Capítulo 18

Warren

Ainda seguro a minha feiticeira em meus braços, água era o melhor para o seu corpo se acalmar e ela não se sentir tão enjoada e ao mesmo tempo eu tirava o perfume do meu corpo. Quando ela treme em meus braços de frio desligo e ducha e a coloco no chão.

– Se sente melhor? – indago com uma voz mais baixa que o normal, assim que faço isso os seus olhos vão de encontro aos meus e lá estão eles, o meu sol particular, o dia ensolarado que a tempestade dentro de mim precisa.

– sim obrigada – diz envergonhada, mas ainda está pálida, devagar a coloco no chão, vou até a pia e pego uma escova nova na gaveta em sua bancada e lhe entrego assim que coloco creme dental.

– Vou pegar uma toalha e chamar um médico – aviso e ela segura em minhas mãos assim que eu me afasto dela novamente. O toque me paralisa, lentamente eu a encaro

– não por favor – pede e noto indecisão – não quero que gastem mais comigo e esse banho forçado me ajudou.

– Não vamos falar sobre dinheiro, é a sua saúde que está em jogo aqui – contesto, quero praticamente dizer que eu me preocupo com a sua saúde.

De fato, eu me preocupo, e quando eu a vi no banheiro com John eu imaginei outra coisa no início e fiquei put0, mas logo que eu entendi que ela estava passando mal a preocupação tomou conta dos meus olhos, assim como acontece quando é algo relacionado com a minha vó, como uma quase desconhecida pode causar tanto dentro de mim dessa forma?

– é a minha decisão, a minha vontade Louis – ela diz com a sua voz sussurrada e rouca, sua garganta deve estar doendo, mesmo não concordando eu tenho que admitir que ela é dona do próprio nariz – pode respeitá-la?

Eu não respondo, apenas saio do banheiro e sigo para o meu closet, é o meu quarto, eu a trouxe para o meu quarto, de vez enquanto ainda durmo aqui quando estou bastante preocupado com a minha vó.

Tiro a minha roupa rapidamente e visto apenas uma calça de moletom e uma blusa branca normal, eu não deveria fazer isso, mas fod4-se que eu vou deixá-la sozinha e conseguir trabalhar.

Em seguida pego uma toalha e levo até o banheiro e entrego para ela que me olha agradecida, eu busco não olhar muito em seus olhos mas é impossível, é como a porr4 de um feitiço, ou melhor é como um canto da sereia, que merda de comparação é essa Warren?

Odeio quando ela me chama de Louis porque é uma das poucas pessoas que me chamam assim, na verdade é a segunda pessoa e isso faz outro baque martelar o meu peito, na verdade eu não odeio, eu até gosto que seja ela a me chamar assim.

– Você tem roupas aqui? – pergunto e ela confirma evitando me olhar completamente envergonhada agora, entendo o seu rosto corado, com certeza ela acredita que eu vá pegar sua calcinha, eu sorrio malicioso por dentro, eu não seria capaz de tal ato – vou pedir para que Savanah traga.

Aviso me afastando, desço as escadas e encontro John, Brandon e a minha vó que tem um sorriso enorme no rosto, se eu fosse mais esperto diria que está aprontando algo, mas como desconfiar de uma doce senhora?

– Brandon peça a Savanah para que leve uma muda de roupas a senhorita Taylor, ela está em meu quarto – peço e imediatamente o mordomo concorda se retirando em seguida.

– Warren, deveremos chamar um médico filho – vovó diz e eu nego indo até ela lhe dando um beijo delicado em sua testa.

– Não vó, ela não quer – digo e minha vó fecha a cara – posso saber o motivo de tanta felicidade.

– Ah, e.e.eu – ela gagueja eu estreito os olhos em sua direção – você é muito desconfiado Louis Warren

– por que talvez eu tenha uma vó que apronte mais que uma adolescente? – indago e ela revira os olhos e eu só sinto uma pancada, malditas bengalas – onde as achou?

– Foi você que tinha escondido? Oras, seu filho da – ela não conclui o xingamento

– Foi a senhora quem disse que tinha perdido – minto quando na verdade eu mesmo as escondi ela não precisa delas, porém as usa como se fosse uma arma poderosa, e as minhas pernas que o digam.

– Você é capaz de olhar nos olhos da sua vó e mentir? – indaga e eu quase reviro os olhos, massageio as pernas e ela encara a minha ação – porque não vamos chamar um médico?

– Porque ela não quer e respeitaremos a vontade dela – enfatizo

– Mas ... – minha vó ainda tenta contestar, mas eu a repreendo, prezo muito por livre arbitro, e se ela estivesse mal ela mesma diria para chamarmos um médico, tenho certeza de que ela é prudente demais para colocar a própria vida em risco.

Assim que ela desce as escadas com uma calca jeans nova das quais minha vó lhe presenteou minha atenção vai para ela, quase sorrio notando que ela está com uma blusa minha de moletom que ficou estupidamente grande nela.

– Espero que não se importe – ela diz envergonhada, porr4 a filha da mãe ficou tão fodid4m3nte linda.

Eu me importo? Claro que não, logo imagens dela com minha camisa e sem a calça jeans invade a minha mente e eu quase rosno imaginando tamanha perfeição.

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