cap 14

DOMINIC

Ela tira a minha mão do seu rosto e vira para a janela. Como vou fazer ela me amar desse jeito? Eu sei que eu fui o culpado por fazê-la se afastar, mas eu quero tentar ser bom, quero tentar ser diferente por ela.

Desde o primeiro dia, ela tem sido boa comigo, e eu, na ignorância, tratei ela igual trato as outras mulheres, mas ela não me tratou igual as outras me tratam. Ela se importou comigo, me ajudou naquele momento de crise respiratória. Quero ser um bom marido, mas eu preciso que ela me ensine a ser assim, pois, nunca aprendi a ser bom com ninguém.

Quero formar uma família ao lado dessa mulher. Ela tem tudo que um homem precisa, ela tem um jeito de ser carinhosa, e mesmo não me mostrando ainda, eu sei que ela é. Ela é especial, ela é incrível, e quero mostrar para ela que eu também posso ser incrível por ela, posso ser melhor.

Mas como fazer ela me amar? Como fazer ela querer estar comigo? Quanto mais eu tento me aproximar, mais ela me empurra, não me deixa tocá-la, não quer ficar perto de mim de nenhum jeito.

Parece que até minha respiração a incomoda. Nunca tive uma mulher que se incomodasse comigo, com a minha presença, mas ela... ela é tão diferente que me faz querer ficar perto dela, enquanto ela me empurra.

Ela me esnoba, não sente o mesmo desejo que eu sinto por ela, não me quer como eu a quero.

Será que um dia ela vai me amar? Será que estarei vivo para sermos felizes? Como será nossa relação, nossa vida juntos?

São perguntas que não sei responder, não sei se chegarei vivo para ter uma vida de família com ela.

Quando chegamos em casa e eu a levo para o quarto, para o nosso quarto, porque a partir de hoje quero que ela durma aqui comigo de qualquer jeito, mesmo que não a toque. Teremos uma vida verdadeira de casados. Vou me empenhar para ela se apaixonar por mim. Ela não será a única imune a isso.

Nunca tive que fazer nada para as mulheres se apaixonarem. Ela é diferente até nisso. Eu, logo eu, precisando correr atrás dela igual um cachorrinho sem dono.

Eu a sento na cama e me agacho, fico olhando como ela é linda, perfeita. Eu me perco nos seus olhos, e parece que ela não se perde nos meus. Bufo.

Ela revira os olhos para mim, como isso irrita. Eu tentando demonstrar afeto e ela faz isso.

Mas eu preciso ensinar para ela que isso não se faz, que é falta de educação. Talvez não tenha ninguém para ensinar isso a ela.

Ela lê, arregalando os olhos de medo. Talvez não saiba como será a punição, rsrs.

Ela diz que não vai fazer de novo, mas eu tenho certeza que vai. Parece ser um hábito dela isso.

Coloco o caderno do lado e acaricio seu rosto, me aproximo e tento beijá-la novamente.

Mas ela trava a boca como na primeira vez, não vou forçá-la a abrir, mas vou seduzi-la para ela me deixar beijá-la.

Passo a língua contornando seus lábios, de uma forma sensual. Com ela, vou ser carinhoso, vou no tempo dela, e, como esperado, ela cede ao beijo. Não posso nem acreditar, ela cedeu ao beijo mesmo.

Continuo com o beijo carinhoso e a deito na cama. Ela me empurra, mas eu quero mostrar para ela que não vou machucá-la, quero que hoje seja especial para nós dois.

A beijo novamente, e ela me empurra com mais força e corre para o banheiro.

Droga!!!

Me levanto e ando de um lado para o outro, passando a mão nos meus cabelos, tentando acalmar meus nervos. De novo ela fugiu, arrgggggg.

Giro a maçaneta e vejo que ela trancou.

– Merda, Allana, que droga. Só quero tentar ser gentil com você, e você continua fugindo, mesmo eu sendo carinhoso. O que você quer, porra.

