DOMINIC
Acordo de manhã com uma puta dor de cabeça, olho para o lado e não vejo a Allana na cama toda encolhida. Com muito esforço, levanto-me e olho para a cama, vejo sangue no lençol. Ela era virgem, e eu nem percebi isso, estava tomado pelo álcool.
Passo a mão nos cabelos agoniado. Merda, espero não ter sido bruto demais com ela, mas um dia ou outro isso ia acontecer. Ela é minha esposa e será para sempre, mesmo que ela não queira.
Já está presa a mim, já é minha, e mesmo que ela queira fugir, a trarei de volta quantas vezes forem preciso. Nossa primeira relação eu estava bêbado, não senti muita coisa do que fizemos ali, então eu a quero de novo. Quero ela, mas eu queria saber como é fazer sexo com uma virgem.
Ela foi a primeira virgem que eu transei, e fico até surpreso. Quem nos dias de hoje se guarda tanto tempo? E para quê? Será que ela tinha um namorado e estava se guardando para ele?
Bom, se tinha, já era. Não tem mais porque agora ela é minha mulher, e minhas coisas eu não divido com ninguém, nem mesmo com familiares.
Tive sorte de ela não ser queira na família, assim, ninguém vem atrás dela,né nem ela vai querer fugir para lá, já que não tinha um lar.
Eu me levanto indo para o banho para tirar a ressaca do corpo, e as lembranças da noite anterior vêm à minha mente aos poucos. Encosto a mão na parede e abaixo a cabeça. Cada lembrança é como uma martelada, coisa que eu não deveria me importar tanto. Não sei porque estou me importando agora.
Merda, pior é que ela vai me odiar para o resto da vida. Uma virgem sempre idealiza sua primeira vez com um príncipe, coisa que eu não sou. Mas também não era para eu ter bebido tanto.
Era para ter sido mais carinhoso com ela, pelo menos em sua primeira vez. Eu deveria ter ido com calma. Mas já foi, foi do jeito que tinha que ser. Não vou ficar me lamentando agora pelo leite derramado.
Termino meu banho, enrolo a toalha na minha cintura e vou escovar meus dentes, pois o gosto da bebida ainda está presente.
Acho que essa escova está na hora de trocar, jogo fora e pego a outra, e o gosto ruim continua. Acho que deve ser da bebida, não é possível. Tenho que parar com isso de beber até me descontrolar.
Escovo os dentes e depois a jogo fora junto com a outra. O gosto ruim fica na boca, e então faço gargarejo com o enxaguante bucal, o que melhora muito.
Vou levá-la para passear como forma de me redimir. Vou comprar roupas e tudo que uma mulher importante precisa, da melhor qualidade.
Mas antes, preciso encontrá-la. A primeira porta ao lado, a vejo dormindo de bunda para cima e com a minha camiseta, a que eu mais gosto, deliciosa.
Pelo menos temos os mesmos gostos.
Como não adianta chamá-la, vou ter que balançá-la, e quando ela me vê, se levanta e se afasta com medo de mim.
Que porcaria de sentimento é esse que está me fazendo me sentir culpado?
Nunca senti isso com mulher nenhuma, era só o que me faltava.
Escrevo no papel e entrego para ela. Ela pega o papel com medo e só confirma com a cabeça.
Eu saio do quarto e volto para o nosso, e ela entra. Quando a vejo, me perco na sua beleza. Ela tem uns traços tão delicados de uma menina mulher. Não é aquelas mulheres artificiais com peitos e bundas fartas. Ela é toda sob medida.
Ela passa por mim levando a roupa dela para o banheiro. Não fala nada comigo. Queria ao menos ouvir a sua doce voz.
Vou respeitar a privacidade dela e desço para tomar café, mas a espero, fico só bicando a xícara até ela vir.
Mas antes de ela aparecer, lá vem a Maria.
– Como foi a noite de núpcias?
– Perfeita como tinha que ser. — Digo sem demonstrar nenhuma reação.
– Nossa, que contagiante rsrs.
