cap 4

DOMINIC,

Aqui dentro desta maldita ambulância, fecho meus olhos e começo a pensar em um plano para este casamento acontecer. Escolhi ela desde o primeiro momento, desde a hora que vi a sua foto, e assim vou fazer; ela será minha esposa e já está decidido. Pois quando eu quero uma coisa, eu a tenho, independentemente de como seja o jeito, mas eu tenho.

Se for para eu morrer e deixar minha herança para meu tio, eu prefiro me casar com alguma mulher e entregar a ela toda minha fortuna. Pois como eu disse, odeio sangue sugas, e meu tio é desse jeito. Ele só pensa na porcaria do dinheiro, não pensa que eu estou precisando de alguma coisa. Nunca pergunta meu estado de saúde, só pergunta quando vou aumentar a sua pensão, já que eu ajudo eles todo mês. E eu só faço isso pelo meu pai, que era irmão desse carrasco desse sangue suga. Se não fosse isso, não daria absolutamente nada.

Sinto suas mãos me soltando, e quando eu abro os olhos, já estou dentro do maldito hospital. Fico irritado com isso; um marmanjo do meu tamanho, todo debilitado por um órgão mal feito.

Minha saturação está muito baixa. Eles então aplicam logo o medicamento na veia e já me dão a inalação, levando-me para ficar em observação em um quarto isolado. Apesar de que prefiro ficar sozinho mesmo, não gosto de bajuladores.

Uma médica entra e conversa comigo.

– Senhor, pode me dizer seu nome para que eu possa fazer a sua ficha? Perguntei para sua acompanhante, mas ela disse que não te conhece. E para que possamos continuar o tratamento, preciso que se identifique.

Preciso enganar essa médica, ou ela vai soltar a Allana, e eu não vou deixar ela escapar; eu quero ela, e ela será só minha.

– Ela é minha noiva, doutora. Ela é surda, sofreu um acidente, e a memória dela vai e volta por causa da pancada que levou na cabeça. Mas pode trazer ela aqui; se deixar ela sozinha, ela vai se perder na rua. E meu nome é Dominic Bernardes.

Ela apenas balança a cabeça e sai do quarto, e eu fico de olho na porta, esperando ela voltar.

E espero que ela traga a Allana para cá, ou eu saio dessa cama para ir eu mesmo atrás dessa maloqueira.

Mas nem precisei levantar, ela trouxe a Allana com ela, e minha surpresa é grande, pois achei que ela ia bater o pé dizendo que não me conhece.

– Ela disse que é moradora de rua, senhor Bernardes, e quase jurou que não te conhece. — a doutora fala com uma certa angústia nas palavras.

– Ela fala isso mesmo, doutora. Mas ela não é moradora de rua, não; ela é minha noiva. Não diria isso se ela não fosse, não é? Acha que eu me sujeitaria a uma mentira dessa?

Allana diz que vai embora, mas não posso deixar.

– Doutora, não a deixe ir, se não eu posso não achar ela depois, e vai dar problemas, pois ela pode até desmaiar por causa da dor de cabeça que ela sempre sente.

A médica barra ela, e a chamo para perto de mim; a médica a deixa sentada na poltrona.

– Vou deixar um segurança na porta para ela não sair. Qualquer coisa, você aperta o botão, e eu venho ou mando alguém vir, está bom.

– Muito obrigado, doutora, mas acho que ela vai ficar sentadinha agora. Obrigado.

Ela sorri e sai do quarto.

Eu fico olhando para ela; ela é até bonita. Qualquer um se apaixonaria facilmente se ela se arrumasse, mas parece uma maloqueira. Ela vai ser a esposa perfeita.

Não vou precisar esconder nada, já que ela não escuta nada; vou poder continuar minhas aventuras com as belas mulheres da vida.

Percebo que ela está entediada aqui, mas deve ser horrível ela nem poder conversar; não teria um bom diálogo com ninguém.

Como será que as pessoas falam com ela?

As horas se passam, e eu já estou muito melhor; minha saturação subiu para 98, e estou de alta.

