cap 5

ALLANA

Depois que ele me beijou à força, eu mordi, mordi mesmo, para deixar de ser abusado e atrevido. Aí ele levanta a mão para me bater, e eu me encolho com medo. Uma pancada dele, e eu me desmonto inteira.

Ele me olha com tanta raiva que meu coração até dispara de medo. Se ele me bater, eu me despedaço inteira, já que suas mãos são maiores que meu rosto.

Mas não baixo minha cabeça; vou mostrar que, mesmo com medo, ele não vai me controlar, não vai vir aqui, passar a mão, fazer carinho, e eu já vou me derreter.

Ele sai do quarto colocando a mão na boca. O estrago foi grande, senti até o gosto de sangue na minha boca. Delícia, acho que sou vampira, pois gostei disso.

Pego o papel que ele me deu e releio. Ele só pode ser doido achando que vou me casar assim. Vou dizer um "Não" tão grande que ele vai passar vergonha, e eu ainda vou rir da sua cara pra deixar de ser besta.

Eu me sento na cama e começo a chorar. Essa não é a vida que escolhi pra mim. Não quero ficar presa aqui. Fugi da casa dos meus tios para cair numa casa de um louco, porque é isso que ele parece ser: um louco, que talvez tenha fugido do hospício.

Eu choro até cair no sono e acordo com uma mulher me balançando forte. Abro os olhos e vejo um monte de gente entrar e já vim me puxando e me levantando da cama, e começam a me arrumar para esse maldito casamento.

Não tenho vontade de nada. Elas movimentam as bocas como se falassem comigo, mas eu não presto atenção nem mesmo me esforço para ler.

Apesar de que posso dizer um "não" bem grande na frente dos convidados dele. Vai ser tão gratificante ver a cara de pastel que ele vai fazer.

Depois de toda produzida, um homem entra no meu quarto e me leva até o jardim da casa.

Lá tem um arco de flores, e o meu "futuro marido" está lá me esperando, sorrindo, como se esse fosse um casamento de dois apaixonados.

Seguimos até ele, e ele continua sorrindo, mas agora percebo que é um sorriso falso. Mas não vou me prestar a isso. Meu sorriso não vai ter.

Ele me entrega um papel para eu ler.

-- Melhor colocar um sorriso nesse rosto, antes que eu coloque dois grampos na sua bochecha, puxando seus lábios para um sorriso.

Na mesma hora, dou um sorriso tão falso quanto o dele.

Um tempo depois, o padre mexe a boca, ele de repente olha pra mim e sorri e diz sim. Eu olho pro padre e percebo que ele está fazendo a pergunta se quer casar ou não.

Na hora, ele aperta minha mão bem forte, e eu só digo sim pela dor, e ele desaperta.

Maldito, que ódio.

Seguimos para festa, e ele pega uma taça de bebida e começa a beber. Ele vem me dar uma, e eu recuso.

Ele bufa e continua com a mão estendida.

Eu acabo pegando, só coloco na ponta da língua e não gosto, é amargo, horrível.

Mas fico com ela na mão pra não arrumar confusão, e finjo estar bebendo, e quando ele se distrai, jogo um pouco pra trás.

Ele vai cumprimentando todo mundo e me apresentando, a pessoa só toca na minha mão e sorri, pessoas que nunca vi na vida.

Seguimos cumprimentando todos, até que ele nos senta em umas cadeiras. E ficamos ali por um tempo, parecendo o rei e a rainha do Egito.

Olho pra ele e vejo o quanto ele está entediado, igual a mim.

Ele manda eu esperar aqui com a mão e se levanta. Vai até próximo de uma das convidadas, e sobem pro quarto.

Isso me deixa curiosa, onde será que foram?

Demora bastante pra eles voltarem, ele desce primeiro, e depois de um tempo a mulher desce. Tentando arrumar os cabelos dela, que parece uma espiga de milho, todo desgovernado.

Olho pra ele, e vejo que seus lábios estão borrados de batom.

Ele nem me olha, fica olhando pra frente. Ele beijou ela, não acredito que me traiu bem no dia do nosso casamento.

Ele se levanta, mas dessa vez vai até o banheiro sozinho.

Eu estou com fome, me levanto pra pegar alguma coisa pra comer, e a loira que subiu com ele se aproxima.

Eu só a olho de relance, e volto a colocar meu pratinho, e saio de perto dela indo de volta pra minha cadeira.

Não demora um minuto ele volta, parece que está cansado, ele olha pra mim e dá um sorriso fraco.

