Capítulo 18

Enrico

Já passou do horário do jantar quando eu chego em casa, mas não posso me arrepender de tudo o que fiz hoje, porém devo fazer de tudo para eu arrumar tempo para fazer uma das refeições com a minha esposa, criar laços e diálogos é importante, temos muito o que conversar e a nos conhecer, só espero que ela não deixe de interagir comigo para dar atenção a esses pulguentos, olho para os cachorros começando a me arrepender.

- Vamos ter que aprender a dividi-la, ou vocês vão para bem longe – eu aviso muito sério para os cachorros que tentam sair dos meus braços enquanto eu caminho em direção as escadas.

- O que é isso filho? - meu avô pergunta apontando para os cachorros

- Seus bisnetos – eu digo ele gargalha – será que agora o conselho vai me deixar em paz? – pergunto irônico.

– Gostaria muito de tirar essa responsabilidade enorme das suas costas filho, mas você sabe que eu não posso, você vai ter que ter um herdeiro – ele diz sério desta vez, eu bufo e não digo mais nada e subo alguns lances da escada – durma de olhos abertos, talvez sua esposa tenha levado uma faca para o quarto, nunca se sabe.

Ele diz eu arregalo os olhos, estamos falando de Luísa, então tudo é possível, os cachorros latem como se concordassem com os meus pensamentos. Paro frente a porta e coloco apenas a cabeça pela fresta da porta, encontro ela como a porr4 de uma sereia, que filha da put4, não acredito que ela vai fazer isso, o meu membro pulsa sem controle dentro da cueca ansioso para continuar a atividade que foi interrompida no escritório.

Ela está deitada lendo um livro apenas de calcinha com uma das minhas camisas de algodão, não ah nada mais sexy para um homem do que isso. A sua pequena peça vermelha que esconde o paraíso apreende os meus olhos. Subo o olhar um pouco mais e encontro os seus seios enrijecidos, pontudos, eriçados, como se ela tivesse... o que essa safada está lendo?

Os cachorros denunciam a nossa presença, mas se não fosse por eles eu com certeza passaria horas aqui admirando a paz e a sensualidade que a minha esposa exala só em ler um maldito livro com um óculo ridículo estilo secretaria executiva que a deixa extremamente sexy.

Ela pula da cama quando os cachorros latem, eu abro um pouco mais a porta em seguida fecho e solto os pulguentos no chão, os espertos correm imediatamente para os pés delicados dela, Luísa se senta no tapete macio e deixa ser contagiada pela animação dos cachorros ela faz um afago nos dois e olha para mim.

– Enrico, mas o que isso significa? – pergunta sem deixar que o sorriso saia dos seus lábios.

– No escritório você disse que queria cachorros, e grandes – digo me aproximando e me sento na nossa cama ela gargalha alto demais, tanto que o seu roto fica completamente vermelho, acredito que deva ser ironia pelo tamanho deles então acrescento – claro são pequenos agora, mas ficarão enormes.

— Sim, vou alimentá-los bastante quando eles estiverem maiores – ela diz me encarando tão profundamente que por um momento tenho a impressão de que ela não está pensando em ração.

– Já jantou? – pergunto encarando os seus seios, infelizmente sou fraco quando se trata dela.

– Claro, já viu as horas – ela responde brava e os cachorros rosnam para mim, traidores – os meus olhos estão um pouco mais acima.

– Os seios são meus, então eu olho a hora que eu quiser – eu respondo e pego o meu celular em meu bolso ignorando a fúria da minha esposa, e mando uma mensagem para um dos seguranças subir para pegar os cachorros, em seguida começo a tirar a minha roupa para ir tomar uma ducha, sim eu poderia fazer isso no banheiro, mas não vou perder a chance de provocá-la, quando batem na porta ela se levanta para atender e eu me adianto impedindo que ela cometa tal erro.

-– O que foi agora Enrico? – ela pergunta confusa, e eu olho para as suas roupas, imediatamente ela fica enrubescida.

— Espero que quando eu não estiver em casa você se comporte Luísa ou eu mataria qualquer um que tenha o prazer de ver o seu delicioso corpo, você é minha, não se esqueça disso. – Eu aviso segurando o seu rosto para que ela olhe nos meus olhos e ver que eu não estou brincando.

– Então só você pode ver outras mulheres? Só você pode dar em cima delas descaradamente na minha frente e eu não posso fazer nada? Está pedindo que eu seja uma corna conformada? –Ela pergunta furiosa, porém o meu membro pulsa em seu abdome fazendo ela estremecer eu sorrio.

– Se eu te disse que eu não vou traí-la, você tem que confiar em mim – eu rosno para ela também, quando ela vai contestar eu a solto pego a jaqueta que eu estava e cubro o seu corpo, e só então abro uma fresta da porta.

– Só um segundo, vou colocá-los para fora e você os leva para o canil da mansão – eu aviso e ouço um não da minha esposa, respiro fundo e torno a fechar a porta.

– Não enrico, eles não vão ficar abandonados lá – ela protesta e eu sabia que esses pulguentos iam dar trabalho

– Então onde eles vão ficar se não no lugar deles Luísa? – eu pergunto enquanto um cachorro morde a minha perna

– Ou eles ficam aqui conosco ou no quarto ao lado – ela diz dando de ombros – eles são nossos bebês, o que vão pensar de nós? Que abandonamos os nossos filhos em qualquer lugar? Negativo, não serei uma mãe relapsa – sei que ela está fazendo isso para me provocar, quem manda eu fazer a vontade dela, me recrimino mentalmente.

– Tudo bem, vai para o banheiro – eu peço e ela me olha confusa – vou precisar abrir a porta mais do que uma pequena brecha, não quero que o soldado veja você, portanto vai agora para o banheiro Luísa – ordeno trazendo de volta o lado mandão que abandonei, ela me encara com fúria, mesmo assim faz o que eu peço.

Eu ajudo o soldado a acomodar os cachorros no quarto ao lado, eles ficam contentes pelo espaço, mas choramingam quando eu fecho a porta.

– Traga tudo o que eles precisarem para cá, cuide deles com a sua vida entendeu?– digo firme e ele confirma, sei que foi ridículo, mas não me importo, se a minha esposa ficou feliz com eles e não arrancou a minha cabeça está tudo perfeito.

Sigo para o meu quarto e noto que a minha esposa ainda está no banheiro, passo as chaves na porta e termino de me despi deixando um rastro de roupas para trás, sorrio malicioso quando eu a encontro com uma cara que deveria me dar medo, mas causa efeito contrário, vou em sua direção e ataco a sua boca.

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Será que Luísa vai resistir ao charme do Enrico?

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