Hannah Taylor.
Me encontro aqui, olhando para o Chalé bem distante do viralejo onde o Rodrigo está morando.
Meu coração está quase querendo sair do peito.. minha mãe me obrigou ter vindo aqui pedir desculpas para ele, caso ao contrário ela tiraria tudo de mim. E eu nem sei como ela ficou sabendo onde ele morava..
Minha mãe enlouqueceu, ao ponto de ter me deixado aqui sozinha. E eu estou tentando encontrar coragem e forças para apertar essa campanhia.
Eu não fui grossa com ele como minha mãe disse.. tá, talvez eu tenha sido um pouquinho. Mais essa foi uma da forma de me defender.. eu não quero que ele pense que pode brincar comigo e que eu, apesar de não conhecer nada sobre a vida, sei que um homem como ele jamais olharia para mim de outra forma.. talvez por isso que me fez repensar e vim aqui pedir desculpas para ele e voltar para o meu quarto e chorar com a minha decepção amorosa e dizer não á todos esses sonhos ilusórios e infantis meus.
E além de um pedido de desculpas, minha mãe fez questão dela preparar um bolo para eu levar.
E o céu está todo acinzentado, anunciando que á qualquer hora pode cair aquela chuva.. por isso que eu não posso me demorar.. mais acho que até debaixo da chuva, minha mãe não aliviaria para mim.
E as vezes eu não sei o que passa na cabeça da minha mãe... ela nem liga de eu estar por acaso sozinha com um homem que diga-se de passagem, ela falou que é bem mais velho do que eu? Ao contrário parece que ela quer isso.. e eu só fico triste.. porque eu não quero no final, ter a mesma história triste que nem ela.
Decido apertar a campanhia enquanto eu respiro ainda ofegante.
E eu acho que não tem ninguém em casa.. E eu torço por isso.. mais as minhas pernas doem só de olhar para o trajeto que eu terei que fazer para voltar para a minha casa. Pois o seu chalé é bem longe de tudo e de todos e também um pouco deserto para mim.
Provalvemente minha mãe não deve acreditar em mim.. deve pensar que eu menti, mais se pelo menos eu deixasse o prato de bolo em sua porta, ela iria acreditar em mim e pensaria que de fato ei fui me "desculpar" com ele.
E eu me abaixo toda sem jeito e nervosa e coloco a bandeja de bolo em sua porta.
Porém quando a porta enorme se abre, me faz desequilibrar e o meu rosto cai nos pés dele..
E ele com seus braços grandes me levanta e meu corpo se choca com o dele..
Ele está apenas de roupão, gotas Saiem do seu cabelo.. como se ele estivesse acabado de sair de um banho.
Meu peito começa a doer e minha garganta seca fecha, ao ponto de começar a doer.
— O que uma moça decente está fazendo na casa de um homem que mora sozinho?
Ele fala rindo sarcástico e irônico e sinto meu coração pulando aqui dentro.
— A chapéuzinho vermelho errou de caminho foi?
Ele parece está se divertindo comigo.
— E-uuu.. por favor, me solta! Foi um erro ter vindo aqui.. E fique sabendo que eu fui obrigada pela a minha mãe. E eu não te peço desculpas, porque não tenho nada que me desculpar. E se o senhor fosse o meu marido eu envenenaria esse bolo horrível que a minha fez para você como pedido de "Desculpas".
E ele olha para o prato de bolo no chão da sua porta e começa a rir de forma muito gostosa e divertida e eu fico ainda mais vermelha e constrangida.. porque estou ainda em seus braços.
— E se eu fosse o seu marido Bambina, com certeza eu comeria esse bolo envenenado por ti..
Ele fala de forma tão sedutor que por um segundo eu me esqueço de tudo, ao ponto de ficar hipnotizada com os oceanos do seus olhos..
— Eu.. acho melhor ir!
Falo tentando sair dos seus braços.
— Eu não seria tão imaturo em deixar você voltar sozinha por um caminho todo deserto e perigoso. A não ser que você queira morrer! Fica aqui que eu irei te levar no meu carro.
— Se bem que a morte não seria algo ruim para mim.
— Porque você fala isso? — Você não deveria enxergar a vida de um jeito tão cinza! Você é nova e acredito que tem muitos sonhos, certos?
— Que sonhos você acha que eu tenho?
— Estudar? Viajar.. namorar ou encontrar o seu pai..
E meu rosto paralisa com essa última palavra dele.
— Pai? Eu não tenho pai.
— Não tem, mais sonha em conhecer ele um dia né?
E ele fala de uma forma séria e irredutível.
— Sim, sempre tive curiosidade em conhecer aquele que me deu a vida.. mais eu não quero falar sobre isso agora.
— Com certeza um dia ele irá te conhecer.. E eu não vejo a hora desse dia chegar.
Ele fala de forma esquisita e estranha.
— Hm.. eu não entendi. Eu acho melhor eu ir para casa logo..
— NÃO! JA DISSE, VOCÊ IRÁ FICAR AQUI ME ESPERANDO.
