(look escolhida para a balada)
AYLA
Ele sai me da sala me deixando nervosa.
Pego minha bolsa, e vou para meu AP, e com o que ele falou, fiquei até com medo, e passo olhando para todos os lados ali, com medo de encontrar ele nos lugares, vai que aquele maluco tá na esquina só esperando para me dar o bote.
o cuidado morreu velho, como sempre dizia meu pai.
eu devo é estar maluca, nunca me importei com isso, mais depois do que ele falou, vai saber né?
Luz me liga, dizendo que vamos curtir a noite, digo que estou cansada, mais ela não liga, ela nunca escuta um não, ela fala que essa palavra não existe no vocabulário dela.
Assim que chego no portão do AP, ela já aparece e entra comigo.
— você não vai mesmo me deixar em paz né Luz? eu tô cansada, trabalhei a semana toda e ainda tive que aguentar o filho tarado do meu chefe, melhor eu descansar não acha?
— não, e vamos logo trocar de roupas, pois a coisa já está fervendo, tá pegando fogo.
— o que está fervendo e pegando fogo. Luz?
Ela dá uma risada meia escandalosa, e já vai me empurrando direto pro banheiro, e antes de fechar a porta me fala.
— vai, fica bem cheirosa, e lava bem a "xibita".
Tô falando que essa peste é doida, cada conversa que vem dela que as vezes tenho até medo dessa menina.
Tomo meu banho bem demorado, para ver se ela desiste e vai embora, mais quando eu saio, lá está ela olhando pela janela distraída.
— o que está olhando aí?
— aqui é o único lugar que eu consigo respirar suficiente... Anda, sua roupa está aí na cama veste logo que a noite é uma criança mais não é eterna.
Pego a roupa olhando para ela desacreditado que ela quer que eu vista isso.
— Luz... eu não vou usar isso de jeito nenhum, eu tenho as minhas roupas que são...
— coloca logo mal agradecida, te comprei de presente e você não vai desfazer dele assim.
Eu bufo, não tem como fazer ela desistir, então visto a roupa, e ela me ajuda na maquiagem noturna, pois eu gosto mais do básico, nada de extravagante, mais ela... Ela gosta de causar.
Após arrumada, ela pega na minha mão e já sai me arrastando para fora, e já vai me enfiando dentro do seu carro.
— você vai gostar desse lugar, ele é incrível.
— é ‘funk’ ou pagode?
— é tudo misturado, em um ambiente fechado, ótimo para paquerar.
Alguns minutos depois, chegamos na casa de show, ela da as chaves do carro dela para o manobrista, e entramos.
Aqui dentro já está bem movimento, ela pega na minha mão, e leva até uma escada, o segurança que fica ali na ponta, coloca duas fitas nos nossos braços, e subimos. olho para fita verde, onde está escrito VIP.
O que me impressionou agora, já que a Luz mesmo sendo filhinha de papai, gosta mais da maloca do que de coisas chiques.
Sentamos em uma mesa onde tem dois homens, bem-vestido, casualmente, e são muito bonitos.
Luz senta no colo de um deles, e o outro sorrir para mim, pensando talvez que eu faria o mesmo com ele.
Hum! coitado.
Sento-me na cadeira do outro lado dele.
Ele sorrir, e puxa a cadeira dele para o meu lado.
— você é a Ayla?
— sim, sou eu, e quem é você?
— Gustavo, prazer.
Dou um sorriso para ele, e presto atenção nas pessoas lá em baixo dançando.
— Vamos dançar Ayla.
— eu não sei...
— vai amiga, é só um encontro casual, vai dançar, eu sei que você gosta.
Quero matar a Luz, com essa roupa não vou ficar muito a vontade dançando. Mais, é três contra uma, já que até o ficante dela, deu incentivo para eu ir dançar.
Ele pega na minha mão, e vamos até lá em baixo.
A música é um sertanejo universitário, então dançamos coladinho, ele abraça minha cintura e eu coloco minhas mãos em seu peito.
Olho para o lado, e até pisco várias vezes, não acreditando que a peste do filho do meu chefe está ali.
Viro o rosto e olho para o Gustavo, tentando não olhar para o traste, que está agarrado com uma mulher, e ainda nem me viu.
Tento o máximo não olhar para ele, mais uma coisa me faz olhar novamente, e é aí que ele me vê, e da um sorriso, que depois se some ao ver o Gustavo dançando comigo.
Ele até fecha cara. Parece doido.
Viro o rosto para o outro lado, e continuo a dançar.
— você é muito bonita Ayla, e pelo o que a Luziane falou, você não tem namorado é sério isso?
— é sim, não tenho namorado.
— que bom, assim não precisaremos nos preocupar não é?
— preocupar com o quê?
— ah! sei lá, tipo não preciso me preocupar se eu beijar você e alguém vim me socar.
— ah sim, rsrs.
Ele acaricia meu rosto e me beija. O beijo é bom, seu hálito misturado com menta e o whisky deixou com um sabor viciante.
Saímos do beijo, e ele alisa meu rosto. Ele parece ser legal, mais se esse carinho todo é só para me levar pra cama, vai cair do cavalo.
— e você, não tem namorada?
— não, eu não tenho. Estou a procura de uma rsrs.
Ele vem me beijar novamente, mais alguém esbarra na gente quebrando o clima de romantismo.
Olho para trás dele, e é o Rick com a mulher.
Ele me olha bravo, que dá até um pouco de medo.
Levanto uma das sobrancelhas para ele, pego na mão do Gustavo, e levo para longe do casal 20.
— aqui tem menos pessoas. — jogo essa desculpa, para não falar o real motivo de vim para cá.
Ele confirma com a cabeça e volta a me beijar, mais as nossas bocas são descoladas pelo Rick, que puxou o cara do nada.
quem ele pensa que é para fazer isso???
Luziane Sena amiga da AYLA.
( Foto Escolhida por uma fã, com seu nome oficial, foto tirada da Internet).
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Atualizado até capítulo 94
Comments
Fafa
A Ayla é muito engraçada KKK, mas o Rick está marcando em cima, eita 😬
2024-12-31
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HENEMANN- M. Henemann
🤣🤣🤣meu pai dizia a mesma coisa. Mas cm seguro morreu de filha 😅
2025-04-09
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Andréa Debossan
Ué um homem tão experiente e já tá com os 4 pneus arriados
2025-01-17
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