Nossa noite intensa...

Rita suspira ao toque dele nas costas dela e ela diz:

—Você quer falar de maldade?Então deixa eu te dizer uma coisa, não está sendo fácil ter que ver você nu.

—Vou entender como um elogio, tome banho comigo—ele falou enquanto passava os dedos dele nas costas dela.

Ela se ajeita na banheira e senta de frente para ele, imediatamente ele se aproxima dela e a puxa pela cintura, beijando o pescoço dela e em seguida a boca.

O beijo de língua demorado, corpos molhados, ele com o desejo incontrolável e ela em êxtase, seu corpo o desejava, mas o que parecia estar só começando, acaba assim que ele se levanta da banheira, era notável que ele estava excitado, Rita morde os lábios ao olhar entre as pernas dele, ela desejava cada centímetro do corpo  dele naquele exato momento, todo seu corpo o desejava, mas o Logan a faz voltar a si, quando ele diz:

—Onde está a toalha?

Rita se levanta e toca no peitoral dele, dizendo:

—Você ainda está com sabão no corpo.

—Parece que você está querendo tirar de mim muito mais que o sabão não é querida?—ele falou enquanto tocava abaixo das costas dela.

—Engraçado que você sabe sempre tocar em locais inusitados do meu corpo, parece que suas mãos enxergam justamente o que é proibido—ela falou sussurrando no ouvido dele.

—Não há nenhuma parte do seu corpo proibida para mim, eu sou o seu esposo, mas não a terei, mesmo que me queira, enquanto eu não voltar a enxergar—ele falou.

—E quem disse que eu quero?—ela perguntou enquanto o olhava, desejando-o.

—Eu não preciso enxergar para saber o quanto quer que eu a tenha—ele falou enquanto passava seus dedos nas costas dela.

Ela sorri e diz:

—Agora você lê mentes é?Eu não acredito nisso, acho melhor você entrar no chuveiro para tirar esse sabão do corpo.

Rita o ajuda a se aproximar do chuveiro e assim que ela liga e a água escorrer no corpo dele, Logan a puxa e a beija de forma intensa, os dois estavam entregues ao momento e tudo que ele queria era não parar.

Ele segura a cintura dela e continua a beijando, depois ele vai tateando com sua mão até chegar ao local desejado, a fazendo gemer de prazer com o toque dele, ela suspirava, os dois estavam em pé, quando ele diz:

—Como eu queria estar enxergando agora, queria te pegar em meus braços e levá-la até a cama e te amar por horas, será que você pode me ajudar sendo os meus olhos?—ele perguntou.

Rita o ajuda a sair do banheiro e logo pega uma toalha e seca ele, cada parte do corpo dele, o fazendo ficar excitado, logo ele sente onde estava a cama e a puxa com ele, deitando na cama em cima dela e eles trocam carícias, por alguns minutos, até o clima esquentar e os dois fazerem amor, como nunca fizeram com outra pessoa.

No dia seguinte...

Era manhã quando o Noah tinha uma entrevista na empresa, uma revista muito requisitada em assustos médicos o pediu para dar o testemunho sobre o câncer de próstata, ele pensou em dizer não, mas acabou aceitando, para que outros homens pudessem ver e enteder que não é apenas homens mais velhos que podem ter o câncer de próstata.

—Bom dia senhor Noah—Vanessa falou.

—Bom dia, eu a  conheço de algum lugar, peço desculpas por não lembrar, mas de onde?—ele perguntou.

—Sim, já nos conhecemos no hospital em que o esposo da Rita, seu irmão foi atendido—Vanessa falou.

—O que faz aqui?Veio comprar um carro?—ele falou com um sorriso largo no rosto.

Vanessa ficou perdida no sorriso dele, ela realmente o achou lindo e ela estava totalmente apaixonada por ele, dizem não existe uma paixão tão instantânea, ao ponto de ver alguém, apenas uma vez e não conseguir esquecê-lo, ela havia sonhado com ele, pensado nele por diversas vezes e então surgiu a entrevista que o hospital financia a revista médica, como ela fazia parte do corpo de médicos que fazem a revista saúde em dia, ela foi escalada para entrevistá-lo.

—Na verdade eu estou aqui para entrevistá-lo—Vanessa falou com um sorriso no rosto.

Os dois foram até uma das salas e começaram a entrevista, ela pediu que ele contasse como tudo começou.

—Quando comecei a ir frequentemente ao banheiro, várias vezes a noite, com vontade de urinar, acabei notando que algo estava errado—ele falou.

O Logan pediu que eu marcasse uma consulta médica só para saber se havia  algo  de errado, marquei a consulta fui ao médico fiz alguns exames e quando retornei o médico informou que meu PSA estava alto, então ele me encaminhou para um urologista. Imediatamente o urologista passou um exame retal e uma medicação para que eu tomasse por quinze dias, onde eu retornaria para fazer outro exame.Eu não me importei muito, pois o médico informou que poderia ser apenas uma inflamação na próstata, o prostatite—ele falou.

—E o que aconteceu depois?—Vanessa perguntou.

—Fiz outro PSA, mas minha próstata tinha aumentado e o exame deu mais alto do que o primeiro que fiz. Então, o médico pediu biópsia e no laudo ficou constatado que estava com três tumores malignos, o adenocarcinoma.Eu não quis preocupar o meu irmão que estava ao meu lado no dia do resultado, mas eu me senti sem chão naquele momento em que recebi o diagnóstico, pensava que não poderia ser câncer, achava que o câncer de próstata só dava em idosos ou acima dos cinquenta anos, meus pensamentos se voltavam a minha vida que poderia a qualquer momento não ter mais a oportunidade de ter uma família, filhos, parte de mim, morreu naquele dia do diagnóstico.Sempre que eu  escutava ou ouvia falar que alguém está com câncer, me sentia triste pela pessoa e eu me senti triste por mim mesmo, meu irmão perguntou ao doutor quais seriam os procedimentos e medidas a serem tomadas, eu não conseguia escutar mais nada, apenas fiquei vendo toda minha vida passar em meus pensamentos—Noah falou.

Continua...

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