Pego na mão dela e a levo para o meu carro; ela diz que estou agradecido. Ela não imagina o quanto, nem sonha no que vai se tornar amanhã. Ela passa por mim, e eu a coloco dentro do carro, e aperto o botão de segurança para criança; assim, a porta só se abre por fora.

Ela bate na janela querendo sair, mas quem vai acreditar nela?

Sigo o caminho para minha casa; já vou levá-la para lá, e me caso amanhã.

Chego em casa e desço do carro; posso ver o medo em seus olhos, mas não vou me abalar com isso. Puxo ela e a levo até a escada, onde ela empaca, e só tem um jeito de levá-la: jogando no meu ombro.

Jogo ela na cama, e seu olhar se mistura em medo e ódio de mim. Acho que uma parte dela está tentando me intimidar; coitada.

Deixo ela no quarto e saio, trancando a porta.

- Mariaa, oh Maria - chamo a empregada para deixar tudo pronto para o casamento amanhã.

– É ela com quem o senhor vai se casar?

– Sim, é ela. Então, deixe tudo pronto, ou eu arrumo outra que faça.

– Mas e eu, Dom? Eu pensei que eu seria a sua esposa.

Ela é gostosa, mas é chata pra caramba.

– Você vai continuar me satisfazendo, e isso é tudo. Agora, anda, vai preparar tudo logo.

Ela sai batendo o pé igual a uma menina mimada.

Vou para o meu escritório; preciso convidar apenas algumas pessoas mais próximas, não vai ser uma festa grande. Convido algumas, e elas mesmas vão fazer o favor de espalhar para o resto do mundo que eu casei.

Compro tudo e mando entregar amanhã cedo na minha casa.

Mas agora chega a melhor hora, a hora que vou avisar a minha querida noivinha do nosso casamento; quero só ver a cara dela, vai negar com certeza, mas eu não estou nem aí, não estou pedindo nada.

Ela tem que entender que aqui sou eu que mando, e quando eu quero uma coisa, eu tenho, atropelo o que for para conseguir, mas consigo.

Subo as escadas e vou direto para o quarto.

Já entro direto, até porque não vai adiantar nada eu bater rsrs.

Ela está olhando para a janela, e eu me aproximo a tocando, e quando ela se vira, lhe entrego o papel.

Ela lê e já começa a balançar a cabeça.

– Tá maluco é, nunca que vou me casar com você.

– Vai sim, boneca, ops rsrs, desculpa.

Escrevo novamente no papel e entrego para ela.

-- Não estou pedindo, estou lhe informando.

– Enfia essa informação no seu... No seu nariz, babaca.

Ela vem para cima de mim e começa a me bater no meu peito; eu seguro seus punhos, não porque está doendo, mas porque ela tem que ficar mais calma.

Puxo ela com tudo para mais perto, e me perco na beleza do seu rosto, ela tão pertinho assim posso ver seus traços delicados, seus lábios entre abertos e muito chamativos.

Solto um de seus braços e grudo na nuca dela, puxando seu rosto para perto do meu e beijo seus lábios.

Ela trava a boca, não me permitindo que a beije; então, puxo seu cabelo com mais força, a fazendo abrir a boca, e invado com a minha língua, explorando cada parte dessa boca deliciosa.

Até que ela morde a minha língua, e eu começo a resmungar para ela largar, mas posso ver o prazer dela em me morder.

Puxo os cabelos dela com mais força, e ela faz uma careta de dor e solta minha língua.

– Cachorra maldita.

Minha língua até sangrou; olho para ela com raiva, e mais uma vez seus olhos me transmitem raiva e medo.

– Você não sabe o que te espera, sua maldita.

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Comments

Fátima Elizabeth

Fátima Elizabeth

nossa tadinha surda esse sujeito vai fazer ela passar por isso ,tendo uma mulher que pega dentro de casa 🤬

2025-03-20

0

Vera Lucia Ribeiro De Carvalho

Vera Lucia Ribeiro De Carvalho

kakkkkk bem feito, só não arranca pedaço pq mais tarde vai fazer muita falta

2025-02-27

1

Vera Lucia Ribeiro De Carvalho

Vera Lucia Ribeiro De Carvalho

isso que dá ajudar gente safada, nem conversou com ela

2025-02-27

0

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