capítulo 2

DOMINIC

Eu me chamo Dominic Bernardes, tenho 28 anos e sou dono de uma rede de empresas de cosméticos mundialmente conhecida. Atualmente, estou nos Estados Unidos, em Nova York, para tratar de uma doença respiratória grave.

Eu nasci com problemas respiratórios, quando era pequeno, vivia mais dentro de um hospital do que em casa, o que me deixava sempre de mau humor, e fui crescendo exatamente desse jeito, mal-humorado. E não ligo se gostam ou não de mim, quero que todo mundo se que ache ruim, se foda.

Fui crescendo, e os problemas também aumentaram. Mesmo tomando os medicamentos, muitas vezes a falta de ar é tão forte que preciso recorrer ao hospital e ficar internado por dias naquela prisão.

Isso é bastante irritante, pois sou jovem ainda e tenho uma vida muito promissora. Não posso me dar ao luxo de ficar internado em um hospital, pois tenho várias empresas para comandar. Mesmo com sócios e vice-presidentes, eu tenho que me desdobrar, já que a maioria das coisas sou eu quem resolve. Há documentos que só eu posso assinar.

Faço alguns exercícios físicos, principalmente academia leve. Meu médico disse que isso ajuda, e tem realmente me ajudado um pouco. Contratei um médico particular e tenho nos fundos da minha casa uma ala hospitalar. Se no meio da noite eu passar mal, só vou lá e espero o médico. Também é mais confortável do que estar em um hospital.

Essa ala vive trancada a sete chaves. Somente quando eu vou usá-la que mando a Rosa ou a Maria limpar lá dentro para eu me acomodar. Mas faz tempo que não vou para lá.

Eu odeio hospital. Vivi minha infância lá, e não quero viver o resto da minha vida da mesma forma. Quero ser um homem normal, e ali nunca serei. Parece que fico mais doente quando estou lá.

Sou mulherengo, adoro belas mulheres obedientes que satisfaçam as minhas vontades. Mas como CEO, preciso me casar. No entanto, tem que ser com uma mulher que não me encha o saco, que não me perturbe, pois não sou homem de uma mulher só, gosto de variar o cardápio.

E a mulher que se casar comigo vai herdar tudo, desde o meu dinheiro até os chifres, sem questionar.

Mas o problema é onde encontrar uma mulher assim, que mesmo herdando tudo, não seja interesseira a ponto de querer estar comigo só pelo dinheiro.

Começo a investigar algumas famílias que estão com empresas falidas. Talvez um casamento só de negócios, sem que eu precise me preocupar se ela gosta ou não de mim. Vou poder seguir minha vida como sempre foi.

Até que encontro a família Trindade. O casal morreu e deixou uma filha aos cuidados dos tios, que detonaram a grana deixada para a menina.

Pelo menos pelas fotos, a garota é muito bonita. Então, resolvo tentar.

Mando minha secretária chamar o tio dela aqui. Vamos ver se ele vai aceitar minha proposta.

Março a reunião com ele para o dia seguinte. Hoje ainda quero curtir minha vida de solteiro.

Vou para casa apenas para me trocar, coloco uma roupa mais despojada e vou para um prostíbulo aqui da cidade.

Belas mulheres é o que sempre me agrada, o que faz a minha vida ser menos sofrida.

Escolho a dedo minhas companhias. Me sento com ela e pago tudo que pedir para beber, para depois não vir com enrolação dizendo que não vai fazer isso ou aquilo. Gosto de mulheres que topam tudo.

Já escolhi a mulher de hoje, só a chamo com um gesto, e ela vem toda gostosa, rebolando, e já se senta no meu colo.

Bebemos todas, e a levo para minha casa.

Jogo ela na cama, e já tiro minhas roupas. A mando me chupar e depois a deixo de quatro e meto sem dó.

Elas sempre saem de pernas abertas. Gosto de levar as mulheres ao limite. Bom, pelo menos eu vou até o meu limite. Pago um extra e a mando ir embora.

Tomo uma inalação antes de dormir, com os remédios prescritos pelo médico com soro, e assim que acaba capoto indo dormir.

Acordo de manhã e já faço minha rotina. Coloco meu terno e sigo para a empresa. Como esperado, o Senhor Roger já está à minha espera.

