Capítulo 12

Paul

Dean estava tão agoniado quanto eu, estava mais preocupado com a minha mulher em meus braços do que ele em bater o meu carro na velocidade absurda que estava dirigindo a caminho do hospital central

- Se algo acontecer com ela eu vou matar você – ele diz nervoso enquanto dirige – ou melhor, eu vou deixar você bem vivo para sentir ódio de você mesmo, para viver que nem um filho da put4 que é, vai sentir remorso pelo resto da sua vida de merda – o garoto ia dizendo enquanto dirigia, eu ignorava o que ele falava pois tudo o que eu queria agora era que a minha menina acordasse.

- Acorda minha menina por favor – pedia enquanto massageava suas bochechas pálidas, eu nunca a vi assim, e ela estava gelada o que me preocupava ainda mais, é como Dean disse, a culpa estava dominando a minha mente, eu prometia a mim mesmo que quando tudo estivesse bem com ela eu me afastaria em definitivo, ela não merece que eu chegue em sua vida e destrua tudo, que de uma hora para outra eu me afaste depois volto e enlouqueço de ciúmes.

Minha menina merece alguém mais corajoso do que eu, alguém que não tenha tanto nojo de si mesmo por manchar a honra dela, por encostar e tomar o seu corpo delicado. Isso é errado de tantas maneiras, eu a vi crescer. Eu nunca senti desejo por ela, não até no dia depois do seu aniversario de dezoito anos.

- O que aconteceu? – o médico corre até nós pegando minha menina dos meus braços

- Ela desmaiou, está gravida de três meses – Dean diz e eu agradeço aos céus de eu já te colocado ela na maca porque eu fiquei desestabilizado com a informação, sentia o meu corpo todo tremer, quando eu acompanhei eles me impediram, disseram que iam examiná-la, eu apenas assenti sem saber o que fazer.

Sentia o meu corpo tremulo, tinha medo de dar um passo e cair, o meu coração se enchia de algo que eu não posso saber falar com exatidão o que é, mas é algo bom, lindo e a certeza de que ela está gravida de um filho meu me invade, eu sorrio, mas ao mesmo tempo sinto as lagrimas quente correrem livremente por meu rosto.

Mãos seguram em minhas costas sinto Dean me empurrando para algum lugar só então noto que estamos indo para a sala de espera, eu sento e enfio as mãos na cara, não acredito que eu não fui a primeira pessoa que ela contou, talvez eu já tenha perdido tanta coisa.

Talvez eu já tenha perdido a minha menina, o fato de ela não ter me procurado, e ter me contado me dói, e me indica que ela está fazendo o que eu pedi para fazer, ela está me esquecendo, ela está seguindo a vida dela, isso deveria me tranquilizar, mas porque dói?

- Toma – Dean me estende um copo com água, eu não posso me fazer de otario agora, pego o copo de água e reparo na sua cara que agora está limpa, porém já é possível notar que o seu rosto está ficando arroxeado.

- Ah quanto tempo você sabe? – pergunto e ele engole em seco sentando-se ao meu lado

- Uns dois meses – diz e nenhum soco que me deu doeu tanto como agora, não digo mais nada, não demora muito ouço uma confusão na entrada da sala de espera e Lincoln me ver – eu ainda não disse nada, mas ele vai saber.

- Diz que a minha irmã está bem Paul – Lincoln pede desesperado me abraçando sem da conta de que eu estou muito mais do que ele – o que aconteceu? Que merda aconteceu com a minha irmã? – ele insiste – por que você está com a cara desse jeito Dean? E o que vocês estavam fazendo com ela?

- Lincoln eu – começo, mas somos interrompidos por um arranhar de garganta.

- Parentes de Lilith Evans – pergunta o médico e nos confirmamos – está tudo bem com ela e o bebê, aparentemente foi somente uma queda de pressão. – A médica diz e algum paciente chegou fazendo a médica sair apressada sem nos dizer mais nada.

Lincoln está sem reação alguma tentando assimilar a notícia da gravidez da irmã, ele sorrir desacreditado e então me encara, o meu olhar culpado e ao mesmo tempo preocupado me entrega.

Não – diz descrente, mas eu afirmo – diz que essa p0rra É mentira Paul, você não fez isso – eu me levanto o encarando de frente ele segura a minha camisa com força o seu rosto está tão vermelho que tenho certeza de que é capaz de me matar agora – diz que não fez isso comigo Paul?

- Lincoln eu sou o pai – assim que eu termino de falar sinto o primeiro soco acertar a minha mandíbula, ele não para até me levar ao chão.

- Diz que você não ficou com a minha irmã seu filho da put4 – pede gritando enquanto me soca, quando eu percebo que já foi o suficiente eu o paro, Lincoln nunca teria chances comigo, porque ao contrário dele eu pratiquei luta boa parte da minha vida e ele sabe disso.

- Você também ficou com a minha – digo e ele se enfurece ainda mais tentando me enforcar, eu tenho uma reação sempre escrota de ferir quem me machuca – Lilith é apaixonada por mim e você sempre soube ou fingiu não ver, e quando eu percebi também eu não pude resistir Lincoln eu a amo, e eu tentei muito, com todas as minhas forças lutar contra isso, mas é impossível lutar contra o coração.

- Você deveria ter lutado mais – ele diz e me dar outro soco antes de Julia aparecer gritando

- Parem – pede chorando, os seguranças nos mantem separados – oque pensam que estão fazendo?

- Ele engravidou a minha irmã – diz magoado, com raiva, eu nunca tinha visto ele nesse estado, tenho noção de que a nossa amizade não vai ser mais a mesma.

- Que engraçado Lincoln olha aqui – ela aponta para a sua barriga de gravida de pelo menos seis meses – eu sou irmã dele, e advinha? você me engravidou.

- Julia, por favor – peço para ela parar, ela respira fundo tentando se manter calma, não quero que a minha irmã fique estressada, afinal ela está gravida.

- é diferente Maria Julia – diz Lincoln provavelmente pensando o mesmo que eu, o que me impedia de ficar com a minha menina, o meu melhor amigo tem lagrimas nos olhos – some Paul, eu não quero mais ver você, passe na empresa para pegar as suas coisas.

- Você não pode me afastar da vida da minha mulher e do meu filho – rosno para ele, sei que vai ficar chateado, mas eu nunca vou me afastar dela e do meu filho, pode ser instintivo mais o sentimento de posse e proteção que tomou meu ser agora me dar forças para lutar e reconquistar a minha menina, eu vou reconquistá-la.

- Sua mulher? – ele grita tentando avançar em minha direção – eu vou matar você

- Pare Lincoln por favor – minha irmã pede com a voz embargada, ela vem em minha direção e me abraça, eu a abraço de volta sabendo o que ela vai falar – por favor vá, ela não vai poder se estressar agora, eu te mando mensagens.

- é a minha mulher e o meu filho Julia – peço sentindo a minha voz embargar – eu não posso me afastar deles, não agora

- Sua mulher – Lincoln repete enojado, não sei se o meu coração bate de alegria por saber que eu vou ser pai, que eu vou ter um filho com a mulher que eu amo, ou se ele se comprime pelo afastamento do meu melhor amigo.

- Por favor, esse estresse só vai fazer mal a ela e ao bebê, irmão – pede me abraçando, mas eu a afasto, olho para o meu melhor amigo que me encara com nojo, não aguento esse olhar dele e saio, é o certo a se fazer, mas apenas por hora.

Porque eu vou lutar pela minha menina e pelo meu filho.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***