ALLANA,
Olho para ele e meu coração gela na hora. Como esse demônio me achou aqui? Eu tenho que fugir, tenho que me livrar dele de novo, senão, adeus liberdade para sempre.
Mas também fui burra, ao invés de ir para longe, fiquei pelas redondezas do farol. Assim, ficou até fácil para ele me achar e querer me levar de volta para sua prisão domiciliar.
Com certeza, está me caçando o dia todo, e agora que me achou, estou ferrada.
Esse cara tem pacto com o diabo, só pode ser. Não tem outra explicação. Tenho que dar um jeito de fugir de novo. Não posso deixar ele sair com essa vitória de me levar de novo para aquela mansão.
Ele olha para o cara e vai pra cima dele, e quando eu vejo ele socando o homem, eu não espero mais nada. É a minha chance de fugir. Vai que ele vem me bater também depois de eu ter fugido da casa dele. Não duvido nada desse cara, ele tem se mostrando cada vez mais louco a cada dia.
Me levanto e saio correndo, sem olhar para onde estou indo, só corro. Corro até tropeçar e cair, que saco, nem pra fugir dele correndo eu presto.
Ah, derrota dessa minha vida, vou ser azarada assim na casa de Judas Allana, bixa burra. Agora, estou ferrada mesmo, já que não há como fugir.
Meu Deus, me ajude para que esse não seja o meu fim, pois sinto que dessa vez eu morro.
Eu olho para ele se aproximando, e meu coração até gela. Como eu caí, ele para de correr e vem caminhando, igual uma fera para pegar sua presa.
Ele pega no meu braço, me levanta e sai me puxando. Tento me soltar, mas o satã é mais forte que eu.
— Me solta, seu monstro, eu não vou com você a lugar nenhum.
Ele me joga no carro e entra sentando do meu lado e fecha a porta. Vou me afastando para bem longe dele, me encolho encostada na porta, será que está desgraçada? Se tiver, eu volto a fugir, pois não quero nem mesmo respirar o ar que ele respira.
Levo minha mão até a fechadura, mas não abre, que merda, vou ter que aceitar essa vida.
O motorista entra e eu começo a chorar, não consegui fugir dele, e agora ele vai me machucar de novo por eu ter fugido. O bom foi saber que o motorista está vivo.
Eu deveria ter pegado o dinheiro e ter ido para outra cidade, ou outro país... Outro país não, o dinheiro não dava.
Do nada, sinto seu corpo próximo do meu, e olho para ele, está estranho, seus olhos não transmitem raiva. Ele levanta a mão e eu penso que ele vai me bater, mas não, ele limpa minhas lágrimas e faz um carinho no meu rosto.
Não estou gostando, parece que ele está amaciando a carne para comer depois que assar.
Devagar, tiro a mão dele do meu rosto, e viro novamente para a janela. Com certeza ficarei presa naquela casa, minha fuga falida só prestou para me despedir do Marcelo, da Bia e do Noah. Nunca mais vou vê-los de novo.
O carro chega na casa, e sei que nunca mais verei as ruas, pelo menos não sozinha.
Mas, não vou desistir de lutar para ser livre. Qualquer vacilo que ele der, eu escapo.
Vou começar a juntar dinheiro, vou guardar o que eu puder, mesmo que seja debaixo do colchão. Assim, quero ver se ele vai me achar na próxima vez.
Ele desce do carro, e me puxa para sair junto.
Eu já nem ligo mais, sei que vai ser pior se eu tentar qualquer coisa.
Ele me leva direto para o quarto dele, e me senta na cama. Ele se agacha na minha frente e fica me olhando.
Será que ele está pensando que eu sei ler mentes???
Reviro meus olhos com esse pensamento, e ele fecha a cara dele, se levanta e escreve em um papel e me entrega.
" Essa é a terceira vez que você revira os olhos para mim. Da próxima, vou te punir pela sua falta de educação."
