Luísa
Era só o que me faltava, a minha conta no céu deve estar para lá de negativa não é possível.
Isabella Rossi, A vadi4 número um da máfia, essa ganha em disparada da Fran, mil vezes vaca, se eu pudesse gritar eu gritaria e partiria para cima dela até arrancar cada mecha desse cabelo falso dela.
Passei o pão que o diabo amassou na mão dessa ordinária, uma vez em uma festa da máfia eu tinha cinco anos ela tinha nove e me segurou no banheiro me impedindo de eu ir até o vaso descer a maldita calcinha e fazer xixi, como consequência disso fiz xixi na roupa enquanto ela ria de mim.
Conforme fomos crescendo ela ia inovando no seu jeito peculiar de me humilhar, e na frente de todos se fazia de coitadinha a menina sem pai e a mãe funcionaria na casa de Don. Sim, essa vaca é filha da simpática Donna. Quando ela finge não me conhecer decido fazer o mesmo, e se ela acha que vai dar em cima do meu marido na minha frente ah coitada. E se esse filho de uma mãe que não tem culpa do filho ser um cretino cair nos encantos de sereia falsificado dela eu vou arrancar as suas entranhas e alimentar os porcos, porcos não, cachorros, preciso de cachorros, sorrio com os meus pensamentos e meu marido me olha confuso, ah querido se você não tivesse uma língua tão habilidosa eu arrancaria ela.
– Isabella Rossi, a nova advogada da empresa – ela diz pouco se importando com a minha presença, olho para o meu marido que parece temer a vida e não tira os seus olhos de mm.
Ela diz o seu cargo para que eu fique com inveja, sempre acreditou que eu teria inveja dela porque ela poderia sair, mudar de pais e fazer uma faculdade, eu não pude sair, mas fiz faculdade, vários cursos e sou poliglota, mesmo assim não estou esfregando isso na cara dela, vontade não me falta.
– oh querida, estávamos lhe esperando, só falta você para começarmos a reunião, em uma próxima tenha mais respeito com os colegas que chegaram primeiro – digo simplesmente o meu marido e a secretaria seguram um riso, Silvia ergue o polegar para mim, até eu tenho vontade de rir, a vaca engole o sorriso malicioso e espera o meu marido dizer algo.
– Se tem uma coisa que presamos nessa empresa é comprometimento senhorita Ricci ¬– Enrico diz apontando para a sala de reuniões em seguida segura a minha mão me guiando até lá, o meu coração de adolescente dispara feito um bobo.
– Fico feliz que tenha amor a vida, querido marido – sussurro quando passo por ele e caminho para a cadeira a direita onde ele vai se sentar, Isabella senta mais a frente, eu finjo que não ligo para a sua presença, mas me incomoda – Bom dia senhores.
A reunião demorou por cerca de uma hora e só não se estendeu mais porque o meu marido a encerrou dizendo que estava atrasado para uma outra que ele faria enquanto almoçava porque segundo suas palavras o negócio não pode parar.
Então os novos futuros investidores saíram eu olhei para a Isabella que ainda estava bufando em sua cadeira enquanto organizava os papeis, o seu olhar foi de encontro ao meu e revirou os olhos anda impaciente.
Notei durante a reunião que algo nela chamou a atenção de meu marido, claro que aprendi a disfarçar certas coisas, mas o modo como olhava para ela e em um momento pareceu reconhece-la me deu uma tristeza que eu não sei explicar, talvez porque ela já ganhou tanto de mim quando eu digo ganho quero dizer humilhou que agora, desse jeito eu não aceitaria, até porque a Luísa de quando era criança mudou, mas ainda sinto magoa e ódio por ela.
– Chefe, deveríamos conversar sobre esse acordo, não é vantajoso para nós – ela diz se levantando da cadeira e indo até ele, enquanto caminha em sua direção ela toca em um colar que deixou amostra após abrir um botão de sua camisa. Reparo em meu marido ele olha para o torso dela, não sei se para os seus seios ou para o colar, só sei que a cena me enoja.
– Cachorros – digo alto me levantando da cadeira fazendo eles olharem para mim.
– O que foi que aconteceu Luísa? - pergunta me encarando confuso, eu tento sorrir
– Preciso de cachorros, de preferência grande – eu falo e caminho para a saída, mas o meu marido segura em meus braços e olha em meus olhos, eu o encaro de volta, mesmo sabendo que ele estava me provocando no início, agora não tenho certeza está tudo tão estranho, até porque sei que o que eu estou sentindo não é ciúmes.
– Venha almoçar conosco senhorita Ricci – ele convida eu me seguro para não rir, porque toda vez ele errou o nome dela, mas então percebo, ele convidou a vaca para almoçar conosco, em nossa primeira refeição juntos.
