CAPÍTULO 3

— Não repara na bagunça — foram as únicas palavra anunciada por ele ao chegar em sua casa. A única bagunça que eu poderia reparar era a que estava acontecendo dentro de mim. Ele me entrega uma tolha e um sabonete.

- Estarei no sofá se caso precisar de algo e só chamar. - Falou ele saindo do quarto e deixando-me com os meus pensamentos.

Lemos em livros e assistimos filmes e novela sobre as pessoas em baixo do chuveiro tentando lavar todas as tristezas e tentando esquecer todas as coisas ruins que aconteceram durante o seu dia. E julgamos que e só ficção e que nunca vai acontecer com algum de nos.

Mais olhar eu aqui debaixo do chuveiro quente, as única coisa que ele conseguiu fazer foi lavar todas as minhas sujeiras e ajudar as lágrimas que persistem em sair a rolar pelo meu rosto.

Após o banho deito e fico olhando para o teto até cair no sono.

No dia seguinte acordo com o celular despertando e avisando que já são 06:30. Tomo um banho gelado para desperta pego uma calça branca, com o meu sapato da noite passada e uma camisa polo abóbora. A vantagem de ter cabelo cacheado e que passar um pouco de creme já resolve.

Vou até à sala e encontro Nicolas deitado no sofá com uma perna no alto e outra no braço do sofá e com uma das mãos atrás do pescoço exibindo os braços forte e uma tatuagem no bíceps.

Ele estava sem camisa exibindo o seu belo peitoral e barriga que não era trincada mais arrancava suspiro de qualquer um. Os pelos em seu peitoral já começavam a crescer o deixando mais sexy ainda e tinha uma tatuagem de uma cruz no peito do lado esquerdo.

Estava usando uma Calça social preta, que desenhava toda a extensão das suas pernas e cochas musculosas. Mais o que é mesmo que eu estou a fazer o observando? Apesar que não estar tirando pedaço. Resolvo ir ate a cozinha procurar algo para comer ate que ele açorda.

- Já de pé? — Perguntou ele espreguiçando-se e não tinha como não olhar para seus músculos se contraindo aos seus movimentos.

- Já. A vida continua, tenho aula e tenho que procurar um lugar para ficar.

- Como assim? Você vai ficar aqui ate quando quiser. — Falou ele levantado do sofá e parando na frente da porta e impedido a minha passagem.

- Meu pai não vai gostar nada disso.

- Eu sou amigo e funcionário do seu pai, mais aqui nesta casa ficar quem eu quiser e eu quero que você fique.

- Ok. - Digo e passo por debaixo do braço que ele estendeu na porta.

- Café ou achocolatado? - perguntou ele que colocou um avental que não ficou nada sexy igual a esses vídeos ou Sessão de fotos porno, mais dava para observar perfeitamente as suas costas musculosas e as suas conchas.

- Achocolatado... Aliás, café para despertar.- Digo indeciso já de nervoso torcendo para que ele não tenha percebido que eu estava o observando.

- Se quiser os dois não tem problemas eu vou querer achocolatado, na verdade, só temos achocolatado. — Falou ele com a bochecha corada de vergonha e balançando um vaso vazio.

- Tudo bem, eu não estou com muita fome. - Digo repousando a xícara sobre a mesa.

- Tive uma ideia. Que tal irmos ao mercado fazer compras? Eu trabalho meio período, posso e te pego na escola.

- Mais para isso você tem que me levar primeiro a escola e já estou quase atrasado.

- Não seja por isso. Vou me trocar e você vá pegar as suas coisas.

Pego a mochila e encontro ele na sala vestido com a mesma calça, mais agora usava um sapato preto, uma camisa social branca que desenhava cada centímetros dos seus músculos, uma gravata azul, cabelo arrumado e a sua barba sem palavras para descrever.

- Vamos ou vai ficar aí parado? - Perguntou ele abrindo a porta enquanto eu tava de gerir o que acabei de presenciar.

O seu carro era impecável é de dar inveja, e ainda tinha um cheiro gostoso e suave com aroma de limão.

- Se importar se eu ligar o rádio? E que música e uma das coisas que me deixar relaxado e chegar para enfrentar seu pai de cabeça quente não e nada bom.

- Eu bem sei. — Digo terminado de pôr o Cinto de segurança e o tempo quando ele sintoniza a estação de rádio que estava a tocar Teenager dream da Katy Perry.

- Deixar aqui, por favor. - Digo segurando sua mão e impedido que ele mude de estação. Os nossos olhos encontraram-se por alguns segundos igual esses filme que o casal iria se beijar, mais o nosso caso foi diferente do nada ele começou acompanhar a letra da música e não pude evitar dar risada. Era engraçado e fofo em simultâneo, teve ate movimento com as mãos.

Ao estacionar o carro todos pararam para ver quem iria sair. Apesar de a maioria ser filho de papai e mamãe, não e todo o dia que vemos um carrão desses.

Estava tudo caminhado normalmente, nem parecia que eu havia ficado sem lar e sem família na noite passada, mais tudo muda quando a diretora comparece na sala de aula e pede para eu acompanha-la ate a sua sala.

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