Após pegar o seu café e depois de todo ocorrido com aquela garçonete Henrry volta para o carro e vai até a empresa.
Provavelmente ela não sabia quem ele era para ousar levantar a voz para ele. Ele até ri disso. Uma garotinha querendo enfrentar o maior tubarão do tanque. Ele vai até a empresa, lidar com os seus compromissos.
Santini o espera na entrada.
— E então? Precisa que eu providencie um babador? Está com a camisa toda respingada de café.
— Um pequeno acidente. Não quis voltar para casa. Quero pessoalmente pressionar os projetistas.
— Coitados. Vamos.
Eles sobem pelo elevador. Lara, a secretaria já o aguardava como sempre falando da sua agenda, entregando papeis para assinar e lembrando dos compromissos.
Henrry está para entregar um projeto para a marinha. Expandir os seus negócios para o exército fizeram o valor das suas ações triplicarem.
Após pressionar os projetistas ele vai para sua sala a se senta na sua cadeira com visão privilegiada de um arranha-céu.
Há quem diga que não há nada por trás desse homem além de um coração empedrado e gélido.
Mas ele também tem os seus fantasmas no armário. E quem ele é hoje é resultado do que ja sofreu.
...Flashback: Infância e adolescência de Henrry....
Há quem note apenas os privilégios de crescer cercado de luxo. Mas há muito que fica por de baixo dos panos que ninguém vê. Richard Toffel, pai de Henrry, sempre foi um homem cruel. Sem escrúpulos e alcoólatra.
Richard torturava Liandra Toffel, mãe de Henrry, psicologicamente. Mantinha ela trancada. Fazia dela um objeto. Espancava ela e obrigava Henrry ver eles tendo relações sexuais.
E ainda dizia: Para que você não cresça como um "marica". Mulheres nós usamos. Não seja frouxo.
Mas nos holofotes, ele era galante, um exemplo de homem, bem sucedido. Em casa um monstro.
Ele tentava proteger sua mãe, que era doce. Mas foi tão humilhada, sofreu tanta pressão que foi perdendo o brilho no olhar e ficou inclusive apática as agressões de Richard.
Quando Henrry tentava defender a mãe seu pai o castigava. Dava açoites, prendia no quarto, deixava sem comer. Era um verdadeiro inferno.
Obrigou Henrry ficar com uma puta aos treze anos de idade. Queria um filho homem másculo. Mandou Henrry para um internato. E pouco tempo depois a noticia da morte da sua mãe chegou. Ele cresceu nutrindo ódio pelo seu pai. Desejando que ele morresse. O que não aconteceu.
Ele trouxe Henrry de volta e continuou com aquele comportamento libertino.
Trazia varias putas para dentro de casa e levava uma vida regada a orgia. Obrigava Henrry a olhar.
Por vezes mandava as putas para o quarto dele.
Henrry cresceu e sem perceber foi normalizando o uso daquelas mulheres. Se tornando frio. Não ligando para o sentimento dos outros. Não demonstrar fraqueza. Ser manipulador. Forjado para ser um grande canalha que não se importa com ninguém, já que ninguém viu tudo que sofri.
A única coisa boa que o meu pai me deixou foi uma Herança. Que eu fiz questão de multiplicar. E ter tudo que eu quero, da forma que eu quero.
Quando meu pai morreu eu não derrubei uma lágrima sequer. Pelo contrário. Me senti aliviado. E nunca mais falei dele Não merecia. Pouco a pouco fui retirando a cara dele dos negócios. Ele não merecia fazer parte do que estaca construindo.
...♡...
Henrry coloca seu uísque e volta ao trabalho. Manter um império não é fácil.
Lara interfona perguntando se ela pode levar mais papeis para ele assinar. Pouco depois ela entra na sala. Lara as vezes se insinua para mim, como todas as outras. Mas eu que não tenho intenção de sofrer um processo trabalhista. Tem putas demais no mundo para me arriscar.
Eu assino os papeis e ela se retira.
Santini entra na sala.
— Saiu as pressas do jantar.
— Tinha coisas melhores para fazer se é que me entende... Deveria ter aproveitado a oportunidade.
— Não havia nenhuma mulher disponivel.
—nTinha sim... Mas você se recusa a dar um trato nela.
— Vai começar de novo?
— A filha dos Stenfield é caidinha por você.
— Ela é uma menina.
— Ela ja foi uma menina... Hoje ela tem uns peitinhos que parecem deliciosos. E um corpo muito bem feito.
— Você é um tarado sabia?
— E mais ela deve ser inexperiente... Ja pensou?
— Outro motivo para eu ficar bem longe. O meu gosto é mais maturo.
— Não sabe o que está perdendo...
— Vamos trabalhar, esse assunto para você é interminável.
Henrry: Como estamos?
Eles conversam sobre o projeto para os militares. Tendências do mercado tecnológico. E depois marcam de sair para um happy hour.
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Atualizado até capítulo 73
Comments
nanijhon
tem as q dão até por uma boa cantada ou pegada e também não errado
2024-02-19
2
Pati 🎀
que vida de cão também que Henrry teve, misericórdia 🥹
2024-01-29
1
Diva
Preciso de happy hour.
Nunca mais...
2024-01-27
1