CAPÍTULO 17

Já vai fazer uma semana e você não me contou o que aconteceu,sera que não está na hora de você me contar? - Falou ele segurado minha mão e dando um sorriso que faz meu coração derreter todo.

- Eu acho que nunca vou me  acostumar com esse seu sorriso. - Digo olhando para a janela e vejo ele para o carro.

- Não desvie do assunto, eu falo sério. Você diz que me conhece, não digo que você está errado, só que esqueci que também conheço você e sei o quanto esta se esforçando pra parecer forte, mais não precisa eu estou aqui pra te ouvir, cuidar, brigar, e se possível até gritar porque é isso o que fazemos quando gostamos de alguém e me parte o coração ver você assim.

Ele apertar forte minha mão e sinto me aquecer por completo, cada vez que ele segura minha mão me sinto dessa maneira, como se eu significasse de verdade para alguém. Eu não sou de me apegar, mais quando me apego eu me entrego de todas as formas possíveis para fazer que meu parceiro entenda que eu o amo de verdade, só que nas vezes que isso aconteceu eu não sentia isso, mesmo falando que me amava e sendo presente nas horas que eu precisava, já com ele e diferente o toque das nossas mãos, eu posso sentir como se um fosse para o outro.

Ele trás meu rosto para perto do seu e sinto sua mão tocar meu queixo puxando para perto de si e com um leve e suave beijo capaz de acalmar um vulcão em erupção.

- Prometo que quando chegamos em casa eu vou contar tudo.

Seu queixo estava sobre minha cabeça e eu nem me importava estar bagunçando o cabelo, qualquer momento com ele era mágico, como se fosse apenas um dos meus melhores sonhos, nos quais eu poderia ficar em coma por toda vida.

Nicolas colocar o álbum 22 da Taylor Swift para quebra o clima que tivemos, mas no nem adiantou na terceira música já estávamos no endereço da festa. Uma mansão no bairro da Pituba, com o jardim todo iluminado e bastante movimentando e o nosso destino final.

Quando saio do carro me dou conta que essa casa não é nada desconhecido e fico pensando como não prestei atenção no endereço do convite essa é a casa da Tereza. Depois do que aconteceu entre nós já mais tinha visto um vulto seu.

Caminho lado a lado com o Nicolas até a porta, talvez eu devesse conta o que houve entre mim e ela mais e se ela não quisesse que eu participasse da sua festa?  Seguro na mão do Nicolas impedindo que ele entre na casa antes de conversamos, mais sou surpreendido quando ela surge pela porta.

- Tereza. - Digo gaguejando e sinto um calafrio passar por me.

- Pode nos deixar a sós encontro você depois. - Digo para o Nicolas que balança a cabeça e some no meio da multidão, deixando a Tereza a sós comigo.

Ficamos alguns minutos se encarando em silêncio, eu que teria que tomar a atitude, mais eu não sabia como e nem o que dizer, até que ela vem em minha direção e me surpreende com um abraço forte.

- Senti sua falta. - Falou ela para minha surpresa a dando um beijo em minha bochecha.

- Não sei o que dizer. - Digo paralisando ainda tentando raciocinar o que acabou de acontecer.

- Diga que também sentiu minha falta.

- E que achei que estivesse chateado ainda com que aconteceu com o Victor.

- Bobagem. No momento eu surtei, mais lembrá que fizemos um acordo de homens nunca ficar entre nós.

- Mais...

- Mais nada. - Falou ela me puxando pelo braço e me levando para multidão toda fantasiada.

Super man, Homem aranha, arqueiro a festa parecia mais uma convenção de fandom de super heróis. Mais vale vejo um anjo que me deixa um pouco intrigado, não pelo fato de ser bonito e tal, mais era o Caio é conversando com o Nicolas, não posso admitir que ele fique atormentado ele mais uma vez, então decidi ir até o eles e saber o que estava acontecendo.

- Não acredito que nem aqui você nos deixa em paz Caio.

- Ei calma aí eu estou em espírito de paz. - Diz ele em um tom de sarcasmo e abrindo os braços associado o que disse a fantasia.

- Eu bem conheço esse anjo.

- E como conhece. - Falou ele é vejo o Nicolas o olhar com cara de poucos amigos e força uma tosse.

- Tá. eu quero pedir desculpas por tudo de verdade, já até falei com o Nicolas que é a prova disso eu quero chamar você pra estreia o karaokê da festa comigo.

- Não sei não. Não é a primeira que você pede desculpas e sempre faz a mesma coisa.

- Você acha que eu iria falar com o Nicolas se eu realmente não estivesse arrependido. Você me conhece vamos comigo?

- Vai amor. - Falou Nicolas balançando a cabeça e a Tereza que tinha até esquecido da sua presença, também mandar eu ir.

- Ta ok eu vou, agora tem que me deixar escolher a música.

- Se o problema todo for esse, você pode até fazer uma playlist.

- Palhaço. - Digo dando um leve empurrãozinho no seu peito.

