capitulo 16

Após um tour pela mansão, Margarida passa para Dafne todas as regras da casa, como os horários de café da manhã, almoço, jantar e hora de se recolher, que deveriam serem seguidos à risca e também as restrições de cômodos de que ela não podia entrar, mas basicamente eram somente 3 lugares que ela estava proibida, o quarto do marido, um quarto do terceiro andar e também no escritório, de resto ela poderia ter livre aceso.

Pela tarde Dafne vai para o jardim, ela se senta próximo a uma fonte e observa a paisagem, que dava para ver as montanhas ao horizonte, naquele momento o jardim era o único lugar que ela sabia que se sentiria segura.

Pelos próximos três dias seguintes Dafne tentava se adaptar à nova casa e ao marido que sempre que a via parecia que ele ficava de mal humor instantaneamente.

Durante o almoço Dafne está sentada à mesa junto com o marido, os dois praticamente não trocavam palavras e quando trocavam era somente o essencial.

Taylor: no próximo mês eu tenho uma viagem a negócios e você deverá me acompanhar – ele diz a Dafne

Dafne: ok, e para onde vai ser a viagem? – ela pergunta

Ao pensar que o marido não gostaria da pergunta, ela reformula e se justifica imediatamente

Dafne: eu pergunto porque tenho que me preparar para a viagem, eu gostaria de saber se é um lugar quente ou frio, para saber qual tipo de roupa levar e saber quanto tempo vai durar.

Taylor: vai ser uma viagem de uma semana em um cruzeiro pelo Caribe – ele fala friamente

Dafne: ah sim entendi, vou me organizar.

Dafne se sentia sozinha e os dias naquela casa eram mórbidos.

Pela tarde Dafne, espera do lado de fora do escritório o marido sair, ela queria fazer um pedido a ele, mas ela não se atrevia a entrar, até porque ela estava proibida.

Dafne estava sentada ao chão lendo um livro bem de frente a porta do escritório, quando o marido dela sai.

Taylor: o que você faz sentada no chão? – ele pergunta ao vê-la

Dafne: é que eu precisava conversar com você, então eu estava te esperando sair, já que eu não posso entrar no escritório – ela fala se levantando

Taylor: e o que você quer conversar? – ele fala friamente

Dafne: na verdade eu queria saber se posso te pedir um favor?

Taylor: dependendo do favor

Dafne: eu gostaria que a Ana que foi a minha babá viesse morar aqui

Taylor: e você não é muito velha para ainda ter babá?

Dafne: a Ana para mim foi como uma mãe, alias até melhor que minha própria mãe, e eu sei que por ela já estar praticamente idosa o que a segurava como empregada na casa dos meus pais, era a minha presença e eu sei que eles vão a demitir, então eu queria saber que se fosse possível o senhor poderia a contratar?

Taylor: você é muito apegada nela? – ele ver pelo olhar de Dafne

Dafne: sim, muito a única pessoa que esteve ao meu lado desde de sempre, eu não quero que ela fique desamparada, até porque ela não tem família e ela sempre se dedicou a mim.

Taylor: tudo bem, vou conversar com os seus pais e informar que gostaria que a Ana viesse trabalhar aqui.

Dafne: eu realmente te agradeço – ela fala sorrindo

Com Ana indo trabalhar na casa Dafne já não se sentiria mais tão sozinha.

Pela noite Dafne tentava dormir, quando ela escuta uma movimentação do lado de fora do quarto, ela abre um pouco da porta e por uma pequena fresta ela ver o marido e uma mulher subindo as escadas em direção ao terceiro andar.