– Senhor Bernardes, este é o senhor que me pediu para ligar ontem.

– Ótimo, venha até a minha sala — já falo com autoridade.

Ele se levanta e me acompanha.

– Te chamei aqui porque preciso de uma esposa, e vi que sua família está na falência. Quero te propor um acordo.

– Estou ouvindo, senhor. — ele fala com um brilho no olhar.

– Quero sua sobrinha em troca de um valor razoável estipulado por você, mas cuidado com a quantia, não sou tão besta assim.

– Eu não sei onde ela está, senhor. Ela fugiu de casa há dois anos, está perambulando pelas ruas.

– Vocês gastaram todo o dinheiro dela e deixaram ela virar moradora de rua? Que tipo de gente são vocês? — falo com indignação.

– Os gastos foram com ela mesma, senhor. – Desculpa mais esfarrapada.

– Conta outra. Se tivesse só investido uma parte da herança, ela teria dinheiro para viver até a velhice.

Ele abaixa a cabeça. Sangue-suga do c******o, agora vou ter que arrumar outra mulher. Não vou procurar por ela, é bonita, mas não vale meu esforço.

– Já acabamos, pode se retirar. — faço um gesto com a mão o expulsando.

– O senhor não quer comprar a empresa?

– Não invisto meu dinheiro em coisas que não me dão retorno, e com você e sua esposa só sugando, eu também acabaria indo à falência. Então suma logo daqui.

Falo autoritário para ele entender e sair logo daqui. Esse tipo de gente me enjoa, gente que só quer receber sem fazer nenhum tipo de esforço.

Pego a chave do meu carro e vou embora. Preciso pesquisar sobre outras famílias para ter minha esposa.

No farol, vejo pelo canto dos olhos alguém se aproximando, e quando olho percebo que é a filha dos Trindades. É ela mesma, ela me oferece uma bala de um jeito tão gentil, até seu sorriso é gentil.

– Como você se chama, delícia?

Preciso ter certeza de que é ela, mas ela faz um sinal de que é surda. Já percebi que não é ela, então simplesmente fecho o vidro do carro, não dando mais atenção.

Chego em casa e vou pesquisar sobre as famílias e olho mais uma vez a foto da garota. E é ela mesma, a menina do farol. Será que ela finge ser surda e muda só para ganhar mais dinheiro?

Resolvo pesquisar sobre a sua vida, e leio que ela teve meningite aos 10 anos, o que deixou a sequela de surdez.

Por um lado, seria bom, já que ela não ouviria nada e não me interromperia nos meus casinhos.

De manhã acordo e vou passar naquele farol, vou conversar com ela.

Mas antes de parar o carro, sinto minha respiração falhar. Merda, agora não.

Abro o portão, luvas e meu remédio não está ali, nem mesmo o meu inalador portátil.

Olho para a frente, tentando respirar com calma. Mas a cada dia que passa, sinto que está chegando meu fim, e logo morrerei.

A garota se aproxima e já vai abrindo a porta do carro e soltando meu cinto. Vejo que ela está bem apavorada.

Por que ela está sendo solidária comigo, se o que eu fiz com ela ontem foi desprezá-la?

Ela pede ajuda dos policiais, e logo vem uma ambulância.

Seguro em sua mão. Não quero soltá-la. Quero que venha comigo, e assim ela faz.

Ela não me abandonou, mesmo sem me conhecer e de eu ter sido estúpido com ela. Ela está me ajudando.

Ela vai ser minha esposa, mesmo que seja à força.

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Comments

Flor De Liz Soares Souza

Flor De Liz Soares Souza

eu não sei se eu rio ou se choro com esse homem kkkkk,mas é a segunda vez lendo essa história. Da primeira vez quase tive um infarto de tanta raiva desse homem,mas agora tô me acabando de rir.

2025-03-27

0

Rosilene Oliveira

Rosilene Oliveira

torcendo pra ele tratar ela bem e com respeito só pelo o fato dela salvar a vida dele mesmo depois da grosseria dele ela já tá merecendo

2025-03-12

0

Silvana Marilia

Silvana Marilia

odeio as histórias que o homem é um mulherengo perdido e a mulher ainda é virgem mas vou continuar a ler.

2025-03-03

4

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