Me assusto quando eu vejo ele segurar os meus braços forte e gritar comigo.
E eu me encolho com medo dele.
E ele tira as suas mãos dos meus braços.
— Desculpa Hannah.. eu não queria ter apertado você desse jeito.
Ele fala com um semblante de frustração e eu nada falo.
— Eu só irei colocar uma roupa e já volto. E ele me coloca para dentro do seu chalé, pega prato de bolo com o pano de prato e tudo e depois fecha a porta. Ele coloca o bolo na mesa e logo em seguida caminha em direção às escadas.
E eu fico ainda atordoada.. meus braços estão vermelhos com o peso da suas mãos nele e eu olho para o seu chalé, que é bem enorme.. há uma chaleira com o fogo Aceso, aquecendo a casa inteira. Mais eu não espero ele voltar.. eu preciso sair daqui.
E eu saio imediatamente pela porta e de forma bem cautelosa. Ainda bem que ela está aberta e que ele não trancou.
E um estrondo muito forte de trovão anuncia em céu todo fechado e tenho certeza que irá fugir. Então eu tenho que chegar em casa rápido.. antes que eu pegue uma chuva daquelas. E geralmente quando chove, tem muitas cobras por aqui e eu morro de medo.
E eu começo a caminhar até me distanciar do Chalé.. E como eu sabia começa a cair uma chuva fraca e depois ela começa á aumentar, se tornando mais forte. Eu estou toda molhada já e com muito medo, mais continuo caminhando por uns 15 minutos.. ainda falta muito para chegar em minha casa.
Até que ouço um barulho no mato e eu paro, me estremessendo.. não tenho coragem ainda de virar para trás, estou pararilasada.. tento virar o meu rosto de forma bem devagarinha e quando eu vejo uma cobra pessoenta e com a cabeça virada para mim, meu sangue gela.. coloco as mãos na minha boca porque eu estou com muita vontade de gritar.. estou com muito medo e imóvel.. sei que se eu me movimentar ou dar qualquer passinho, serei picada por ela. Parece ser cobra venenosa.. oh meu Deus.. me ajude dessa. Eu sei que eu falei que a morte seria bom, mais olhando assim ela de tão perto, retiro o que eu disse.
Olho para a cobra, que está apenas encontrando um brecha para me atacar..
E eu fico ainda mais apavorada, e quando eu ouço a voz do Rodrigo me chamando, olho para frente, e ele está todo ensopado de agua, e ele me olha, mais parece também ficar paralisado quando vê a cobra na minha frente.
— Hannah!
— Rodrigo... não se aproxima.
E ele começa a olhar para a cobra e por um momento ele parece ficar sem reação e o seu olhar se mistura ao ponto da sua iris ficar em um tom avermelhado.
E ele nada faz e eu fico com mais medo ainda, tenho certeza que a cobra vai me picar.
— Isso faria ele sofrer..
E ele começa a falar uma coisas estranhas e eu fico ainda mais confusa.
E eu começo a me encolher e preciso sair daqui.
— Não! NÃO SE MECHA!
Ele fala gritando para mim.
E eu grito e fico com a boca aberta quando vejo ele pegar a cobra com as mãos e ele está segurando a cabeça dela.
E eu fico totalmente desequilibrada, ela pode atacar ele.. mais não ataca.
A boca da cobra está aberta e nojo me causa.
E ele vem com ela até á mim e eu fecho os meus olhos, começando a gritar para ele não fazer isso igual uma louca, lágrimas escorrem pelo o meu rosto desesperada.
— Hannah! Abre os seus olhos..
Ele fala tocando em meus ombros e quando eu abro meus olhos, ele já não está mais com a cobra nas mãos.
— A onde ela está?
— Á joguei para bem longe daqui.
— Como? Como você fez isso? Como conseguiu segurar ela sem ser picado?
E ele enxuga o meu rosto que está molhado devido a chuva e ao meu choro.
— Tudo é técnica! Se você demonstrar o seu medo para qualquer pessoa ou coisa.. já é o suficiente para elas exercerem poder e autoridade em você. E porque você está assim? Eu pensei que a morte não te assustava.
Ele fala rindo de canto.
— E não assusta.. eu só fiquei com medo pois eu nunca tinha visto uma cobra dessa na minha frente e eu pensei que ela poderia me atacar.. mais graças á você! Isso não aconteceu.. obrigada! Obrigada por ter salvado a minha vida.
E eu abraço ele de forma inesperada e o seu corpo molhado se choca ao meu e eu sinto uma carga de energia diferente no meu corpo.
Ele fica calado e parece sério, mais logo depois sinto as suas mãos nos meus cabelos molhados, me abraçando.
— Vem.. vou te tirar daqui!
Ele fala fala seco e pega as minhas mãos.
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Atualizado até capítulo 130
Comments
Ninha Arguello
Cadê a história dos delegados ?
2024-04-03
4
Denise Pantoja
CD a história da kete eo delegado
2024-03-09
1
Rosangela Beretta
oque será q esse cara
quer
2023-12-03
3