Capítulo 8 (+18)

Charlie

A chuva pena em diminuir, o clima fica só um pouco mais frio que antes.

Charlie: O que você fazia antes de ser garçonete?

Marie que estava distraída com uma mecha de cabelo me olha surpresa.

Marie: Hum, eu trabalhei numa boate no centro da cidade e sim eu era garçonete.

Charlie: Você não usava roupa curta e apertada não né?

Marie: Ciúmes detetive?

Fico perto o suficiente dela para abraçar sua cintura ficando atrás da mesma.

Charlie: Não quero outros homens olhando para o seu corpo.

Marie: Porque essa frase soou como um pesar?

Finalmente solto o ar que eu estava prendendo.

Charlie: Eu li a ficha do primeiro assassinato... ele te estrupou...

Sinto que seu corpo fica tenso então a abraço um pouco mais forte.

Charlie: Eu nunca vou deixar alguém te machucar, nunca.

Marie: Porque eu Charlie? Porque me escolheu?

Ela se vira com os olhos marejados, sei que toquei em um assunto delicado.

Charlie: Por que você é a única pessoa que eu não quero perder... eu já perdi alguém nessa vida Marie e não quero perder você também. Vou te proteger com a minha vida se for preciso, por que eu... eu me apaixonei por você.

Ela me olha de forma diferente, parece que é recíproco, então sem esperar ela me beija de forma doce, mas faminta como alguém que esperava por isso a muito tempo, a puxo pela cintura para mais perto do meu corpo, por ela ser baixinha a pego no colo ainda aos beijos e ando de forma firme até um local mais confortável. Por coincidência havia um bloco de feno, paro o beijo e a coloco no chão, ela demonstra estar decepcionada.

Charlie: Espere um pouco, não posso te deitar aí sem proteção.

Tiro minha jaqueta e minha camisa para deixar mais protegido o local, ela do nada coloca sua jaqueta ali também junto com sua blusa, olho para ela e vejo o quão perfeito são os seus seios mesmo cobertos pelo sutiã de renda vermelha, sem esperar muito a tomo nos braços de novo beijando seus lábios de forma voraz. Ela segura em minha nuca aprofundado nosso beijo, abro o fecho do seu sutiã antes de deitar ela sobre o feno que agora está coberto, assim que faço isso a deito ali de forma gentil com nossos lábios colados um no outro, ela para e me olha.

Marie: Precisa ir tão devagar assim?

Sorrio de forma maliciosa quando ela desce sua mão pelo meu abdômen indo até o botão da minha calça jeans abrindo a mesma e o zíper junto. Ajudo ela enquanto tiro minha calça ficando apenas de cueca box, volto até ela e abro o botão de sua calça puxando a mesma para tirar, meu corpo esquenta ainda mais ao ver que ela está com uma calcinha vermelha de renda igual seu sutiã, beijo sua intimidade por cima da calcinha e noto que ela se arrepia me dando mais liberdade.

Afasto sua calcinha e passeio minha língua sobre o clitóris dela que já estava inchado só me esperando, ela segura meu cabelo com força e geme de forma manhosa me deixando com mais sede dela, afundo minha língua na sua intimidade, ela goza em minha boca querendo fechar as pernas em seguida, mas eu não permito, continuo ali até ela me implorar para parar.

Marie: Charlie... por favor...

Olho para ela e sorrio.

Charlie: Seja mais específica Marie...

Ela geme mais enquanto contínuo passando minha língua na sua intimidade.

Marie: Faz amor comigo...

O jeitinho que ela falou me faz sorrir, me ajeito em cima dela após tirar minha cueca, deixo meu membro que está pulsando perto da sua entrada, me deito mais sobre ela tomando seus lábios e coloco devagar o meu membro em sua intimidade, ela dá um leve gemido de dor então deixo ali por um tempo, fico impressionado em como ela é tão apertada e como o seu gemido manhoso nos meus lábios me deixou mais louco. Começo a me mover devagar sentindo a intimidade dela se adaptando a mim, ao nosso momento.

A paro o beijo e a olho, seus olhos exalam luxúria, contínuo devagar para não machucar ela, porém ela me puxa com suas pernas me fazendo ir mais fundo.

Marie: Sem medo chefe... eu quero você...

Aumento minha velocidade das estocadas e ela geme mais alto, nessa hora apenas o som da chuva e dos gemidos dela já é o suficiente para mim, ela arranha minhas costas e nossas próximas horas de chuva são definidas por muito sexo e gemidos.

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Charlie: sendo sincero, não achei que você fosse ir a fundo comigo.

Ela levanta a cabeça do meu peito e me olha.

Marie: Bom você sabia dos meus traumas, mas eu senti que podia entregar algo que foi roubado de mim há uns anos atrás... e que recuperei quando vi que fizeram aquele homem desaparecer.

Olho para ela, vejo que ela realmente parece bem calma e como se fosse uma nova pessoa, beijo o topo da sua cabeça e a abraço com força. A chuva finalmente para e quando vejo as horas já é quase três horas da tarde.

Charlie: bom precisamos continuar nossa viagem e você precisa comer.

Marie: Agora que tive a sobremesa?

Dou risada de suas palavras.

Charlie: Não se preocupe, podemos repetir a sobremesa sempre que quiser, afinal a vida fica mais doce assim.

Nos levantamos e começamos a nos vestir.

Marie: Sabe... eu não imaginei que um velho pudesse transar tão bem sem a pílula azul.

Paro o que estou fazendo e a olho, seu rosto esbanja seu sorriso provocador.

Charlie: Ah é? vou te mostrar o que esse velho pode fazer com você.

Ela corre de mim, mas não consegue ir mais longe pois consigo pegar ela girando a mesma no ar, beijo seu pescoço e ela da a risada mais gostosa que eu poderia ouvir, essa mulher realmente se tornou a minha perdição e a minha salvação.

Marie: Bobo...

Charlie: Eu te amo Marie...

Ela me olha e o silêncio toma o ar, a coloco no chão de novo e ela fica com os olhos marejados, fico nervoso.

Charlie: Desculpe, eu não queria te magoar, eu sinto muito. Vou respeitar seu espaço.

Para minha surpresa ela me puxa pela mão e me beija de forma calma, toco em sua bochecha e sinto as lágrimas.

Marie: Nunca escutei essas palavras de alguém e nunca imaginei que quando escutasse fosse recíproco...

Eu olho em seus olhos e ela sorri.

Marie: Eu também te amo chefe.

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