

ANA BELMONT - Livro 3

 

Na Balada

ANA

...,....................

ANA

- desgraçado, agora ele não vai mais sair da minha cabeça.

Olho pra cima e vejo uma das empregadas me olhando, acho que ela pensa que sou doida rsrs.

Termino o café e vou até o centro de treinamento, preciso extravasar em alguma coisa, que seja no saco de box e não na cara de alguém.

Chego lá e todas já me comprimenta, sigo direto pra sala de luta, e começo a chutar o saco, chutes murros, até meu corpo ficar exausto.

Meu ferimento começa a sangrar, uma das minhas meninas vem e me leva pra trocar o curativo.

Ela limpa e coloca a gazes, me fazendo lembrar do Miguel.

Merda, agora tudo vai me lembrar aquele otário!!!

Saio de lá na mesma revolta que cheguei.

Recebo uma mensagem da minha mãe, dizendo que o Luan obrigou uma menina a se casar com ele, eu não acredito e ligo para ela.

ANA

- mãe? Luan obrigou como?

LIARA

- fez ela assinar uma certidão de casamento sem ela saber o que era, ela achou que era contrato de trabalho.

ANA

- meu Deus, logo o Luan que não queria casar com ninguém.

LIARA

- tá vendo, só falta você agora Ana, mais não faz igual ele não, quero ver meu genro antes do casamento.

ANA

- não vai ter casamento meu mãe, vou morrer solteira e virgem.

LIARA

- agora que você tá livre, vai arrumar alguém, espero que logo viu.

Eu dou risada, se ela soubesse...

Eu desligo o celular, e fico pensando, até o Luan que sofreu uma desilusão do amor, está casado, e eu aqui parecendo uma besta encalhada, tenho que mudar essa situação.

Resolvo que hoje vou perder a virgindade, nem que seja com um desconhecido, pelo menos não vou precisar olhar na cara dele depois.

Vou pra casa, esperar o horário da boate abrir, não vou mais ficar pensando no Miguel não, ele não tá disponível pra mim, e eu estou disponível pro mundo todo.

A noite cai, e já estou eu, toda produzida para um possível romance.

pela primeira vez uso uma das roupas que comprei aqui, pensando que um dia mudaria de estilo, mais acabou sendo adiado até, mais apartir de hoje, não esconderei mais o meu corpo.

Pego a chave do carro e vou até uma boate b popular por aqui.

O movimento lá é grande, pelo menos vou poder escolher o homem que vai tirar minha virgindade.

Vou pra área vip, aqui em cima posso olhar melhor e escolher a dedo.

Mais o destino é uma merda, uma verdadeira droga que que só ver o pior das pessoas, vejo o Miguel entrar com vários amigos, homens e mulheres. Eles vão direto pro bar.

Mais o Miguel só bebe água com gás, ele fica sentado vendo os outros de divertir, é como se ele não quisesse está aqui, está mais por obrigação.

Fico ali observando de longe o quanto ele é bonito, e é nesse momento que ele olha pra cima, e nosso olhos se encontram.

Merda!!! Eu desvio o olhar, não me quis na casa dele, então não quero ele aqui, aqui tem várias pessoas pra eu escolher quem eu quiser, ele que fique com a esposa dele.

Mais eu de vez em quando olho pra ele, e ele continua estático olhando para mim.

Mordo o canto da boca, aí eu vejo uma mulher chegando perto dele, uma das que veio junto, ela fala no ouvido dele alguma coisa, e só vejo ele balançando a cabeça negando.

Ela pega na mão dele e puxa ele pra pista de dança, meu sangue ferve ao extremo, um homem desse tamanho sendo arrastado por uma mulherzinha.

Ah Miguel, você me paga infeliz.

Desço até a pista de dança também, e começo a dançar, um homem vem atrás de mim e segura na minha cintura.

Olho para trás pra avaliar o produto, e da pro gasto, mais não é o que vai tirar minha virgindade.

Continuo a dançar, e o Miguel e a nojenta vem dançando se aproximando mais da gente, pra provocar mais o Miguel me viro de frente pro homem e laço os braços no pescoço dele, ele sorrir, é, ele é lindo, mais não igual o Miguel.

Merda, para de pensar em Miguel Ana.

Ai o homem se abaixa pra me dar um beijo, fecho meus olhos, esperando...

Mais sinto seu corpo se descolando do meu, e vejo o Miguel parando na minha frente, de costas pra mim e de frente pro homem.

Cutuco as costas dele com um dedo, ele me olha de lado, por cima do ombro.

ANA

- que merda você tá fazendo?

MIGUEL

- eu que pergunto que merda você está fazendo, pra quem disse que não tinha ficado com ninguém, tá muito saidinha.

