Capítulo 15

Enzo

Após andar naquela chuva do dia anterior, acabei passando mal. Cecília cuidou muito bem de mim. Confesso que estava gostando de todo esse cuidado, nunca havia sido tão bem cuidado. Ela estava vestido uma roupa que mostrava um pouco de sua barriga, não vou mentir que ela é dona de uma beleza incrível e um corpo fenomenal.

Passei o dia todo no quarto, Cecília trouxe todas as minhas refeições. Não tive mais febre, e meu corpo já não estava doendo.

Após o jantar, ela trouxe as crianças, para ficar um pouco aqui comigo. Até mesmo o Noah veio. Eles estavam contando, como o dia foi maravilhoso e divertido.

Cecília: Agora é hora de dormir, deixem o pai de vocês, descansar!

Todos: Boa noite, pai!

Enzo: Boa noite!

As crianças, foram para o quarto.

Algum tempo, depois Cecília voltou no meu quarto.

Cecília: Senhor, precisa de mais alguma coisa?

Enzo: Sim! Que pare de me chamar de senhor! Isso está me irritando muito! E não venha com essa de que quer ser profissional..., afinal, a forma que me tocou ontem não foi nada profissional! -dissevaproximando-me dela.

Cecília: Não seja rude, por favor! Era apenas uma brincadeira eu não sabia que... -disse afastando-se.

Enzo: Eu te disse, que teria que te dar uma advertência, por ter entrado no meu quarto! Não é? -perguntei já bem próximo.

Ela afastou-se tanto, que se encostou na parede. Eu aproximei-me mais, mais e mais dela. A imprensando contra a parede. Encostei o meu corpo no dela, sentindo sua quentura.

As nossas respirações estavam pesadas, pude sentir, que o seu coração estava tão acelerado, quanto o meu. Nos olhávamos fixamente, olhei para a sua boca e desejei muito ela na minha, rocei meu nariz no seu, passei em sua bochecha e desci atéo seu pescoço.

(imagem retirada da internet)

Enzo: É tão linda, Cecília... — sussurrei.

Afaguei o meu rosto no seu pescoço, inalando o seu perfume doce. Rocei o meu nariz no seu pescoço, e fui subindo até a sua orelha, mordi o lóbulo da sua orelha. Ela estava com os olhos fechados, sua respiração pesada. Segurei firmemente em sua cintura, nossas bocas estavam próximas..., quando escutamos Luna chorando.

Imediatamente Cecília, empurrou-me e saiu do quarto muito tensa.

Fiquei irritado por não ter rolado o beijo, mas ela deseja isso tanto quanto eu. O que me deixa menos inseguro. Fiquei sorrindo, feito um bobo em meu quarto.

...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...

Narradora...

Cecília saiu do quarto muito nervosa. Ao chegar no quarto de Luna, ela já havia dormido de novo.

Cecília: Me salvou pequena... se não fosse por você, teria feito uma loucura! — disse meio ofegante.

💭💭... Esse homem sabe muito bem, como tratar uma mulher! — pensou e sentiu um arrepio percorrer o seu corpo. — Fala sério, Letícia! Não deixe isso acontecer novamente, esse homem provavelmente, gosta apenas de levar as babás para a cama! Seja profissional!...💭💭

Ela foi para o seu quarto e dormiu pensando em Enzo... era como se sentisse o toque dele novamente.

💭...O que está acontecendo comigo? — pensei.💭

Acabou por pegar no sono.

Ao amanhecer...

Todos já estavam reunidos para tomar café. Cecília, pediu para Maya chamar o seu pai. Ela bateu na porta e ele abriu. Ela percebeu seu semelhante decepcionado.

Maya: Bom dia, pai!

Enzo: Bom dia, filha!

Maya: Vim te chamar para tomar café!

Enzo: Por que a Cecília, não veio?

Maya: Não sei..., por que ela deveria vir? - perguntou com um sorriso de canto.

Enzo: Por nada, esquece! Vamos tomar café!

Eles desceram, Enzo e Cecília se olharam, mas logo ela desviou o olhar meio se jeito. Tomaram café e as crianças, quiseram ir passar o dia na cachoeira.

Cecília, preparou uma cesta com as coisas que as crianças gostam. Elas chamaram Peyton para ir junto. Enzo, pegou a cesta da mão de Cecília e seguiram para a cachoeira.

Ao chegarem, as crianças já foram direto para a água, menos Lucca, Enzo o ajudou a sentar na toalha que Cecília estendeu no chão.

Arya: Vem Cecí! A água está uma delícia!

Cecí: Já vou! - disse passando protetor em Luna.

Ela vestia um short jeans e um maiô bem-comportado. Enzo, ficou a analisar ela tirar o short, ficou vidrado no seu corpo. As crianças vieram busca-lá, foram para a água sorrindo. Cecília era uma mulher, com alma de criança. Estavam rindo e brincando na água.

Enzo: Vamos entrar filho?

Lucca: Não quero atrapalhar, pai!

Enzo: Nunca vai atrapalhar filho!... Lucca! Por que não se empenha para voltar a andar? Não senti falta da sua liberdade de correr, brincar?! Margot disse, que esses dias ficou em pé e...

Lucca: Tenho medo pai! Ficar aqui sentado é um meio que achei para me proteger!

Enzo: Não tem que se proteger de nada, filho! Estou aqui para proteger vocês!

Lucca: Mas não esteve, pai! -disse a rasgar o coração do seu pai.

Enzo: Me perdoa filho..., me perdoa! -disse com lágrimas nos olhos.

Lucca: Sempre quis saber o motivo, de ter se afastado! Amava a mamãe tanto assim?

Enzo: Não vou mentir, Lucca! Mas me sinto culpado, pelo o que aconteceu!

Lucca: Mas não teve culpa, pai!

Enzo: Como sabe? -perguntou com espanto.

Lucca: Não me recordo muito bem..., só me lembro que estavam discutindo e a mamãe pegou no volante, jogando o carro na frente daquele caminhão..., depois só lembro de acordar no hospital.

Enzo, sentiu algo estranho... um misto de sentimentos.

Lucca: Está tudo bem, pai?! -perguntou assustado.

Enzo: Foi que mais se lembra, Lucca?!

Lucca: Apenas isso, pai! Mas o Noah, se lembra de bem mais coisas que eu...

Algumas lágrimas, rolaram por seu rosto... que rapidamente secou. Respirou fundo e tentou manter a calma.

Ele pegou Lucca no colo e entrou na água com ele. Todos estavam se divertindo muito, mas Enzo não conseguia esconder que algo estava o incomodando e Cecília percebeu.

O dia foi bem divertido, ao voltarem..., Enzo ficou trancado no quarto. Ficar longe de todos, é o refúgio que ele encontra.

Cecília, ficou preocupada, mas não podia fazer nada. Bem, podia mas não queria, por vergonha e medo do que havia acontecido da última vez.

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