- Cuidar bem dele que vou buscar bebida. - Falou Nicolas e me puxando para um rápido beijo.

- Eu acompanho. - Falou Tereza indo atrás dele.

Estava divido em categorias rock nacional e internacional, pop, pagode e assim por diante. Era um karaokê bem organizado e sem falar da ideia de uma festa a fantasia de karaokê.

- Você escolhe a categoria e eu a música. - Falou Caio sorrindo para mim e por um momento pude enxergar o Caio pelo qual me apaixonei.

Escolhi pop internacional e apareceu varias músicas conhecida, da atualidade, até o tempo da minha vó.  Pedi para por Bad romance, mais ele falou que era muito gay, pedi single Ladies e ele apenas me encarou e nem precisava dizer nada, então resolvi deixa-lo escolher.

Enquanto Caio escolhia a música olhei para ver se encontrava o Nicolas e a Tereza, quando ouço o toque da música tocar. Nem acredito que era isso mesmo, espero mais um momento para ter certeza é logo ele começar a cantar Total Eclipse Of Heart, ele ainda lembra que esse é meu flashback preferido.

A galera parou para assistir a performance e eu acabei me empolgando.  Essa música nos descrevia algum tempo atrás mas agora eu sou só do Nicolas.  Nunca pensei que voltaria me divertir assim com o Caio, de ficar com cara a cara e não senti mais nada com ele, mais se ele não fizesse nada pra me surpreende não seria o Caio que eu conheço ele tentar me beijar, mas o empurro jogando o microfone no chão que faz um barulho horrível.

Saio levando todo mundo na frente a procura do Nicolas, mas não encontro em lugar nenhum. Porém eu conheço a casa como a palma da minha mão, era como a minha segunda casa então vou até a cozinha ver o que aconteceu.

No caminho um cara tentar me puxar para dançar e evito. A cozinha estava infestada de gente, mais vejo o Nicolas com a Tereza próximos a porta dos fundos, eles somem da minha vista quando algumas pessoas passam em minha frente e quando os vejo mais uma vez, eles estavam se beijando.

- Como você pode? - Digo e vejo os olhos azuis que me davam calmaria, aparentava estar assustado como um mar em revolta.

- Ela me agarrou quando eu não esperava. - Tentava se desculpar.

- Você disse que não se importava, que homem nenhum iria afeta a nossa amizademinutos atrás, e agora está beijando o meu namorado.

- Até aonde eu sei vocês ainda não estão namorado. - Dou um olhar de repreensão por ele ter dito que ainda não estamos namorado, claro por que ele não me pediu em namoro, mas como eles chegaram esse assunto.

- Ela me beijou. - Tentou se defender mais uma vez.

- Eu não estou falando com você.

- Você achou mesmo que eu ia esquecer o que aconteceu? Você não acha que eu iria perder a chance de desconta com um gato desses. - Falou ela passando a mão no rosto do Nicolas fazendo meu sangue ferver.

Dou as costas deixando os dois a sós. Posso estar sendo besta, mas conheço perfeitamente a Tereza e ela gosta de ibope e atenção, se eu quisesse passar a tarde toda discutido com ela, passaríamos e ela iria tentar prova que eu era o errado e como não queira perder tempo, saio o mais rápido possível dali.

Vejo que ele vem atrás de mim e tento sumir o mais rápido possível me trancando no banheiro.

- Abre a porta deixar eu te explicar. - Pedia ele mas eu sento na privada tapando o ouvido. - A gente estava conversando e do nada ela me agarrou.

- Não parecia. - Gritei contra ele

- Não seja infantil para cai nessa.

- Você não me chamou de infantil não foi? - Pergunto abrindo a porta e fechando no mesmo instante.

- Aí, está sendo. Abre a porta amor, eu só quero beijar você e ninguém mais. - Admito que ouvir aquelas palavras me fez sorrir, mais não é o suficiente para abrir a porta.

- Se você não abrir a porta eu vou derrubar. - Gritou ele.

Fico em silêncio e ele começar a chutar a porta e ela se abriu e depois de alguns minutos parado ele vem até mim.

- Você está chorando amor? Não quero te ver chorar. - Falou ele passando sua mão suave em meu rosto, mas viro para o lado oposto.

- Ei. - Falou ele puxando meu rosto para perto do seu. - Você acha mesmo que eu beijei uma garota que eu mau conheço? Desde o dia que te vi naquele posto eu ariei meus quatro pneus por você. Eu estava conversando com ela sobre pedir você em namoro e do nada ela me atacou, eu amo você meu neném.

Não resisto suas palavras, nossos olhos se encontra e nossas boca se tocam de uma maneira suave e depois quente, já estávamos em pé e ele me carregar me pondo sobre a pia, quando meu celular começar tocar.

Desço da pia e pego o celular,  olho para Nicolas mais ele não aparenta estar chateado por estragar o clima porém a mensagem me deixa um pouco intrigado.

- O que houve amor? - Perguntou ele se aproximando e entrego o celular para ele ver, estranhamente eu recebi uma ligação da minha mãe.

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