Volto minha atenção pros salgados e volto a comer.

Ele ainda rouba alguns salgados do meu prato.

Aos poucos o povo vai indo embora, ficando poucas pessoas ali, ele não para de beber nem um minuto.

Até que então ele pega na minha mão e me levanta, e me guia pra irmos pro quarto.

Não sei se ele está me levando ou eu levando ele. O cara tá bêbado.

Ele me leva novamente ao quarto que me deixou presa, me senta na cama e faz sinal pra mim esperar.

Ele demora um pouco e sai do banheiro de cabelo molhado, somente de toalha amarrada na cintura.

Ele vem pra cima de mim em passos lentos, e eu me afasto subindo na cama, e quando vou passar pro outro lado, ele me puxa de volta me arrastando pra debaixo dele.

Eu tento me soltar me remexendo inteira, e quando sinto uma coisa dura no meio das minhas pernas, me apavoro mais.

Ele pega meus braços e prende em cima da minha cabeça com uma mão, e com a outra alisa meu corpo.

Puxo meu braço e consigo soltar uma das mãos, e ele me puxa me virando de costas pra ele, e se deita sobre mim, e sinto seu membro bem na minha bunda.

Volto a me debater e ele pega a frente do travesseiro e amarra minhas mãos nas minhas costas, e passa a mãos pelo meu corpo.

ALLANA

- Não faz isso, por favor.

Ele só alisa meu corpo, de baixo pra cima, e abre minhas pernas ficando entre elas. Eu tento sair de seu agarre, e ele puxa meu corpo de volta.

Coloca a mão na minha intimidade e começa a alisar, eu fecho os olhos com medo, ele não pode fazer isso comigo.

Sinto uma coisa quente na minha intimidade, e quando eu olho, ele está com a boca nela, deixando ela toda molhada com a sua baba.

Eu fecho as pernas e ele abre com as duas mãos, sinto uma coisa estranha no meu corpo, uma sensação até boa, mas o medo me corroe por inteira.

Ele se levanta, e sinto ele passar alguma coisa de cima pra baixo, e em seguida sinto uma pressão na minha intimidade, seguido de uma dor indecifrável, até sentir sua virilha na minha bunda.

Ele fica parado e sinto o ar da sua respiração no meu ouvido.

Eu começo a chorar, a soluçar, e ele se retira de dentro de mim, e volta a colocar dentro, só que dessa vez entrou de uma vez.

Ele fica bombando, fazendo nossos corpos se chocarem, parecendo que está me batendo com sua virilha, e a dor é de matar.

Do nada ele diminui as estocadas, ficando mais lento, e para lá no fundo, pressionando bem, e sinto uma coisa quente dentro da minha intimidade, ele ainda fica um pouco parado, enquanto eu estou chorando e soluçando.

Ele desamarra minhas mãos e se levanta, se deita do meu lado pelado mesmo, olho pra ele que já fecha os olhos virando o rosto pro outro lado, e dormindo de barriga pra cima.

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Comments

Birrenta Figueiredo

Birrenta Figueiredo

Gente não entendo pq mulheres tende a romantizar um estrupo. Ai depois diz q o cara estava bêbado, q não queria ter feito aquilo e tal... Isso só mostra q ele não tem caráter, por mais q seja uma estória, acho extremamente desnecessário romantizar uma ato tão abominável, aí fico me perguntando: vocês acham q uma mulher q foi violentada dessa forma, algum dia vai se apaixonar por esse mostro? Me admira uma mulher escrever uma barbaridade desse e ainda fazer ele se apaixonar por ele. Eu te pergunto autora, se vc já falou ou leu algum depoimento de uma vítima de estrupo? Tenho certeza q a mulher q foi violada dessa forma, tem ódio mortal de quem a violou, vc não faz ideia do que é ter seu corpo violado, não faz ideia de quantas mulheres tiram a própria vida, por se sentirem como um lixo. Em vez de escrever esses abusos, deveria ter mais empatia com mulheres q passa por isso... deveria informar e não romantizar, por mais q seja uma estória é extremamente desagradável.

2025-04-02

0

Nilza Carvalho Bastos

Nilza Carvalho Bastos

um estrupo a uma menina que nem gritar pode, e triste uma mulher escrito este tipo de história e depois ainda colocar ela apaixonada por este estrupador que nojo

2025-03-09

9

Izabelle Black

Izabelle Black

Sinceramente perdi a vontade de lê, até porque se continuar dessa forma, no fim ela perdoa ele e serão felizes para sempre, então não curto estorias assim.

2025-03-29

0

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