulher incrível que você é!

Mariana: Por hora vamos deixar como está e se algum momento eu perceber que não é suficiente, será o primeiro a saber.

Guilherme: Só não fuja Mari, seja honesta comigo e me fale abertamente tudo que lhe incomodar. Não sei lidar com mentiras.

Mariana: Tudo bem.

Saímos em direção ao hospital, to empolgada para começar como chefe de cirurgia.

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