Capítulo 6

Aluna começou a se acostumar a morar ali. No castelo que era realmente lindo, só que a falta de qualquer iluminação à noite, exceto por velas, às vezes lhe dava arrepios.

Ela também não tinha tantos pesadelos e não via mais tantas sombras, que pareciam vir tanto do passado quanto do futuro.

E isso a deixava bastante aliviada, pois sentia que estava começando a controlar tudo aquilo. Sem que ela percebesse, era Axel quem, todas as noites, tomava para si o seu passado ruim e as sombras que poderiam deixá-la histérica.

Ontem, depois que ela conversou com o Mestre Hong, Axel teve que segurar a mão de Aluna enquanto ela dormia e absorver os pesadelos.

No começo, Axel não queria, mas o Mestre Hong lhe dissera que estar perto de Aluna poderia fazê-lo se recuperar mais rápido da grande batalha de centenas de anos atrás.

Felizmente, Axel sobreviveu naquela época. Mas ele perdeu muito de seus poderes, a ponto de não conseguir sair durante o dia, pois a pedra preciosa azul dentro dele havia desaparecido, e era isso que o fazia perder tanta força.

Mas, por alguma razão, sempre que tocava a mão de Aluna, Axel sentia como se um grande ímã o atraísse para perto dela, o que o fazia sentir que estava lentamente recuperando suas forças.

O que ele deveria fazer para se recuperar rapidamente? Ele realmente teria que se casar com Aluna e torná-la sua noiva vampira para que ele recuperasse seus poderes?

O Mestre Hong havia lhe dito que Aluna era uma garota de sangue azul. Podia ser que a pedra preciosa azul estivesse dentro dela, o que o deixava confortável perto da humana.

Mas o que fazia Axel pensar era: e se ele se casasse com Aluna e a transformasse em sua noiva vampira?

Brugh...

Os pensamentos de Axel foram interrompidos quando ele ouviu o som de algo caindo e, quando olhou, viu que era Aluna.

"Ai...", Aluna gemeu ao cair, depois de empurrar a porta que dava para uma sala de leitura cheia de livros.

"Use seus olhos para ver por onde anda. Além de usar os pés, os olhos também são importantes para caminhar". Aluna apenas fez uma careta para o homem que não fez nenhum movimento para ajudá-la.

"Esta sala é linda. Como você consegue ler em um lugar tão escuro? Acho que, se houvesse mais luzes nesta casa, ela não seria tão assustadora." Aluna tentou puxar conversa com Axel, que continuou sem responder.

"Eu posso ler aqui também? Eu sou inteligente, sabe? Só que não consigo ler no escuro."

Clique!

Aluna se assustou quando viu a sala ficar instantaneamente iluminada e pôde ver o rosto do homem, que parecia realmente muito bonito naquela noite.

"Não me olhe assim com esses olhos, se não quiser que eu os arranque." Aluna apenas deu de ombros, pois não se importava com Axel e estava ocupada olhando os livros na estante.

"Mas por que eu não sei como acender as luzes desta casa? É como um negócio multifuncional ou automático, tipo um apartamento?" Apartamento?

Axel não fazia ideia do que era um apartamento.

"Ah, é mesmo, quem é você? Eu sou Aluna. Você é o Axel? E por que você é tão bonito? Você é ainda mais bonito do que aquele Antoni, o humano malvado." Axel continuou ignorando Aluna, pois sentia que aquilo não tinha a menor importância.

"Ei, você está me ouvindo ou não? Estou falando com você." Aluna estava irritada porque ele não lhe respondia e preferia pegar um livro.

Ela viu o rosto de Axel mudar e assumir uma expressão assustadora.

"Se eu te dissesse que sou um vampiro, você acreditaria?" Axel puxou Aluna para seu colo e seus olhos se encontraram.

No começo, Aluna riu ao ouvir Axel dizer que era um vampiro. Mas Axel, sentindo-se ofendido por Aluna estar rindo dele, ficou com raiva.

Ele imediatamente mudou seus olhos, antes normais, para vermelhos, e seus dois caninos apareceram.

"Você..." Aluna ficou apavorada ao ver Axel daquele jeito.

Juro por tudo que era mais sagrado, Aluna ficou apavorada com o que via.

Seria possível que uma criatura mitológica como aquela realmente existisse?

Vampiro? Pelo que Aluna sabia, tendo lido sobre vampiros em livros e em outras mídias, eles eram criaturas sugadoras de sangue que tendiam a não poder ser expostas à luz solar.

E foi aí que Aluna se lembrou de que Axel não podia ficar exposto à luz solar.

"Sim. Eu sou um vampiro, como você pensou. Eu sou um sugador de sangue, você gostaria de ser minha presa esta noite?" Aluna imediatamente balançou a cabeça negativamente, com uma expressão de puro terror ao ver a transformação radical de Axel.

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