ANA

- eu posso, estou disponível, você não.

MIGUEL

- porque está disponível vai sair com a cidade toda?

ANA

- se eu quiser sim, eu tenho esse direito.

Ele se vira olhando pra mim bem raivoso.

MIGUEL

- e que merda de pano é esse?

ANA

- meu conjuntinho de balada, posso usar o que eu quiser, e ficar com quem eu quiser sou solteira Miguel, da licença.

MIGUEL

- não, você não pode ficar com qualquer um não, eu só preciso de um tempo, você pode esperar?

ANA

- tenha o tempo que quiser Miguel, pra mim tanto faz, não me interesso em você.

MIGUEL

- mentirosa, estava toda entregue na minha casa...

ANA

- pois é, e você deixou o passarinho voar, agora perdeu sua chance, é a vez do outro.

Falo isso passando por ele, mais ele segura no meu braço.

MIGUEL

- que outro Ana? você não vai fazer isso.

ANA

- outro que eu escolher, e você acabou de expulsar um pretendente, mais a balada tá cheia, vou escolher quem eu quiser. alguém... "disponível."

MIGUEL

- não vou permitir.

ANA

- vai ficar com sua amiguinha Miguel, e me deixa em paz.

MIGUEL

- a muito tempo não sentia meu corpo reagir por mulher nenhuma, e você despertou isso, não vou deixar você ir.

ANA

- é? e na mesma hora você me expulsou do seu agarre.

MIGUEL

- eu não te expulsei.

ANA

- não quero conversar com você, da licença.

Puxo meu braço com tudo, e saio andando, e ele vem me acompanhando, parecendo um segurança.

Paro no bar e ele se senta na minha frente.

MIGUEL

- Ana, não queria te magoar naquele dia, me desculpa eu só não estava preparado pra isso, tenta me entender por favor.

ANA

- eu te entendo, agora pode ir, como eu disse, você não está disponível Miguel, você está preso ao amor da sua esposa.

MIGUEL

- mais que merda, para com isso.

ANA

- parar com o que? Eu só estou falando a verdade.

Ele olha pro lado, e parece irritado, ele suspira e volta a olhar para mim.

MIGUEL

- não vou deixar homem nenhum chegar perto de você.

ANA

- legal, tenho um novo segurança.

MIGUEL

- sim, você tem, um cão de guarda.

Fala cheio de deboche.

ANA

- Miguel, eu sei que você só está agradecido por eu ter tirado seu filho daquela casa, mais você cuido de mim, então ninguém deve nada a ninguém, segue sua vida, e eu sigo a minha.

MIGUEL

- o que eu sinto é mais do que gratidão Ana...

Ele leva a mão até a minha boca e passa os dedos nos meus lábios, contornando ele.

MIGUEL

- ... eu sinto desejo por você.

Fecho meus olhos e sinto seu toque.

MIGUEL

- não sente o mesmo por mim Ana?

Abro os olhos e só balanço a cabeça que sim.

MIGUEL

- então pra que se enganar querendo pegar outros homens, se sabe que seu corpo chama pelo meu, do mesmo jeito que o meu chama pelo seu hum?

ANA

- porque não sou sombra de ninguém Miguel, você ainda não se libertou da sua esposa, eu não vou ficar presa a isso.

Ele olha pro lado, e aproxima mais o banco pra perto de mim.

MIGUEL

- sente como eu estou, e isso é por sua causa.

Ele pega na minha mão e leva até o seu membro, posso senti-lo duro.

MIGUEL

- e posso garantir que você esteja tão molhada como eu estou duro.

Realmente, sinto minha intimidade toda molhada.

MIGUEL

- isso é desejo que um sente pelo o outro.

ANA

- não estou molhada.

MIGUEL

- sério? Eu deixei você conferir, então irei verificar também!

Ele nem me deixa falar, e já passa a mão pela minha coxa e sobe de vagar, até seus dedos encontrar minha calcinha.

Olhando nos meus olhos, ele afasta minha calcinha pro lado, sobe e desce os dedos, explorando minha intimidade, fazendo ela latejar e molhar mais ainda, fazendo eu ter um choque de 330 volts.

Ele suspira pesado e abaixa a cabeça, eu mordo os lábios, pra suportar isso.

Até que a amiguinha dele vem, e ele puxa a mão com tudo.

MULHER

- vamos voltar a dançar Miguel?

MIGUEL

- não quero, estou ocupado agora.

MULHER

- quem é ela?

MIGUEL

- minha amiga.

Olho pra ele e não sei porque me deu um sentimento ruim com essa coisa de "amiga."

Ela me olha me avaliando de cima a baixo, agora virei manequim de exposição de loja afffs.