Capítulo 12

A noite em que Aluna e Axel se uniram, uma tempestade se abateu.

Axel sabia que isso não era um bom sinal, pois o Destino se opunha a eles.

Mas ele também não podia deixar Aluna ir embora e não voltar para ele.

"Espero que você fique bem depois disso, Aluna. Eu realmente espero que o destino nos reúna novamente algum dia. E espero que você passe por tudo isso bem", disse Axel após unir-se a Aluna.

Ele a deixou dormir profundamente após a união.

Embora se sentisse culpado pelo que havia feito com Aluna, Axel não podia deixá-la ir embora, então ele foi forçado a fazer o que fez.

Pois se Aluna já estivesse unida a ele, o destino inevitavelmente os reuniria novamente algum dia.

E isso também era motivo de medo e grande desastre para outros grupos.

Como o clã Shu Chow estava sentindo naquele momento, eles entraram em pânico quando a natureza lhes deu o sinal de que havia ocorrido uma união entre a humana meio imortal e Axel.

"Por que eu nunca consigo derrotar aquele descendente de demônio? Por quê?", Shu Gell se enfureceu porque ele havia perdido para Axel novamente.

A própria natureza já havia dado um sinal de quão terrível era quando eles se uniam, quanto mais se tivessem um descendente, eles não conseguiam imaginar o quão terrível seria o mundo.

Porque se Axel e Aluna tivessem um filho, eles viveriam para sempre.

Pois Axel era descendente do Rei e da Rainha, enquanto a própria Aluna era a mulher escolhida que eles sempre almejaram.

"Durma bem, pois eu verei o quão terrível é a tempestade lá fora." Axel deixou Aluna após se certificar de que seu corpo nu estava coberto com um cobertor.

Ele também acendeu uma fogueira para aquecer sua amada.

Amada? Sim, a partir desta noite, Axel havia rotulado Aluna como sua amada e ninguém ousaria desejá-la.

Qualquer um que tivesse a intenção de machucar Aluna, enfrentaria Axel diretamente e seria queimado pelo fogo eterno.

Por falar em fogo eterno, Axel decidiu ir ao quarto de sua mãe e ver o fogo eterno, o fogo onde sua mãe e seu pai foram queimados.

"Mãe, pai, eu cometi um erro. Eu me uni a Aluna sem a bênção de vocês dois. Mas eu não queria perder Aluna como a perdi antes. Se antes eu tinha medo de perdê-la, agora estou ainda mais apavorado de perdê-la, mãe." Axel se aproximou do retrato de sua mãe, que estava elegantemente exibido ali.

E cada vez que ele tocava naquela pintura, ele sentia como se estivesse ganhando mais força.

Enquanto seu pai, Axel Hany, sentia que seus olhos azuis, que estavam embutidos em seu corpo, estavam melhorando desde a chegada de Aluna.

"Abençoe-me com o poder da natureza, mãe, abençoe-me com o poder do céu, pai. A batalha está próxima, espero que vocês dois possam me conceder sua bênção."

Crash!

A porta do quarto de sua mãe se abriu, assim como a janela.

O vento soprava forte com raios constantemente relampejando. Era como se a bênção de seus pais tivesse sido concedida.

Até mesmo as árvores lá fora pareciam abençoá-lo. Mas a família Shu Gell sentiu o pânico aumentar.

"A Rainha das Trevas ainda está com seu poder. Enquanto o Rei Demônio continua a viver no corpo de seu filho." Ele cerrou os punhos, sentindo que um grande desastre estava por vir.

A guerra era inevitável, e se eles não obtivessem a gema azul, eles não seriam capazes de lutar contra Axel, que estava se tornando invencível.

E talvez, após se recuperar totalmente, Axel pudesse até desafiar o próprio sol.

"De qualquer forma, vocês devem entrar e trazer aquela mulher para mim. Se ela engravidar, peguem o feto e eu obterei parte da gema da eternidade." Shu Gell estava tão obcecado em derrotar Axel que se esqueceu de quem estava enfrentando.

Sua ambição cegou tudo em sua frente, incluindo o desejo de derrotar Axel, que era seu próprio primo.

Extraordinário, de fato, mas era isso que estava acontecendo.

E naquela noite, Axel também não conseguiu dormir porque queria ter certeza de que Aluna estava dormindo confortavelmente.

Porque na manhã seguinte ele levaria Aluna para o portão principal no rio para retornar ao seu mundo.

Embora fosse difícil, Aluna realmente tinha que voltar e Axel tinha que levar sua amada para casa.

Não apenas Axel, mas também o Mestre Hong e seus três amigos estavam escoltando a partida de Aluna porque ele queria ter certeza de que ela voltaria para casa sã e salva, sem nenhum problema.

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A manhã chegou, era hora de Axel levar Aluna de volta ao seu mundo antes que o sol nascesse e o queimasse.

Ele não podia ficar muito tempo exposto ao sol. Então ele tinha que levar Aluna o mais rápido possível.

Além disso, o Mestre Hong e seus três amigos já estavam lá.

Ele deixou Aluna acordar completamente sozinha e abrir seus lindos olhos.

Assim que Axel terminou de tomar banho, Aluna acordou com um pequeno gemido.

Num instante, Axel correu para ela e verificou o estado de sua amada.

"Shhh..."

"Bom dia...", disse Axel ao ver Aluna, que acabara de acordar.

Exatamente como Axel suspeitava, os olhos de Aluna eram realmente lindos.

"Bom dia... Shhh..."

"Desculpe...", disse Axel quando percebeu que Aluna estava com dor depois do que eles fizeram na noite anterior.

Aluna corou com o olhar penetrante de Axel que atingia seu coração.

"Estou com vergonha..." Aluna escondeu todo o seu corpo sob o cobertor grosso enquanto Axel continuava a olhá-la daquela maneira.

Vendo Aluna assim, Axel achou fofo. Ela era muito fofa quando estava assim.

"Vou ajudá-la a tomar banho. Vou levá-la até a cachoeira na ponte para voltar ao seu mundo."

Thump!

O coração de Aluna disparou quando Axel mencionou sua partida.

Havia um sentimento de tristeza no coração de Aluna, mas ela realmente sentia muita falta de sua família.

"Podemos nos ver todos os dias? Prometo visitar a ponte com frequência."

"Não! Nunca vá àquele lugar, Aluna."

"Por quê?", perguntou Aluna, curiosa sobre a proibição de Axel.

"Nunca faça isso. Eu imploro. Depois que eu te levar para casa, nunca mais vá àquele lugar. Vou tentar te encontrar. Mas nunca vá àquele lugar, Aluna, eu imploro."

"E se eu sentir sua falta?" Isso quebrou o coração de Axel.

Ele não conseguiu conter seus sentimentos por Aluna.

Porque era muito difícil. O que Axel deveria responder a Aluna?

"Se sentir minha falta, segure seu peito e diga meu nome. Vou tentar te encontrar. Mesmo que seja apenas com a minha sombra."

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