Vittoria se desequilibrou e quase caiu sobre uma pessoa que caminhava com seu cachorro. Ela se endireitou, mas não antes que a mão do Don fosse em sua direção para a segurar. Ele não a soltou, segurou com mais força e a guiou para trás, se colocando entre ela e um carro que passava. Lorenzo se movia com uma certa rapidez, e ela tinha dificuldade para acompanhá-lo. Na verdade, estava com dificuldade de acompanhar ele desde o momento em que entrou em seu escritório. Vittoria lutava para entender as reais intenções do Don, que homem exaustivo.
— Se é uma esposa que procura com certeza pode encontrar muitas mulheres, adequadas a esse papel, que estariam dispostas a casar com você.
— Sim, mas eu teria que realmente procurar uma mulher que aceite tudo o que desejo e se contente com os benefícios e atualmente não sou mais o sonho de uma família boa o suficiente por acreditarem que sou um inválido prestes a morrer, muitos estão mostrando suas faces e para se unir a mim, tem que ser fiel. Isto o que estou te propondo vai me economizar muito tempo e esforço. Ela revirou os olhos em sua direção.
— Você ouviu tudo o que disse? Não percebeu como isso foi insultuoso?
— fui eficiente, eu resumi o que de fato está acontecendo. Estou lhe dando um título importante na máfia e uma fortuna incalculável. Tudo o que você tem que fazer é se deitar comigo dada as atuais circunstâncias tudo ocorrerá no escuro, depois disso irá passar nove meses crescendo como um pãozinho. O que te impede de aceitar?
— O quê? Sério o que, não pensa que talvez só, talvez seja a total falta de vontade de me tornar uma égua reprodutora meu caro Don Lorenzo.
Eles caminharam pela calçada e atravessaram a rua.
— então serei o seu garanhão.
— E assim que se resume a injustiça do mundo!
Lorenzo ignorou o seu rompante de raiva.
— se bem que eu prefiro "reprodutor".
— esquece os benditos cavalos!
Rangeu os dentes em frustração.
— como vamos nos casar se mal nos conhecemos. Fora que o pouco que nos conhecemos não gostamos.
— O casamento no meu mundo só precisa se preocupar com linhagem para proteger a todos que estão do nosso lado, ao que no meu caso não é mais uma “exigência” se eu provar que a moça em questão é confiável. O que eu estou lhe propondo é um casamento de conveniência. Você não tem muito dinheiro e eu, em contrapartida tenho de sobra. Mas eu preciso ter um herdeiro, e você tem como gerar um. Não é precisamos gostar um do outro. Assim que tivermos uma criança dentro da sua linda barriguinha, nós seguiremos os nossos caminhos “separados”, bem nós continuamos casados, porém cada um em seu canto.
— separados?
– Você teria a sua própria casa, no interior é claro, e tudo mais que desejasse.
A lua brilhava no céu. Uma brisa de simpatia entrou no coração de Vittoria como um visitante indesejado.
— Você está supondo — ela continuou — que seu bebê imaginário seria menino o que é crucial em seu meio. E se tivermos uma menina? Ou todas às vezes que tentarmos virem meninas?
Ele deu de ombros.
— irá ser criada como minha primogênita Será a minha herdeira, não é nada comum na máfia, mas é como vai ser feito.
— Você... você é esquisito sabia.
— Se vamos apontar os defeitos do outro, você é completamente irracional. Está deixando o orgulho escolher por você.
— Este assunto é uma total loucura.
— Não entendo por que você continua falando como se não fossemos nos casar.
— E eu não entendo por que você continua falando como se fossemos nos casar. Você é um Don. Eu sou uma estilista que ainda trabalha como costureira. O que mais há para ser dito?
Ele contou nos seus dedos:
— Você é uma mulher saudável.
Está idade de engravidar.
A sua família é muito influente até onde sei, o que é um pouco estranho porque você está nessa posição? Enfim você é bem-educada.
É muito bonita. Não que isso seja uma questão para mim, mas a criança deveria ter pelo menos um dos pais com uma aparência tolerável.
Ele chegou ao seu último dedo.
E você está aqui o que cumpre as minhas exigências.
Ela ficou olhando para ele, sem reação. Aquele foi, o pior pedido de casamento que ela conseguia imaginar. Ele era totalmente desdenhoso, insensível, grosseiro e cínico.
Autora±
Será que agora ela entendeu que ele quer casar com ela?
E será que agora ela aceita?
E se fossem vocês leitoras topariam essa empreitada de casamento por contrato nessas condições?
Estou curiosa para saber a resposta de vocês!
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Atualizado até capítulo 64
Comments
Eliane da silva vieira
Não bateria mão
2024-05-17
0
Eliane da silva vieira
sim aceitaria mas não me separava do meu bebê
2024-05-17
0
Josefa Fonseca
ela e dificil de entender
2024-04-16
0