Capítulo 20

Júlia: Obrigada, amei. Posso colocar na mesa de jantar?

Solto o Bernardo um pouco constrangida.

Bernardo: Pode sim, onde preferir.

Júlia pega as flores, cheira e leva até a mesa, Maria está colocando o almoço com a Cassandra.

Maria: Que flores mais lindas Júlia.

Julia: Não é Maria?! O Bernardo que trouxe. Estou apaixonada por elas.

Bernardo: Vejo Cassandra encarar a Júlia falando das rosas com a Maria e não gosto da maneira que ela olha para ela. Ao perceber que estou olhando e dá um sorrisinho falso.

Cassandra: São lindas senhora Júlia.

Júlia: Obrigada Cassandra.

Bernardo: Sentamos para almoçar, Júlia passa o almoço falando sobre o projeto do terraço. De tempos em tempos ela passa a mão por uma rosa e sorri. Deveria ter trago flores para ela antes. Terminamos de almoçar e volto para empresa.

Júlia: Bernardo volta a empresa, fico com a Mônica entretida com o projeto do terraço. As horas passam e o Bernardo chega cedo, dessa vez com a Nutella que pedi. Vou até à cozinha pego duas colheres e chamo ele para o sofá. Dou uma colher para ele que fica me olhando sem entender.

É para comer!

Bernardo: Não gosto muito de doce Júlia.

Julia: Já comeu Nutella?

Bernardo: Não.

Júlia: Prova então, é uma delícia!

Bernardo abre o pote e tira a lacre. Começo a comer uma colher atrás da outra, ele só experimenta e fica me encarando.

Bernardo: Realmente gosta disso neh?

Júlia: Amo, mas acho melhor parar. Estou ficando enjoada.

Começo a ficar nauseada e paro de comer. Bernardo me acompanha até a porta do meu quarto.

Boa noite.

Bernardo: Boa noite Júlia, dorme bem.

Júlia: Você também.

Entro no quarto, faço a minha higiene, banho, me visto e deito para dormir. A semana passa rapidinho, Bernardo vai à empresa todos os dias. Ele continua atencioso e carinhoso, me trouxe mais alguns vasos de flores que espalhei pela casa, disse para ele que agora pode trazer só as flores para colocar nos vasos porque não tem mais lugar para colocar nenhum vaso na casa. Mônica termina o projeto e fica lindo o jardim, passo a maior parte da manhã cuidando dele. Ligo para os meus pais e Bella todos os dias. Lorenzo me liga bem cedo pela primeira vez desde que me casei com o Bernardo.

^^^📱Lorenzo: Oi Julinha. Como está? ^^^

^^^📱Júlia: Estou bem Lorenzo e você? ^^^

^^^📱Lorenzo: Bem, mas com saudades de você. Eu vou para Seattle com os meus pais, os seus e a bella, queria ter uma conversa particular com você.^^^

^^^📱Júlia: Tudo bem Lorenzo, podemos conversar. Tá tudo bem? ^^^

^^^📱Lorenzo: Tá tudo bem sim!^^^

Julia: Lorenzo responde sem muita convicção, fico um pouco receiosa dessa conversa particular. Espero que ele realmente esteja bem. Nos despedimos e ele desliga. Bernardo bate a porta e peço que entre.

Bernardo: Acordo cedo, vejo que o dia está lindo, coisa rara por aqui, me visto e tenho a ideia de levar a Júlia para passear ao ar livre. Estou indo para o quarto da Júlia e escuto sem querer a ligação dela com o Lorenzo. É uma chamada vídeo e não gosto nada do Lorenzo querer uma conversa particular com ela. Bato na porta e ela pede que entre.

Bom dia Júlia.

Júlia: Bom dia Bernardo. Tudo bem?

Bernardo não parece estar de bom humor.

Bernardo: Melhor agora que estou te vendo. Vim te convidar para passear, quero te mostrar um lugar.

Júlia: Jura?! O dia hoje tá tão lindo. Claro que quero.

Aqui em Seattle não é como os filmes mostram, tem muita chuva e frio, os dias de sol não são tão comuns e hoje amanheceu ensolarado, destacando a beleza da cidade. Bernardo me chama para passear e topo na hora. Ele fala que vai me esperar lá em baixo, fico pronta rapidinho e saímos.

Onde estamos indo?

Bernardo: Green Lake Park, lá podemos caminhar, andar de bicicleta e se gostar andar de pedalinho.

Júlia: Um ensolarado por aqui e tão raro que quero rodas as opções.

Bernardo sorri, ele fica lindo sorrindo. Chegamos ao Park, fico admirada com a beleza desse lugar.

Bernardo: Gostou?

Júlia: É de tirar o fôlego a beleza desse lugar!

Caminhamos um pouco, Bernardo tenta me ensinar a atirar pedra e fazer ela quicar na água. Tento várias vezes e não consigo, ele vem por trás de mim e segura a minha mão fico completamente desnorteada com essa aproximação. Sinto a sua respiração no meu pescoço e o meu corpo inteiro arrepia.

Bernardo: Atiro uma pedra que quica na água, Júlia pede para ensiná-la. Tento ensinar fazendo e não funciona, me posiciono atrás dela, coloco o seu cabelo de lado e seguro o seu braço direito para ensinar como ele deve atirar a pedra. A minha respiração fica pesada, sinto cheiro do perfume da Júlia e vejo o seu corpo se arrepiar com a minha respiração no pescoço dela. Ela desiste de atirar a pedra e me chama para o pedalinho.

Júlia: Desisto de atirar a pedra por medo de perder o pouco juízo que ainda tenho. Seguimos para o pedalinho e me divirto bastante. Por último resolvemos andar de bicicleta, fazia tempo que não andava então fico insegura. Bernardo pega a minha mão e seguimos assim, confesso que segurar a mão dele torna até mais difícil me equilibrar, mas me sinto tão bem que não solto.

Bernardo: Júlia não reclama de nada, nos divertimos muito. Fico preocupado com ela e decido ir embora para ela descansar. Chegamos ao apartamento e no topo na escada ela faz uma expressão de dor.

Tá tudo bem?

Júlia: Tá sim, e só... Aí.... Uma cãibra.

Bernardo me pega no colo sem necessidade, me leva até o meu quarto e me ajuda a alongar a perna. A dor vai melhorando e ele pega uma compressa morna e coloca no local.

Tá tudo bem, foi só uma cãibra porque não me alonguei hoje.

Bernardo: Não quero te ver sentindo dor Júlia.

Fico preocupado com a Júlia, ela fala que está tudo bem e fico mais tranquilo. Fico um tempo com ela, vejo que ela está cansada e com sono, me despeço e sigo para o meu quarto. Tomo um banho, me visto e estou indo deitar quando escuro alguém bater na porta. Me levanto rápido pensando que pode ser algo com a Júlia.

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Oi meu povo lindo!

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Estou finalizando "A Motorista Gata do CEO", corre para conferir.

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