Eu congelo de medo, que punição ele está falando?
– Desculpa, não farei novamente.
Ele tira o papel do meu colo e coloca do lado em cima da cama, alisa meu rosto com carinho e vem me dar um beijo.
Não abro a boca, e ele passa a língua ao redor dos meus lábios, e acabo cedendo abrindo a boca, e o beijo acontece.
Tão calmo, tão gentil, ele empurra meu corpo para a cama, se deitando sobre mim.
A gente não pode dar a mão que já quer logo o braço inteiro, empurro ele de cima de mim, saindo do beijo, ele acaricia meu rosto, e volta a me beijar.
Acho que ele pensa que sou um cachorrinho, que vou abanar o rabo só com um carinho depois de ter chutado a minha bunda.
Empurro ele de novo com mais força dessa vez, e me levanto, ele segura no meu braço, e eu puxo, e com a outra mão empurro a mão dele, e vou correndo pro banheiro, tranco a porta e me afasto.
Vou até a janela do banheiro e vejo se dá pra pular ali, mas se a janela do quarto é alta, imagina essa do banheiro???
Droga, ando de um lado pro outro, até ver a porta ser quebrada, e do outro lado, um homem raivoso com os cabelos todo bagunçado.
Ele vem pra cima de mim, e eu já corro, fico encolhida na parede, mais isso não impediu de me puxar novamente pelo braço e me levar para a cama.
Ele me joga de uma vez, e começa a tirar a roupa.
– Por favor, não faz isso de novo, se fizer eu não vou nunca mais te perdoar.
Ele só sorri e fala alguma coisa, não ligando pras minhas súplicas. Ele fica totalmente pelado, e vem pra cima de mim me levando até a cabeceira da cama e amarrando as minhas mãos ali em cima.
Eu me debato e empurro ele com os pés, e o demônio só sabe sorrir. Ele vem pra cima de mim, abrindo as minhas pernas e me beija no pescoço, e rasga a minha camiseta e o meu sutiã.
Ele beija meus seios, de um jeito, que sinto minha intimidade latejar, meu corpo não pode me trair desse jeito. Ele continua descendo os beijos e para em cima do meu umbigo.
Desce minhas calças, e eu luto pra elas não saírem do meu corpo, o que é em vão, cruzo minhas pernas, e ele as abre dando apertando nas minhas coxas, e abrindo elas se colocando no meio novamente.
Volta a beijar meu umbigo, e desce levantando as minhas pernas, e dá beijos na minha coxa e vai subindo, até chegar na minha intimidade.
E quando ele chega ali, meu corpo me trai por completo, ele faz tantas coisas com sua língua ali, que eu mordo meus lábios pra não demonstrar o quanto meu corpo está gostando disso.
Ele beija, lambe, suga, passa os dedos, de cima a baixo e enfia na minha intimidade, que escorrega facilmente por estar toda molhada.
Enquanto ele suga meu clitóris, seus dedos lá dentro entram e saem, não rápido, mas de um jeito até gostoso. Aliás, gostoso pra caramba.
Sinto uma coisa estranha no meu corpo, uma sensação que nunca senti na vida, meu coração palpita rápido, minha respiração fica querendo falhar, meu corpo inteiro entra em combustão, enquanto ele continua a me sugar.
Até que sinto meu corpo inteiro tremer, minha intimidade latejar na sua boca, até passar essa sensação e ele dar uma última chupada e lambida. Ele pega o papel e escreve, vira me mostrando para eu ler:
" Parabéns pelo seu primeiro orgasmo. Posso continuar???"
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Atualizado até capítulo 81
Comments
Neca Lopes
poderia conquistar ela primeiro, mais um estrupo
2025-03-20
1
Nilza Carvalho Bastos
parei de ler só violência contra mulher isso é horrível
2025-03-09
1
Marinheiro
kkkk
2025-03-10
0