Escuto os passos e lá vem ela com a roupa que a tirei da rua. Pelo menos está lavada e limpa.
Ela se senta longe de mim. Quero ela perto e balanço a mão para ela me olhar, mas ela não vê. Da próxima vez, vou mandar tirar todas as outras cadeiras para ela se sentar perto de mim.
Terminamos o café e já a levo para o carro para irmos comprar as roupas dela.
Entro no carro, e quando estou colocando o cinto, ela se senta atrás.
– Tá brincando, né? Era só o que faltava eu ser seu motorista.
Desço do carro e chamo o motorista e mando ele nos levar, já que ela quer motorista particular, então vamos mandar quem é pago para isso.
Me sento ao lado dela, que me olha e revira os olhos. Odeio quando reviram os olhos para mim. Isso demonstra falta de respeito, que eu não tenho valor nenhum, e isso é irritante.
Chegamos na loja, e as vendedoras já vêm sorrindo para mim, fingindo não ver a Allana aqui comigo.
– O que deseja, Dom? — Uma delas pergunta toda oferecida.
Mordo os lábios, mas vou me segurar dessa vez.
– Compre roupas para a minha esposa. Quero só as exclusivas para ela.
– Tudo bem, vem comigo.
Puxo a Allana, que fica com os olhos arregalados com a loja.
Pelo menos consegui a impressionar.
As vendedoras começam a trazer as roupas, e eu mesmo vou escolhendo uma por uma, escolho uma para ela usar hoje para tirar esse trapo velho que ela está vestindo.
Ela fica linda, e quando vai trocar, a puxo. Quero ela assim. Desse jeito, ninguém vai esnobar ela novamente.
E dito e feito, nas outras lojas, ela já foi atendida melhor, já deram mais atenção a ela.
Depois a levei para comprar os cosméticos que as mulheres gostam. Vou direto na minha loja e escolho tudo que gosto para ela usar.
Depois de tudo comprado, a levo para almoçar, e nós sentamos à mesa um de frente para o outro.
Vejo o menu e já sei o que vou escolher para nós dois. Até que olho para ela, e ela olha para o lado, e olha para mim.
Viro a cabeça para onde ela estava olhando, e me deparo com dois homens na mesa ao lado, que estão de olho nela.
Não acredito que estão flertando com a minha mulher.
Olho para ela novamente e só vejo ela de cabeça baixa, jogando o cabelo para o lado.
Ela está sensualizando para esses dois caras? Na minha frente?
Ela é corajosa demais, e muito burra também.
Me levanto na força do ódio, derrubando a mesa. A pego pelo braço e a puxo, saindo do restaurante.
Praticamente a jogo dentro do carro e entro, mandando o motorista nos levar de volta para casa.
– Não vai mais ter almoço romântico, vai comer em casa mesmo, para deixar de ser safada. Acredita, John? Estava paquerando dois caras na minha frente.
Falo com o motorista, e ele, como sempre, um bom ouvinte, não fala nada. Parece que é mudo, um mudo e uma surda dentro do carro.
E para completar, um corno também.
Chegamos em casa, e posso ver o medo em seus olhos ao sair puxando ela para dentro.
Levo direto para a mesa de jantar, e a sento ao meu lado, me sentando na minha cadeira.
Ela fica estática, ofegante pelo medo, e eu ofegante pela raiva que estou sentindo dela nesse momento. Vai aprender que comigo não se brinca, nem que para isso, eu tenho que ser o pior homem do mundo, mas que ela vai entrar na linha, ah isso vai.
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Atualizado até capítulo 81
Comments
Ana Paula Muzitano Santos
O final feliz dessa história é esse homem ser preso por estupro, sequestro, cárcere privado, agressão, com o agravante da vítima ser deficiente auditiva. Em resumo: um mostro.
2025-04-01
1
£vinha
Nem a morte faz esse filhote de cruz credo melhorar
2025-03-01
3
Flor De Liz Soares Souza
hummm amostradinha mas que audácia bem na minha cara,vou logo fazer sua passagem
2025-03-27
0