Axel continuava pensando em como encontraria uma saída para aquela situação. Ele estava começando a se acostumar com a presença de Aluna ao seu lado.
A única maneira de ele se recuperar totalmente era se casando com ela.
Não era apenas um casamento qualquer. Para que Axel se curasse, ele precisava se unir a Aluna, essa era a solução.
Axel ponderava sobre isso, pois, sem perceber, estava se apaixonando por ela.
No entanto, ele ainda não tinha coragem de pedi-la em casamento, temendo que ela não aceitasse tudo aquilo.
Naquele momento, ele observava Aluna na sala de leitura. Ela estava começando a gostar de ficar ali, apesar de todas as esquisitices.
"O almoço está pronto. Você não quer comer?", Alina se assustou quando Axel mencionou o almoço.
Que almoço ele estava falando? Será que durante todo aquele tempo Aluna havia se alimentado apenas de frutas?
"Não, obrigada", recusou Aluna, pois não queria comer nada estranho, sabendo que ele não era humano.
"Você quer que eu a obrigue a comer? Ou prefere que eu a jogue na floresta para as feras selvagens a devorarem? Ou, quem sabe, eu a atire daqui de cima."
"Por que está me ameaçando? Por que me pede para comer se no final vou acabar sendo um sacrifício? Por que não me mata agora?" Axel olhou incrédulo para Aluna, chocado com suas palavras.
Desde quando ele havia dito que a sacrificaria?
Ele jamais tinha dito tal coisa para ela.
"Quem disse que quero sacrificá-la? Nunca faria isso. Você sabe o que eu como? Apesar de ser um vampiro, nunca fiz nada do que você está pensando. Está pensando que vou usá-la como sacrifício, não é? Também pensa que vou beber seu sangue como nos filmes que você assiste, não é?" Aluna ficou sem palavras, pois não imaginava que ele pudesse ler seus pensamentos.
"Está esquecendo que sou um vampiro? De agora em diante, use sua mente para se controlar. Não deixe que toda vez que tiver essas ideias você grite e entre em pânico até desmaiar."
"Você não sabe o que eu sinto. Então você não pode entender." Axel, que já estava se virando para sair, olhou para Aluna, que voltou a sentir medo de sua reação.
"O que você acha que eu não sei sobre você? O que eu não senti? Já senti coisas muito piores do que isso. Já senti uma dor muito maior do que a que você sente. Você acha que por eu ser um vampiro nunca sentirei dor? Até hoje não consigo ficar muito tempo exposto ao sol. Tenho que me esconder de todos os meus inimigos e a sua presença se tornou um grande problema porque eles estão atrás de você. Eles querem a joia que está dentro de você. Eles querem a pedra da imortalidade que você possui porque, por acaso, ela também está dentro de mim." As lágrimas de Aluna rolaram pelo seu rosto enquanto olhava para os olhos de Axel, que a encaravam com tristeza.
Seu olhar era de desespero, refletia a imensa dor que ele sentia.
"Me... me desculpe", a voz de Aluna falhou e ela sentiu o peito se apertar ao estar tão perto de Axel.
Enquanto isso, Axel se sentia cada vez melhor perto dela. Mas, ao ver a palidez no rosto de Aluna, ele se afastou imediatamente, deixando-a sozinha. Ele sabia que ela ficava fraca porque sua energia era absorvida automaticamente por ele quando se tocavam.
"Coma. A comida está te esperando na mesa. Não precisa ter medo, é comida humana que você pode comer."
Bang!
A porta se fechou automaticamente quando Axel saiu da sala. Aluna ainda tentava se recuperar, sentindo seu corpo extremamente fraco sem motivo aparente.
Seria porque ela estava comendo apenas frutas, o que a deixava sem energia?
De qualquer forma, Aluna pensou que precisava sair daquele lugar o mais rápido possível, pois sentia falta de seus pais.
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Atualizado até capítulo 38
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