– É Rossi, Don – ela disse em um fio de voz e a forma como ela pronunciou a palavra Don me enojou, ele a encarou quando ele ergueu uma das sobrancelhas grossas a ela, Isabella abaixou a cabeça.
– Senhorita Leoni – ele chama a atenção da secretaria assim que ela entra na sala de reuniões, eu engulo o ódio e luto para surtar somente quando chegarmos em casa – localize o meu avô e Andrea, avise-os que estarei na mansão esperando ambos para o almoço.
– Agora mesmo senhor Santoro – ela diz solicita e segue para a sua mesa, eu por outro lado caminho com a mão de meu marido em minha cintura, cada vez que eu tento tirá-las ele aperta um pouco mais. A ideia de cachorros parece ser pouca em minha mente, talvez eu deva ir atras de leões.
Permaneço fingindo calmaria porque a vingança vem a cavalo, bom na verdade não sei ao certo o ditado, mas se meu marido acha que vou continuar aceitando tudo numa boa está enganado.
O silencio dentro do elevador é constrangedor, a cada andar que descemos imploro para que vá um pouco mais rápido, mas como eu disse mais cedo, eu estou em dívida e lá pelo decimo quinto andar o Don Santoro e Andrea entram.
– Teremos que cancelar o almoço filho – o antigo Don diz e ouço um suspiro de Enrico, continuo fazendo cara de paisagem, em seguida o avô de Enrico me olha e dar um sorriso acolhedor, não deixo de notar que ele ignorou a outra pessoa – Luísa filha, os problemas chamam o seu marido.
– eu entendo – digo forçando um sorriso, problema vai ser o que ele vai enfrentar assim que colocar os pés em casa, o meu marido parece que ler os meus pensamentos pois aperta com força a minha cintura, eu seguro um gemido entre os dentes.
Assim que saímos do elevador eu penso que vou ter um momento a sós com a vadi4, mas o meu noivo tem a brilhante ideia de ir me levar até o carro, chegando lá avisto os seguranças que eu já tinha até esquecido.
– Se comporte – ele avisa quando abre a porta para mim eu sorrio para ele.
– Claro querido, ficarei a tarde pensando o que vou servir no jantar – eu digo docemente – estou em dúvida se arrancarei primeiro a sua cabeça ou o seu p4u.
– Luísa – Enrico tem a cara de p4u de me repreender e me joga dentro do carro entrando em seguida invadindo a minha boca com a sua língua – Quer mostrar para o Andréa que nosso casamento não está funcionando?
– Não estar? – eu pergunto ofendida, Como ele tem a cara de pau de dizer isso? – Saia da porcaria desse carro agora Enrico.
– Luísa — A sua voz sai quase arrependida agora, mas eu já me magoei.
– Eu acreditei que estávamos na mesma página, que iríamos fazer o nosso casamento da certo – dessa vez eu não faço questão de dizer o quanto eu estou magoada.
– E Estamos – ele diz apressado
— Não, não estamos. A prova disso foi o que aconteceu na reunião e depois dela, eu não vou aceitar isso Enrico, só não fiz um escândalo porque eu não sou assim e eu sou a rainha da máfia devo ser discreta e confiante sempre – ele entendeu o que eu quis dizer e concordou, não disse mais nada apenas saiu do carro, um segundo depois um motorista e um segurança entram nos assentos da frente, os outros vão em outros carros – Massimo, encoste no carro da senhorita Rossi, esqueci de lhe dar as boas vindas.
Ele faz o que eu peço, no sinal Massimo encostou o carro no dela e eu abri a minha janela ela fez o mesmo e sorriu como se me desafiasse.
– Olá querida quanto tempo – Isabella diz tocando em seu colar, talvez ela percebeu que o gesto me incomodou, eu sinto vontade de puxá-lo do seu pescoço.
– Se continuar me provocando eu vou enfiar a porr4 desse seu colar pelo seu rabo até sair pela sua maldita boca, não brinque mais comigo Isabella, agora eu estou no comando – eu digo e subo o vidro do carro enquanto ela me olha com os olhos arregalados e depois os seus olhos ficam furiosos, já eu, respiro fundo e me sinto aliviada.
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Atualizado até capítulo 81
Comments
Rosely Catini
sempre tem q aparecer uma vadia
2025-02-28
0
coração de aço ,Jasmine 🫰
se isso não está funcionando, creio que errou de esposa né Enrico, sente um ciúmes absurdo
2025-03-04
0
coração de aço ,Jasmine 🫰
ansiosa como Enrico vai enfrentar a fúria de sua esposa
2025-03-04
0