Quarto príncipe Hu Ning e concubina Jie Ting.
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Jie Ting era uma moça comum entre os vilarejos de Zhao, ela era muito melindrosa e amigável, esbarrou em Hu Ning por acaso numa viagem para o império Zhao e conquistou seu amor por ter uma alma sensível e uma beleza extraordinária, seus cabelos brancos e olhos azuis eram um convite a muitos homens, mas o quarto príncipe Ning ganhou seu coração. Ele a trouxe como sua concubina para seu palácio, tendo a bênção dos pais da moça junto aos dotes que a casa imperial lhe ofereceu, ela não poderia ter ficado mais agradecida. Contudo, ela descobriu que os demônios estavam à solta na terra quando conheceu Niu Li, a mulher mais possessiva do mundo, louca, paranoica, controladora e insana.
Ela era o pesadelo de Jie Ting.
No início ela sofreu imensos abusos até que seu marido interferiu, ambas entraram num acordo e vivem sem atrito atualmente, ainda que por debaixo dos panos o quarto príncipe prefira ainda Ting do que a senhora Niu Li.
Recoberta de uma relação tóxica com a esposa de seu marido, teve que aguentar as loucuras da mulher e sofria junto todas as vezes que poderia haver uma possibilidade de uma nova esposa...
Seu coração latejava, os rumores eram suficientes para a fazer chorar, mas quando estava a sós com seu marido podia ver como ele gostava de falar de Xue Ming-Yue, era adorável como um romance de manuscritos, aquecia seu coração. Niu jamais poderia ver dessa forma, e conspirou contra a jovem criada que era uma princesa estrangeira, porém Ting não deixaria nada acontecer aquela garota, mesmo que fosse arriscado, estava lutando por uma coisa boa e acreditava em carma.
Após oferecer tratamentos a sua serva, cujo qual ficou gravemente ferida e cega de um de seus olhos após servir como experimento nas mãos de Niu, ela decidiu alertar Xue Ming-Yue.
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Os braços de Hanluang estavam inchados devido a tanto trabalho, ainda na pausa para a refeição que fora resolvida pelos príncipes, sentada sobre a mesa a serva parecia amargurada, com olheiras densas e um rosto pálido.
— Ei, estamos comendo melhor, então porque você está abatida? — Xue perguntou mordiscando a asinha do frango.
Sua serva se entristece, pensando sobre tudo que estava submerso em seu coração para preservar a saúde de sua mestra ocultando alguns afazeres, por isso ela estava desgastada, jamais trabalhou tanto em sua vida.
A criada também tinha seus próprios sonhos, mas tinha que seguir sua senhorita, sua vida fora condenada desde que nasceu como uma humilde criada, a diferença de antes no reino Ming e o império de Zhao, era que antes ela recebia por seu trabalho e agora trabalha para sobreviver. Olhou a moça mais velha que ela, e sorriu repleta de lágrimas.
— Porque eu estaria abatida?!
— Luang... Diga-me, o que aconteceu?! — Preocupada, Xue para de mastigar colocando a asinha de frango de volta ao prato, com um pano limpa suas mãos e vai em direção a sua amiga para saber o que a afligia.
— Não é nada, senhorita — Hanluang lamenta.
— Se você não me dizer como eu poderia saber? — Xue impõe olhando fixamente nos olhos da criada.
— Eu apenas... Não quero mais fazer tanto trabalho duro por nós duas, eu estou cansada, meus braços doem, as costas ficam pesadas sempre que me deito. Eu estou aqui para a senhorita sempre, eu nunca a deixarei, mas eu... Me desculpe, uma serva nunca deve falar isso para a...
— O que está dizendo?! Somos amigas, e você não é mais minha criada! Se está incomodada com o serviço, era só me dizer... Hanluang, você disse que eu só iria cuidar do chiqueiro, porque não me disse que havia mais coisas? — Xue se entristece novamente, esqueceu que deveria pensar nas duas e não só nela, uma cuidava da outra... Mas o fato de Hanluang não ter sido sincera antes de tudo vir à tona, ela nunca saberia que estava fazendo o trabalho mais fácil de um preguiçoso, e então finalmente entendeu porque a governanta a acusava tanto! Luang fazia tudo e Meilin via tudo de longe, "por isso aquela velha me odeia tanto!" - A jovem conclui.
— Me desculpe, me desculpe... — A criada chora ainda mais culpada.
O rosto de Xue estava pálido e ela por instantes pensou se a criada tivesse feito aquilo de propósito, quase que ela recebeu 30 chibatas pelo erro de Hanluang, o príncipe a defendeu mais uma vez porém, não passou de uma injustiça, talvez seja esse o motivo do príncipe Liang ter agido com tanta tranquilidade, isso também está relacionado ao espião que a seguia... Ela fita por instantes a sua amiga, mesmo que não tenha sido por mal, ambas poderiam ter sido prejudicadas.
— Isso quase me fez ser espancada, esconder de mim que eu tinha mais afazeres! É por isso que dizem que o príncipe me acoberta... Porque eu não faço todo o trabalho! — Ela resmunga enquanto a outra chora, — ei, olhe para mim! — sacode a moça de cabelos castanhos e olhos inchados — promete pra mim que você não vai mais fazer esse tipo de coisa?!
— Eu apenas não queria que a senhora fizesse algo tão árduo... — Ela desvia o olhar para baixo e abraça sua senhorita com ternura.
— Está bem, deixe-me compensar... Você vai descansar e eu irei fazer o seu trabalho nesses dias, combinado?
Ainda que não concordasse, no fundo Hanluang estava aliviada porque não foram dias fáceis desde que ela chegou a essas terras estrangeiras. Ela sorriu de volta para Xue e voltou a comer.
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Atualizado até capítulo 167
Comments
Suzi Ozorio
😍😍😍😍😍😍
2023-05-27
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