Se minha vida fosse regida por uma trilha sonora, ela seria dividida em vários momentos e cada um com um estilo extremamente diferente.
Primeiro começaria com um pop dance Do What U Want da Lady Gaga. Faz mais o menos vinte três horas que o homem que escolhi para ser o amor da minha vida me largou. Motivo? Dois corpos, uma cama de motel e um pacote contendo oito camisinhas e no final da noite apenas uma foi para no lixo e isso acabou frustando a noite que ele sonhou para nós.
Se ele acha que eu estou pensando em reatar, que estou em pedaços assim se engana ele. Nunca fui de me prender a homem quando sei que lá na frente irei encontrar dois três, mais bonito do que aquele que acabou de passar por mim e sem falar que eu não resisto a um homem e ele foi uma exerção.
E uma sessão incrível estar na balada dançando livremente, sabendo que estou sendo olhado e desejado aos quatro cantos e melhor ainda, estou solteiro e posso pegar quantos eu quiser.
E como eu falei seria regida por vários ritmos e nem todos são felizes. Agora mesmo eu necessitaria de uma baladinha Disappear da Beyoncé. Bebi um pouco mais não o suficiente para achar que estou tendo alucinações e decidi voltar para casa.
Papai está sentado em sua cadeira lendo jornal com seu roupão de banho, enquanto mamãe com sua camisola de reda branca parábola de um lado para o outro dentro de casa.
- Eu falei que voltaria antes de meia noite, não precisavam esperar acordado. - Digo olhando para o relógio que maçar meia hora para o combinado.
- O assunto aqui e outro. - Falou meu pai jogando meu diário no chão e meus medos logo vem a tona.
- Você não abriu, me diga que você não fez isso.- Digo me agachando para pegar o diário, mais meu pai pisa sobre a minha mão e o diário.
- Eu achei que você tinha mudado, que depois daquela carta e da conversa que tivemos você havia percebido que era apenas uma transição da pré para adolescência e veja só você conseguiu me enganar direitinho. - Falou ele pisando com mais força sobre minha mão antes de se afastar de mim.
Minha mão doía e queimava eu estava pedido a adeus para que não tivesse quebrado nenhum osso ou algum dedo. Olho para minha mãe e lá estar ela com a face de sempre assustada com as atitudes do papai e sem fazer reação alguma.
- Não vou aceitar um filho gay na minha família, não quero ser motivo de chacota no meio de uma conversa entre amigos. - Falou meu pai quase que cuspindo em meu rosto.
- E isso que você se importa? Passar na rua e não ouvir dizer "La vai o pai do viado" ?
- Eu não te criei para isso moleque. - Falou ele apertando o meu rosto com sua mão esquerda.
- Você não tinha nada que invadir minha privacidade. E se o senhor quer saber eu sou Gay a resposta é sim e eu já beijei tantos caras na boate que beija muito melhor que qualquer mulher que você ja pegou. ‐ Não sei o que me deu para falar isso talvez raiva e so vir a mão dele acertar meu rosto com um tapa que deixou meu rosto queimando.
- Eu não vou ser desses pai que passar mão pela cabeça, que ficar dias sem se falar, ou tirar toda a mordomia do filho e ele ficar o tempo todo trancando e sem comer e no final ele acabar aceitando o que ele é. Comigo é diferente eu irei tirar suas mordomias sim, e você vai viver longe daqui por que a partir desse momento você não faz mais parte dessa casa e nem dessa família.
Ouvir aquelas palavras foi de cortar o coração a dor que eu estava sentido do tapa e do pisão em minha mão, não se comparava nem de longe.
- Você não pode fazer isso. - Antes que eu pudesse continuar sou interrompido por ele. - Não quero mais nenhuma palavra sua, suas malas Já estão no carro, o Erick vai te levar a algum lugar, a uma casa de um amigo, onde você quiser agora saia da minha casa e não quero ouvir nenhuma notícia sua.
Não acreditava que aquele seria meus últimos momentos nessa casa e que eu jamais me jogaria nesse sofá ou iria sair irritado da mesa de jantar quando o papai começasse com seus sermões por que eu deveria me esforçar mais para tirar um dez e não um nove e meio.
Me recuso a olhar para mamãe não queria que a última imagem que eu iria guardar dela, fosse de uma mulher com o rosto assustado e com medo de enfrentar seu marido para defender seu filho.
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Oiii meus anjos essa historia estou pensando em fazer capítulo mais curtos, o que vocês acham? Preferem um capítulo de 5 mil palavras ou de no máximo mil palavras?
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Atualizado até capítulo 24
Comments
Claudia Regina Amaro
autora oque você fazer pra mim está ótimo
2022-10-24
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