CAPÍTULO 1

Se minha vida fosse regida por uma trilha sonora, ela seria dividida em vários momentos e cada um com um estilo extremamente diferente.

Primeiro começaria com um pop dance Do What U Want da Lady Gaga. Faz mais o menos vinte três horas que o homem que escolhi para ser o amor da minha vida me largou. Motivo? Dois corpos, uma cama de motel e um pacote contendo oito camisinhas e no final da noite apenas uma foi para no lixo e isso acabou frustando a noite que ele sonhou para nós.

Se ele acha que eu estou pensando em reatar, que estou em pedaços assim se engana ele. Nunca fui de me prender a homem quando sei que lá na frente irei encontrar dois três, mais bonito do que aquele que acabou de passar por mim e sem falar que eu não resisto a um homem e ele foi uma exerção.

E uma sessão incrível estar na balada dançando livremente, sabendo que estou sendo olhado e desejado aos quatro cantos e melhor ainda, estou solteiro e posso pegar quantos eu quiser.

E como eu falei seria regida por vários ritmos e nem todos são felizes. Agora mesmo eu necessitaria de uma baladinha  Disappear da Beyoncé. Bebi um pouco mais não o suficiente para achar que estou tendo alucinações e decidi voltar para casa.

Papai está sentado em sua cadeira lendo jornal com seu roupão de banho, enquanto mamãe com sua camisola de reda branca parábola de um lado para o outro dentro de casa.

- Eu falei que voltaria antes de meia noite, não precisavam esperar acordado. - Digo olhando para o relógio que maçar meia hora para o combinado.

- O assunto aqui e outro. - Falou meu pai jogando meu diário no chão e meus medos logo vem a tona.

- Você não abriu, me diga que você não fez isso.- Digo me agachando para pegar o diário, mais meu pai pisa sobre a minha mão e o diário.

- Eu achei que você tinha mudado, que depois daquela carta e da conversa que tivemos você havia percebido que era apenas uma transição da pré para adolescência e veja só você conseguiu me enganar direitinho. - Falou ele pisando com mais força sobre minha mão antes de se afastar de mim.

Minha mão doía e queimava eu estava pedido a adeus para que não tivesse quebrado nenhum osso ou algum dedo. Olho para minha mãe e lá estar ela com a face de sempre assustada com as atitudes do papai e sem fazer reação alguma.

- Não vou aceitar um filho gay na minha família, não quero ser motivo de chacota no meio de uma conversa entre amigos. - Falou meu pai quase que cuspindo em meu rosto.

- E isso que você se importa? Passar na rua e não ouvir dizer "La vai o pai do viado" ?

- Eu não te criei para isso moleque. - Falou ele apertando o meu rosto com sua mão esquerda.

- Você não tinha nada que invadir minha privacidade. E se o senhor quer saber eu sou Gay a resposta é sim e eu já beijei tantos caras na boate que beija muito melhor que qualquer mulher que você ja pegou. ‐ Não sei o que me deu para falar isso talvez raiva e so vir a mão dele acertar meu rosto com um tapa que deixou meu rosto queimando.

- Eu não vou ser desses pai que passar mão pela cabeça, que ficar dias sem se falar, ou tirar toda a mordomia do filho e ele ficar o tempo todo trancando e sem comer e no final ele acabar aceitando o que ele é. Comigo é diferente eu irei tirar suas mordomias sim, e você vai viver longe daqui por que a partir desse momento você não faz mais parte dessa casa e nem dessa família.

Ouvir aquelas palavras foi de cortar o coração a dor que eu estava sentido do tapa e do pisão em minha mão, não se comparava nem de longe.

- Você não pode fazer isso. - Antes que eu pudesse continuar sou interrompido por ele. - Não quero mais nenhuma palavra sua, suas malas Já estão no carro, o Erick vai te levar a algum lugar, a uma casa de um amigo, onde você quiser agora saia da minha casa e não quero ouvir nenhuma notícia sua.

Não acreditava que aquele seria meus últimos momentos nessa casa e que eu jamais me jogaria nesse sofá ou iria sair irritado da mesa de jantar quando o papai começasse com seus sermões por que eu deveria me esforçar mais para tirar um dez e não um nove e meio.

Me recuso a olhar para mamãe não queria que a última imagem que eu iria guardar dela, fosse de uma mulher com o rosto assustado e com medo de enfrentar seu marido para defender seu filho.

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Oiii meus anjos essa historia estou pensando em fazer capítulo mais curtos, o que vocês acham? Preferem um capítulo de 5 mil palavras ou de no máximo mil palavras?

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Comments

Claudia Regina Amaro

Claudia Regina Amaro

autora oque você fazer pra mim está ótimo

2022-10-24

3

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