Admirando ele...

—Irmão você tem que entender que demorou demais para pedi-la em namoro—Cristopher falou.

—Eu não pedi ela em namoro antes, não só pelo fato de que eu queria ter estabilidade. Ela foi deixada no altar e eu precisava esperar passar um tempo, para assim conquistá-la e depois pedi-la que me desse uma chance—ele falou.

—Eu sei o que aconteceu, lembre-se que eu também estava lá no dia que ela foi deixada no altar, mas agora é melhor que você a esqueça já que ela casou com outro—Cristhoper falou.

—O problema é que eu já sou apaixonado por ela desde quando ela namorava o ex-noivo dela—ele falou.

—Ela é uma mulher casada, então a trate como uma e apenas mantenha distância por um tempo, para assim não acabar se machucando ainda mais. Agora eu vou dormir pois acordo cedo para abrir a cafeteria, se cuida e sinto muito irmão—Cristopher falou.

Cristian fica sentado, pega o seu celular que estava na bancada, olha para as fotos que estavam na sua galeria que ele havia tirado com a Natalia e a Liz, nos passeios que faziam, geralmente nos finais de semana e fala para si mesmo:

—Eu não posso esquecê-la Natalia.

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.

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Na manhã seguinte...

Aubrey acorda e não vê a Natalia na cama, ele levanta e vai direto para o banheiro, onde toma um banho, escova os dentes e troca de roupa, usando um terno na cor azul piscina e desce, para o café da manhã.

Ao chegar na sala de estar, vê a Natalia sentada, dando o café da manhã a Liz.

—Bom dia!—ele falou.

—Bom dia papai—Liz respondeu.

Natalia olha para Liz e surpresa ela diz:

—Liz não fale assim, o Aubrey pode não gostar que o chame de papai.

—Mamãe é casada com o papai?—a pequena Liz perguntou curiosa e sem entender.

Natalia olha para o Aubrey e responde:

—Sim, mas...

Aubrey a interrompe dizendo:

—Pode me chamar de papai, não tem problema algum.

Ele senta e a Natalia o serve.

Aubrey nota que o sabor do café da manhã dele estava diferente, o pedaço de bolo estava delcioso, o café estava exatamente como ele gosta, apesar de sua cozinheira nunca acertar o ponto, tinha omelete e um pão com queijo, presunto e bacon no prato que a Natalia o serviu, logo ele chama o seu mordomo e diz:

—Mande a cozinheira vir até aqui, por favor.

Imediatamente a funcionária que trabalhava na cozinha aparece dizendo:

—Senhor eu quero pedir desculpas por não ter feito seu café da manhã hoje.

—Não há necessidade de pedir desculpas,olha a mesa como está cheia, se não foi a senhora quem cozinhou esta manhã, quem foi?—ele perguntou curioso.

A empregada olha para Natalia, que balança a cabeça, como um sinal de que ela pode contar tudo.

—Foi a sua esposa senhor, eu cheguei logo cedo para preparar o café da manhã mas já estava tudo pronto—ela falou.

—Eu peço desculpas se o sabor não está do jeito que você costuma comer—Natalia falou.

—Está uma delícia, desse jeito a nossa cozinheira irá acabar se aposentando—ele falou.

—Por favor senhorita Natalia, deixe que eu cozinhe, eu não posso perder o meu emprego—ela falou desesperada.

—Não se preocupe senhora Lúcia, eu não irei demiti-la, não quero que a minha esposa fique apenas cozinhando para mim,tenho planos maiores e tenho pressa em termos filhos—ele falou encarando a Natalia.

Ela o olha e fica constrangida e perplexa, não esperava que ele fosse tocar nesse assunto tão rapidamente.

A cozinheira fica aliviada e diz:

—Com licença, irei para cozinha senhor.

Eles comem em silêncio e o Aubrey não sai da mesa até conseguir comer o bastante, a Natalia percebe que ele gostou do que ela preparou.

—Estão prontas?—ele perguntou.

—Sim!Só irei escovar os dentes da Liz e já desço—Natalia falou.

Ela estava prestes a levantar a Liz quando a pequena diz:

—Me leva papai.

Aubrey pega Liz em seu colo e sobe com as duas até o quarto da pequena, onde Natalia escova os dentes dela e ele fica observando as duas.

Em seguida o Aubrey desce com a vizinha em seu colo e diz:

—Esse médico é o melhor para tratamento de atrofia muscular, então devemos chegar logo lá para que ele já atenda a Liz hoje.

Os três entram no carro, o Aubrey já havia mandado o motorista instalar uma cadeirinha no carro para a Liz.

Ela apesar de ter apenas quatro anos, é uma menina  bastante inteligente, fala tudo.

O motorista leva eles três até o hospital e  cerca de meia hora depois, a recepcionista chama pelo nome da Liz, onde o Aubrey que segurava ela no colo, a leva até a sala do médico segurando a mão da Natalia.

Os três, aos olhos das pessoas que estavam ali presentes, os viam como uma família.

O médico cumprimenta o Aubrey e diz:

—Quanto tempo amigo, você está bem?

—Estou ótimo, essa é a minha esposa Natalia e a minha filha Liz, não importa quanto seja o tratamento, eu quero que você faça o melhor por minha pequena princesa.

Liz sorri para aubrey e olha para o médico em seguida.

Natalia naquele momento se sentiu atraída ao seu esposo, ela notava que ele gostava da Liz e principalmente, ver o sorriso da sua irmã, que olhava para ele, isso foi único para ela, talvez o seu esposo não fosse um homem difícil de ter ao lado dela, ao menos foi o que ela pensou ao presenciar o quanto ele demonstrava afeto a Liz.

O médico examina a Liz e depois olha os exames que a Natalia tinha levado com ela e ele diz:

—Tem um tratamento que utilizamos até os dois anos, mas como já foi utilizado até crianças de sete anos.O  nome do medicamento é o Zolgensma.

—E como é esse tratamento doutor?—Natalia perguntou.

—Ele é inserido no corpo via cateter, assim como um soro. Para a aplicação, o paciente precisa estar internado: há hospitais que exigem internação de um dia, mas aqui apenas em uma  uma hora, posso aplicar, como a aplicação é única, no dia, eu posso dar alta até no mesmo dia,assim acompanhamos a evolução da Liz— o médico falou.

Aubrey se aproxima da Natalia e segurando nas mãos dela, ele diz:

—Você pode confiar no Renato, ele é o melhor pediatra, com muitas especialidades na área e trabalha com outras crianças com atrofia muscular.

—Eu confio nele, sei que você quer o melhor para a Liz, só estou preocupada se ela vai sentir dor, ou ter alguma reação—ela falou aflita.

—Mamãe eu vou ficar bem, o papai prometeu—Liz falou.

Continua...

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