Aluna continuava se esforçando para se reerguer e fazer a empresa de seu pai voltar ao normal, sem perceber que nos últimos dias ela estava sendo seguida por um estranho.
Aluna também não teve mais as visões assustadoras.
Mas uma coisa que ela sentia era que seus sentimentos estavam mais sensíveis.
E nos últimos dias ela também não conseguia parar de pensar na condição de Axel, que aparentemente estava piorando cada vez mais.
Porque Axel continuava se esforçando para se recuperar, seguindo à risca as instruções do Mestre Hong.
"Quando poderei te ver, Aluna? Estou com saudades." Disse Axel, com um anseio crescente por Aluna.
Não era apenas saudade, mas seu amor por ela se tornava cada vez maior e inegável.
Ele não podia continuar caindo assim. Principalmente com Aluna sempre o chamando com tanta saudade, Axel sentia que não aguentaria mais.
Sobretudo quando sentia que Aluna estava em perigo. Axel queria rasgar em pedaços o homem que ousou tocar na pele da mulher que ele tanto amava.
"Aaahhhkkk..." Axel gritou com toda a sua força, sentindo-se frustrado consigo mesmo, sem saber por quanto tempo mais ficaria confinado em seu retiro.
Ele sentia muita falta de Aluna, muita falta mesmo de sua amada.
Quando Axel gritou, Deuso, que o protegia, acordou assustado com o barulho ensurdecedor.
"Aluna..." Ele gritou novamente, fazendo com que os pássaros lá fora voassem assustados com o som aterrador.
"Você parece melhor, cara. Continue com sua meditação. Seja paciente, pois esta é sua última noite aqui. Mas você precisa se manter firme em seu propósito." Deuso aconselhou Axel, pois aquela noite poderia ser difícil.
"Não vou deixar que destruam meu retiro final." Axel afirmou com convicção, pois depois disso ele poderia ver Aluna quando quisesse.
Se pudesse, Axel viveria com Aluna em qualquer lugar que ela desejasse.
"Vá. Acho que eles chegarão em breve. Esta noite é a última, então eles farão de tudo para me romper." Deuso compreendia.
Ele estava encarregado de proteger o retiro de Axel enquanto Andreas e Arnelo vigiavam as fronteiras de acesso ao local.
Eles estavam protegendo tudo para impedir que atacassem Axel.
"O que eu ganho se conseguir te proteger até o amanhecer?" Axel sabia o que seu amigo queria.
"O que você quer?" Axel perguntou de volta.
Ele gostava quando Axel o desafiava assim, e Deuso tinha certeza de que Axel já sabia o que ele queria.
"Purifique-se se quiser encontrar minha mãe. Invoque o nome dela com uma oferenda." Deuso sorriu radiante por ter conseguido o que tanto desejava.
Ele sempre quis prestar homenagem à mãe de Axel, mas nunca teve a oportunidade de oferecer uma oferenda à matriarca.
"Minha mãe aprecia oferendas extraordinárias. Ofereça algo que você considere belo para ela."
"Eu até tenho um grampo de cabelo da época da dinastia real deste país."
"Tem certeza de que sua mãe aceitará minha oferenda?" Deuso se perguntou se seria digno de se apresentar à mãe de Axel.
Mas ele precisava ter certeza disso, pois desejava algo da mãe de Axel.
"Tenho certeza de que minha mãe te receberá. Ela sabe que você é meu amigo. Agora vá, preciso proteger este lugar, pois o Mestre Hong está preparando seu ritual final."
"Vá." Disse Axel, voltando a se concentrar.
"Aluna, espere por mim, meu amor." Ele sussurrou uma última vez antes de retornar à sua meditação.
Enquanto isso, Aluna sentia seu coração inquieto.
Ela não sabia explicar, mas seus pensamentos estavam constantemente com Axel, imaginando como ele estava.
"Espero que esteja bem, Axel. Continue se esforçando para que possamos nos encontrar logo, meu amor." Aluna aproveitava a brisa da tarde dentro do carro a caminho de casa.
Enquanto dirigia para casa, sentia como se a brisa suave estivesse transmitindo sua saudade para Axel.
"Estou com saudades suas, Ax. Muita saudade." Ela repetiu.
Aluna deixou a janela do carro aberta, permitindo que o vento a acariciasse com gentileza.
Screech...
Bang!
"O que foi, senhor?" Aluna perguntou quando o carro freou bruscamente, fazendo com que ela fosse jogada para frente, batendo a cabeça no banco do motorista.
"Me desculpe, senhorita. A senhorita está bem?" O motorista perguntou a Aluna, preocupado.
Aluna sentia apenas uma leve dor de cabeça.
Fora isso, ela estava bem.
"Estou bem. Só fiquei surpresa com a freada repentina. O que aconteceu?"
"Uma sombra negra passou correndo na frente do carro. Parecia uma aparição, senhorita." Aluna segurou o colar que Axel havia lhe dado.
Ela se lembrava claramente de Axel dizendo que o colar pertencia à mãe dele.
A pedra negra era da mãe dele e, se Aluna invocasse o nome de Axel em seu coração, o colar a protegeria onde quer que estivesse.
"Espero que possa me proteger agora, Ax. Por favor, me proteja nesta jornada." Aluna pediu em seu coração.
Ela sabia que alguém poderia estar atrás dela. Mas, ao segurar o colar, sentiu a presença de alguns protetores que Axel enviou para protegê-la de perto.
"Pode continuar dirigindo, senhor. Precisamos chegar em casa antes que fique mais tarde."
"Sim, senhorita." Eles continuaram a viagem em direção à casa de Aluna.
Enquanto isso, Axel também sentia o que estava acontecendo com Aluna. Ele sabia que alguém estava perseguindo sua amada.
"Espero que esteja bem, Aluna. E espere por mim, meu amor. Espere por mim, Aluna. Espere por mim, meu amor." Axel pensou, ainda concentrado em sua meditação.
Ele precisava concluir tudo corretamente para poder voltar para Aluna.
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Atualizado até capítulo 38
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