No palácio da rainha, um bolsão de ar que fica dentro do mar de Fantástica, Serena havia mandado chamar seu fiel escudeiro.
*** perspectiva de Serena ***
- Sim, minha rainha, aqui estou - Hachigyu reverencia-me tirando apenas a cabeça da água.
- Finalmente encontrei o Templo do Mar... preciso que vá para lá imediatamente - lá onde ele dominará a natureza dessas águas, pois para mim isso não é possível.
- Sé... sério? - ele fica surpreso.
Explico para ele o caminho que deve seguir... e pouco tempo depois que Hachigyu sai eu começo a receber péssimas notícias...
***
O primeiro lugar que Lucani alcança é a Floresta dos Elfos... ele usa suas garras contra uma planta carnívora enorme que tentou lhe atacar e se sai bem e fica cada vez mais confiante... e em sua frente surge uma elfa, que se apresenta como Freya. É como humana, mas com orelhas pontiagudas. Está usando um vestido de alcinha curto e totalmente rosa e também sapatilhas pretas. Pequena e magra em seus 1,46 metros de altura. Seus cabelos são lisos, longos, indo até metade de suas costas, loiro em tom claro e partido no meio na frente, um belo penteado. Freya tem olhos verdes. Ela tem um brinco de argola pequeno na orelha direita... além disso...
*** perspectiva de Freya ***
- Nã... não pode ser... uma arma lendária! - ele me observa atentamente e repara que tenho tal objeto.
- Isso mesmo... há tempos que não via um furry lobo... o que faz aqui? - questiono-o.
- Eu sou o último da minha espécie e me chamo Lucani - ele fala e percebo a tristeza em sua voz... e admito que isso me toca sinto vontade de ajudá-lo e o furry continua - o meu objetivo é reestabelecer meu clã e para isso eu preciso de uma arma lendária - e fala com determinação.
- Hmm... e você acha que é simples assim e acha que é a única coisa que precisa? - confiante eu coloco minha arma na boca.
***
O Ciclope entra na água. Ele ainda estava na parte rasa do litoral, porém é suficiente para que as criaturas percebessem sua má intenção. Serena espalha suas ordens.
*** perspectiva de Serena ***
- Vamos nos defender com tudo que temos. Eu mesma irei em combate até que Hachigyu chegue - dou meu comando e em meu íntimo torço para aquele polvolóide bobo que me ama chegar o mais depressa possível. Não podemos contra o Ciclope.
***
A arma lendária de Freya é a varinha. Essa arma é inacreditavelmente inútil se não tiver associação com alguma força da natureza, contudo isso a elfa também tem! É a natureza do fogo. A varinha tem 15 centímetros e tem uma parte arredondada e mais grossa na ponta, que é a parte que ela está lambendo caprichosamente.
*** perspectiva de Freya ***
Após seu silêncio, provavelmente notando nossa diferença de poder, resolvo atacar.
- Vamos ver se tem algum preparo... Espiral de Fogo - e lanço meu ataque, tirando a ponta da varinha de minha boca e cuspindo um fogo que vai girando progressivamente em direção ao furry metido.
- Essa não! Um poder da natureza também?! - ele se mostra confuso e arregala os olhos.
***
Finalmente Hachigyu alcança o Templo do Mar... é um lugar cheio de colunas e todo ele submerso em uma profundidade rara de se alcançar.
*** perspectiva de Hachigyu ***
- Aqui está: A Pedra de Poseidon - após entrar no templo encontro a pedra que Serena disse que eu poderia decifrá-la.
Uso meu jato de tinta na grande rocha... e consigo ler, no idioma único que falamos aqui, o que está escrito... e sorrio ao perceber que posso conseguir dominar essa natureza. Quem sabe forte assim Serena me dê uma chance!
***
Enquanto isso, mais e mais notícias chegam para Serena e nenhuma delas é boa. Sabat, a que traz as informações, é uma fada marinha. É como uma fada, todavia em vez de asas tem barbatanas e em vez de voar, nada.
*** perspectiva de Serena ***
- Impossível... - lamento ao ouvir que todos os guerreiros polvolóides foram derrotados, com exceção do que não estava aqui.
- O que faremos? - pergunta-me Sabat.
- Farei o que disse. Ciclope, prepare-se - aviso que vou entrar em combate e já entro dentro da água.
Em poucos minutos já chego à beira da praia, mas ainda dentro da água percebo uma sombra diferente na superfície.
***
Lucani abaixa-se rapidamente e escapa do ataque de fogo e usa suas patas traseiras, impulsionando-se ainda mais rápido que o ataque desferido e alcança a elfa. Ele não a machuca, apenas usa a palma de suas mãos contra os antebraços da pequena elfa e a deixa imobilizada no chão e ambos ficam com os rostos próximos.
*** perspectiva de Lucani ***
- Por favor, não me ataque - peço com educação, apesar de estar no controle da situação. É a primeira vez que vejo uma elfa... e admito... acho que estou apaixonado.
- O... o que você quer? - Freya pergunta-me, parecendo estar nervosa, provavelmente por ver minha força sem sequer ter uma arma lendária e um poder da natureza.
- Eu quero... você - confesso meu desejo enquanto trocamos olhares surpresos. Sinto um calor me preenchendo por dentro e não é o fogo que foi usado para me ferir... e sinto que pode ser recíproco.
Continua...
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Atualizado até capítulo 66
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