Varna tomou um banho e trocou de roupa no vestiário do hospital mesmo, a fim de não ir suja para a aula de guitarra, saiu por volta das 21h da noite, vai descendo a rua caminhando devagar com a mochila nas costas.
Estava tão cansada que ficou em dúvida se iria ou não, ela olha para trás e percebeu um carro com os faróis acessos a seguindo, parecia que quem estava dirigindo não fazia questão de aumentar a velocidade e seguir em frente.
Ela olha mais algumas vezes para trás e a pessoa buzina parando o carro do lado dela, os vidros são abaixados.
Daniel - Entra eu te dou uma carona.
Nesse momento ela se irrita, pois o que ele estava fazendo minutos atrás foi meio sinistro, parecia que queria amedrontá-la.
Varna - O que você quer?
Gritou ela com muita raiva e sem paciência.
Varna - Você tá parecendo um louco, o que tá pretendendo com isso?
Daniel - Calma Varna, só estava brincando com você, não sabia que você ficaria com tanta raiva.
Varna - A minha paciência já se esgotou, cansei de ser gentil com você, tenho uma impressão que está me vigiando a todo momento.
Daniel - Nossa, que bicho mordeu você garota?
Varna - Não faça mais esses tipos de brincadeiras comigo!
Daniel - Eu só te ofereci uma carona e você fez esse escarcéu?
Varna - Me deixe em paz cara, não quero mais ter esse tipo de amizade com você.
Ela volta a caminhar, mas agora a passos largos, ele passa com o carro na frente e segue caminho.
Ela acena para o ônibus e sobe seguindo para a aula, estava bastante estressada, talvez uma conversa com o professor Teodoro lhe acalmaria.
Chega de frente ao prédio dele e entra.
Porteiro - Opa! Pode subir moça!
Varna - Obrigada!
Teodoro já estava a esperando de frente ao elevador, eles se olham e sorriem.
Varna - Oi!
Ele lhe dá um selinho e tira a mochila das costas dela.
Teodoro - Você aparenta muito cansada.
Eles entram e ela se senta no sofá.
Varna - É... estou bastante!
Teodoro - Se quiser tirar o tênis para ficar mais à vontade.
Mesmo envergonhada acaba tirando os sapatos, pois seus pés estavam doendo.
Ele pega as guitarras e vai até ela, sentando na poltrona de frente para ela.
Varna - Acho que estou bem melhor. Risos...
Teodoro - Você aprende rápido, está indo muito bem.
Logo passou as meia hora de aula e Teodoro finalizou.
Teodoro - Bom, por hoje é só!
Ela solta um suspiro de missão cumprida se jogando para trás no sofá, Varna leva a visão para ele novamente.
Teodoro - Você é linda demais, me perco em seus olhos azuis.
Varna - Tá me deixando sem jeito professor!
Ele se levanta da poltrona e senta no sofá onde ela estava, se aproximando dela com carinho e cuidado.
Teodoro - Gosto do teu cheiro!
Eles encostam as testas e Teodoro morde os próprios lábios sentindo as sensações de desejo vencer e tomar conta de seu corpo que implorava pelo gosto dos beijos ferventes dela.
As bocas se chocam com violência, eles vão caindo no sofá praticamente em câmera lenta, até ele terminar em cima dela.
Varna - Espere...
Ele a interrompe puxando o lábio inferior dela, nesse momento, forçando o olhar profundo que falava por si só, ela dobra a perna esquerda e ele trata de deslizar a mão sobre ela.
Teodoro desce a boca beijando o busto dela, apalpando ainda por cima na blusa os seios dela, descendo mais para a barriga e subindo a blusa um pouco para passar a língua quente e úmida dele.
Varna - Não!
Ela o empurra para sair de cima dela.
Teodoro - O que foi?
Varna - Assim não!
Teodoro - Porque não minha linda?
Varna - Eu não sou boa nisso, nessas coisas.
Teodoro - Tudo bem, não precisa ficar nervosa, já jantou?
Varna - Não!
Ele percebe que ela ficou sem ação e desiste de insistir, olha a hora no relógio.
Teodoro - Eu vou te deixar em casa, tá tarde, vou só pegar a chave do carro.
O celular dele toca.
Teodoro 📱 - Alô!
Ele tomou um susto e arregalou os olhos.
Teodoro 📱 - Calma tia, me explique direito o que aconteceu.
Ele fecha os olhos enquanto escuta e Varna percebe uma lágrima descer pelo rosto dele.
Teodoro 📱 - Já estou indo aí!
Ele finaliza a ligação e abaixa a cabeça.
Varna - Aconteceu alguma coisa, Teodoro?
A expressão dele mudou quando voltou a visão para ela, estava com um olhar de raiva parecia que estava a culpando por algo.
Teodoro - Pegue o ônibus, minha mãe passou mal e eu vou para o hospital.
Varna - Eu vou com você!
Teodoro - Não, não quero que você chegue perto da minha mãe com esse sangue podre que corre dentro das tuas veias.
Varna - O quê? Eu não estou entendendo.
Teodoro - Você sabe quem sou eu sua tapada?
Varna - Não, quem é você?
Ele ficou com tanta raiva que começou a jogar a culpa nela.
Teodoro - Aquele pilantra do teu pai, o Joaquim, acabou com a vida da minha mãe.
Varna - Não estou entendendo professor, conheceu o meu pai?
Teodoro - Sua idiota, não sou uma porra de professor nenhum, queria só seguir em frente com a minha vingança, te comer, e depois te descartar, mas não consigui. Tenho nojo de você, me dá asco só em saber que você é filha daquele vagabundo, bêbado safado e agressor de mulheres.
Varna - Não foi o meu pai, esse que você está falando não é ele.
Teodoro - Depois que acabou com a saúde da minha mãe aquele lixo se redimiu, porque pela a sua cara de surpresa não conhecia o pai que tinha.
Isso foi como um baque para ela, a respiração começa a pesar e o coração bater forte dentro do peito.
Teodoro - Desisto de seguir em frente, me arrependi de ter começado isso, você para mim não significa nada.
Eles se olham por um instante.
Teodoro - Quando sair encosta a porta!
Falou sem ao menos olhar para trás saindo do apartamento e pegando o elevador.
...
🤓
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Desde já eu agradeço.
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Atualizado até capítulo 81
Comments
Shirlei
Teodoro pegou pesando…😡…ela não tem culpa dos erros do pai…😔
2024-05-08
3
Ana Lima
/Cry//Cry//Cry/
2024-05-09
0
Rubiinha Paiixão
uau
2024-05-03
1