Bato na porta, sei que ela não está escutando, mas eu preciso falar para desabafar.

Eu preciso continuar, preciso mostrar o carinho como deve ser, se eu tivesse feito isso desde o princípio, ela não teria fugido e nem me odiaria agora.

Dou um chute na porta, colocando ela abaixo, e ela se encolhe com medo. Mas vou mostrar que posso ser diferente por ela, então a pego pelo braço e trago ela novamente para a cama.

Tiro toda minha roupa. E ela diz que não vai me perdoar se eu a machucar de novo.

– Não vou machucá-la, vou dar a sua primeira vez como deveria ter sido.

E a levo para cima prendendo ela, só para ela não fugir.

E dou beijo no seu corpo inteiro, do pescoço até sua intimidade, e ali dou o meu melhor, até ela gozar na minha boca.

Ela está ofegante, está curtindo.

Escrevo no papel, lhe dando os parabéns, e se eu posso continuar.

E a resposta dela é não.

Não???

Como assim? Depois de tudo que eu fiz, ela ainda me diz não?

Não a fiz gozar? Agora é a minha vez.

Desta vez não estou bêbado, e sei que ela está lubrificada o suficiente para a penetração. Levo meu päu até a sua intimidade, e ela se debate, mas eu consigo encontrar sua entrada, e aos poucos vou entrando nela.

Sinto suas paredes vaginais me apertando, agora sinto tudo perfeitamente. Quando chego ao fundo, fico ali um tempo para ela se acostumar.

Ela ainda se debate, mas desta vez ela não chora, somente me olha com raiva.

Puxo meu corpo para trás e vou entrando e saindo, lentamente, sentindo sua intimidade se abrir e se fechar quando eu entro e saio.

Acelero um pouco os movimentos, e escuto ela dar uns leves gemidos.

Sei que ela está curtindo, igual a mim, só não quer admitir.

Acelero mais um pouco, e agora está mais gostoso ainda. Não estou sendo selvagem do jeito que eu gosto, mas por ela eu faço isso.

Me debruço sobre o seu corpo, procurando sua boca para beijar, mas ela vira o rosto, e eu encosto minha testa na dela.

Fico nesse movimento até sentir o corpo dela tremer. Ela está tendo outro orgasmo, e acelero mais um pouco. Como se me sugasse, gozo dentro dela, de uma forma espetacular.

– Já pode sair de cima de mim.

Ela fala cheia de raiva.

Merda de mulher complicada, vai se ferrar. Quem manda sou eu, e não ela.

A olho com raiva pelas suas palavras, saio de dentro dela e a viro de quatro. Eu, sendo carinhoso, ela continua estúpida. Então vamos para a estupidez.

Só miro meu päu na sua b0ceta e invado de uma vez, fazendo seu corpo ir para frente. A puxo de volta e começo as estocadas, do jeito que eu gosto.

Do jeito que deixa as mulheres malucas, pedindo mais.

E ela começa a gemer abafado, com seu rosto colado no travesseiro.

Quero ouvi-la gritar.

Puxo seu cabelo, tira do seu rosto do travesseiro, e ela morde os lábios só para não gemer.

– Sei que você está gostando, sua b0ceta está contraindo no meu päu. Então grita para mim.

Mordo sua orelha, e ela não se aguenta, se desmanchando novamente no meu päu.

E novamente me suga, fazendo nossos gözos se misturarem dentro dela.

Ela se deita jogando o corpo para baixo, eu me sinto aliviado, satisfeito, como há tempos eu não me sentia.

Me debruço em cima dela e solto suas mãos, e antes de me levantar, dou um beijo no seu pescoço a chamando de gostosa.

Vou para o banheiro tomar um banho. Mas quando eu saio do banheiro, ela já não está mais no quarto.

Bufo de raiva, escrevo alguns bilhetes e vou atrás dela. De ter ela dormindo comigo todas as noites, eu não abro mão.

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