Capítulo 15

Lino

O meu nome é Ricardo, mas todos me chamam de Lino, sou Subchefe do morro e melhor amigo do Alemão e do Leke, o meu irmão caçula. Tenho 26 anos.

Entrar para a vida do crime, não era o meu sonho. Desde criança, sonhava em fazer faculdade, me formar e ser o orgulho da minha mãe. Mas os meus sonhos, foram por água a baixo, quando minha mãe foi assassinada na minha frente, por acerto de contas de drogas..., sim ela era uma viciada em drogas, mas era uma mãe muito boa, quando não estava sob o efeito de drogas.

Eu tinha apenas sete anos e Leke cinco anos, quando tudo aconteceu.

Tia Nenê, foi a única família extensa que nos quis, ela é mãe do Alemão. Ela criou-nos com muito amor e carinho... A respeitamos muito. Viemos morar com ela aqui no morro, cresci a querer vingança contra aquele traficante que abusou e matou a minha mãe, na nossa frente, Leke era muito novinho, e não se lembra mais daquela cena horrível, já eu, vivo sendo atormentado com pesadelos daquela cena. Alemão era filho do dono do morro, tia Nenê não era casada com ele, eles namoraram e ela ficou grávida, mesmo ele assumindo as responsabilidades, ela não quis se casar com ele sem amor. Nós três, moramos com ela até completar a maioridade, depois Alemão foi morar na casa do pai dele e eu fui morar sozinho. Leke quis continuar a morar com a tia. Quando o pai de Alemão morreu, ele assumiu o morro e nós ficamos ao lado dele, com a condição de matar aquele traficante maldito, que não teve piedade da minha mãe. Assim fizemos, invadimos o morro dele, matamos ele e todos os seus vapores... O que gerou respeito, entre todos.

Atualmente, sou o Subchefe e meu irmão o gerente da boca. Somos os braços direito, do nosso primo.

Desde que a Nicole chegou aqui, acabamos ficando muito amigos, e começamos a namorar. Mas não deu muito certo...

Agora, trouxeram uma patricinha marrenta aqui para o morro, que eu vou te falar.

Não entendo, ela me irritou desde que coloquei os olhos sobre ela. Quando a desafiei para jogar futebol, não imaginei que ela toparia... E a bonekinha joga muito, fiquei impressionado. Obviamente, não podia perder para uma garota, então tive que apelar.

Assim que chegamos no baile, subi para a área vip com os meus irmãos. Raissa sentou-se no meu colo, e Lurdinha no colo do Alemão.

Alemão: A Fernanda, está muito linda!

Lino: Não vejo a hora da bonekinha pagar a aposta!

Alemão: É bom ficar longe dessa garota! É encrenca! Minha mãe já falou um monte na minha cabeça!

Lino: Pode ficar sussa!

Raissa veio me beijar, mas eu virei o rosto. Estava vidrado na patricinha dançando. Raissa e Lurdinha desceram para a pista irritadas, e foram arrumar confusão com elas. Aproveitei o momento, e trouxe Beatriz para a sala que fechamos negócios, assim que ela entrou no banheiro, peguei uma bebida bem gelada, me sentei na poltrona e fiquei a esperando.

Senti quando ela tocou os meus ombros… senti um arrepio por todo o meu corpo, com o seu toque.

Beatriz: Vou te deixar bem relaxado...

Ela massageou os meus ombros, e começou a beijar o meu pescoço. Fiquei muito excitado. Ela subiu no meu colo, sentou na minha ereção, com aquele shortinho minúsculo... ela sorriu, ao senti-lo. Tentei beijar aqueles lindos lábios, mas ela não deixou. Tirou a minha camiseta, pegou a minha bebida gelada e começou a derramar no meu peitoral e abdômen e foi limpando com a sua boca, dando chupadas maravilhosas... gemia rouco sentindo aquele desejo incontrolável... O problema, é que agora eu já não queria apenas uma boquete eu queria afundar-me dentro dela. Essa bonekinha é incrível. Ela desabotou a minha calça e me proporcionou um prazer surreal... nunca havia sentido tanto prazer. Revirei os olhos, e gemia rouco sentindo aquele prazer magnífico que ela me dava... que boca gostosa e quente. Ao derramar-me, eu puxei-a para cima, e tentei beijá-la.

Beatriz: Está pago! — disse a virar o rosto, e rapidamente levantou-se, me deixando totalmente sem reação.

Ela saiu da sala me deixando ali duro novamente.

Lino: Que bonekinha gostosa da porra! — disse e arremessei a garrafa vazia na parede.

Me recompus e voltei para o baile, Raissa veio para sentar no meu colo, mas a dispensei.

Lino: Saí fora! E só um aviso... deixa a patricinha em paz! Se eu pegar uma de vocês mexendo com ela de novo... vão para o porão!

Raissa: O que que é Lino?! Tá afim dessa puta?!

Segurei firmemente no pescoço dela, a assustando. Não sei o que deu em mim, mas não gostei de ouvir ela ofender Beatriz.

Lino: Não compare ela a você! Entendeu? — disse e ela assentiu com um semblante apavorado.

A soltei, e ela saiu de lá correndo. Fiquei admirando Beatriz dançar na pista... essa gata dança muito. Ocasionalmente ela olhava-me. Essa garota, vai me deixar maluco.

Assim que elas foram embora, também fui...

Assim que deitei na minha cama, tentei dormir, mas não tirava essa garota dos meus pensamentos. Só de lembrar dela, estava ficando maluco, o meu corpo todo reagia. Queria muito beijar aquela boca...