05

Elise chega até a delegacia.

Elise já quase sem força para caminhar ela entra quase que escorando nas paredes.

Unindo o que restava de suas forças Elise anda até a sala do delegado enquanto respirava com muita dificuldade. Distante de todos Elise ouvia tudo que falavam na sala do delegado e enquanto ouviu Elise pensava no que iria acontecer a sua filha.

_ O que foi que eu fiz! Agora minha filha será entregue a um orfanato. O que eu pensava que iria acontecer? É claro que este homem não iria ficar com uma bebê que nem mesmo conhece. Se até o pai sabendo que era do mesmo sangue a abandonou mesmo sabendo de toda dificuldade que iríamos passar,com um estranho não seria diferente. Elise dizia baixinho enquanto secava suas lágrimas que deciam pelo seu rosto.

Do lados de fora da porta onde todos estavam Elise depois de se sentar em silêncio ouvia tudo o que falavam lá.

_ Então! Esse é o procedimento senhor. O delegado diz.

_ Mais e se a mãe aparecer? O que vai acontecer? O homem pergunta.

_ Quando a mãe da criança for encontrada será presa imediatamente por abandono e a criança será encaminhada para um orfanato. Só depois de cumprir a pena veremos o que acontece com a bebê, se ela terá capacidade de estar novamente com a filha,até lá ela permanecerá no orfanato e também pode acontecer de nesse período a bebê ser adotada. O delegado explicava para eles ali presente.

_ Sim! Tem grande chance disso acontecer ,ainda mais por se tratar de um bebê recém nascido. A assistente social diz explicando tudo ao homem.

_ É o melhor que podemos fazer por essa criança amigo. Além de está segura longe dessa pessoa que abandonou o próprio filho. Assim também o bebê terá uma nova família que irá cuidar muito bem dele. Peter diz olhando para todos ali.

Do lado de fora Elise ouvindo fica desesperada.

_ Presa eu? E minha bebê vai para o orfanato e será adotada por um familia? Nunca mais irei vê-la ou tê-la em meus braços novamente. Não....minha bebê não...

Dentro da sala eles continuavam a conversar.

_ Talvez a criança pudesse ficar sobe meus cuidados até que tudo se resolva. Todos sabem que tenho uma boa estrutura para cuidar de um bebê e eu sinceramente iria ficar muito feliz se pudesse ajudá-lo. O homem dizia olhando para o delegado.

_ Amigo? Por que você iria fazer isso? Peter pergunta surpreso.

_ Também queríamos saber! Por quê o senhor quer fazer tal sacrifício por um bebê que acabou de conhecer? O delegado pergunta tentando entender.

_ Acho que seria o certo a se fazer no momento. O homem diz e olha para o bebê em seus braços que dormia feito anjo.

_ Acho que não há problema quanto a isso. Mais temos que ver com a assistente social o que pensa sobre isso. O delegado diz olhando para assistente social.

_ Não há nada que impesa, se no caso o senhor quer. Mais já vou dizendo que nesse período irá uma pessoa indicada para acompanhar de perto como anda os cuidados com o bebê e como é o lugar onde ele estará. Se estiver tudo bem assim. A assistente social diz.

_ Pra mim tudo bem. O homem diz.

_ Então por agora está resolvido. O delegado diz .

Depois de resolver todos os trâmites que no caso um termo de responsabilidade entre outras coisas que o homem precisou assinar,os dois saem da sala do delegado com o bebê nos braços.

Elise olhando eles passarem com sua filha ela fica aliviada e muito emocionada por saber que sua filha não iria para um orfanato e que seu plano de ter um lar para ela e sua filha estava começando a dar certo.

Elise os observava sair da delegacia e também conversarem.

_ Amigo você só pode ter ficado louco. Peter diz enquanto caminhava até a saída.

_ Não vamos discutir mais sobre isso Peter,já está decidido irei cuidar desse bebê até que eles decidem o que fazer. O homem diz decidido.

Elise tenta ouvir o que eles falavam se aproximando mais mesmo assim ela não conseguia por estarem falando muito baixo.

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