Natasha Caldeirão.

Emma Miller

— O meu amigo Siriús… Ele… Espera, o quê?

— Por favor, me diz que você não enfiou o pepino na sua bunda,-Repetida pausadamente e o garoto me encarou ainda chocado.

— Entendi essa parte.-Falou ele rindo.-Por que eu enfiaria um pepino na minha b&da?

— Me diz você, você que enfiou. — Olhei para ele confuso.

— Eu não enfiei o pepino na minha b&da!-Esclareceu ele com um sorriso chocado.

— Tudo bem, se você gostou de enfiar o pepino na sua b&da, não precisa ficar com vergonha.-Provoquei com um sorriso.

— O meu amigo siriús fumaria o pepino e não deu muito certo, foi apenas isso, eu juro que nenhum alimento foi enfiado na minha bunda ainda. — Contou ele com um sorriso.

— Ainda?-Dei um sorriso de uma risada e garoto do pepino soltou uma risada.

— deixa te mostrar o logotipo do seu dormitório. — Falou ele a seguir e eu andar com as minhas malas ele.

Peguei uma das minhas malas que ele segurava e ele hesitou um pouco antes de me carregar. Assim que ele soltou a mala na minha mão, eu quase dei de cara no chão pelo peso da mesma.

Como ele leva as duas como se fossem apenas dois?

A gente andou um pouco.

Mentira.

A GENTE ANDOU MUITO.

Se não fosse o ritmo do doidão lá, a gente levaria um dia inteiro para chegar no andar dos, dormitório. Quando finalmente a uma porta que tinha o meu nome e o nome de mais duas garotas em um papel na porta chegamos, eu soltei minha mala.

— AI MERDA!-Gritei quando senti a mala cair no meu pé. Eu me desequilibrei e cai para frente, derrubando as duas malas e arrastando o cara do pepino junto.

Eu cair em cima do cara, dando uma cabeçada tão forte que meu cérebro começou uma atualização nova.

Com aquela proximidade toda, eu consegui sentir o perfume dele.

Então esse é o cheiro amadeirado que todo mundo fala?

**Que negócio de rico… *

Eu me sentei em cima do cara colocando a mão na cabeça com dor e olhado para o cara que também me encarava em choque e raiva.

O maxilar dele estava travado e a gargalhada, mas estava para ver que ele estava segurando uma risada.

— A madame prefere ficar sentada no meu colo para sempre ou deseja sair? Você com ironia e então notei que tava sentada no colo dele.

Arregalei os olhos saindo de cima dele me sentando no chão.

— Certeza que você deve ter feito umas 300 partes do meu cérebro pararem de funcionar, cabeça dura e pesada do caralho.-Xingou se sentando no chão também e eu olheiro indignado para ele.

Ele me deu um tapa no ombro e no segundo seguinte dei dois tapas no ombro dele. Quando ele ia revidar me devolvendo os tapas, eu levantei a mão e falei rapidamente.

— Se você me bater, isso vai ser homofobia. — Olhei semi cerrados para ele.

Ele me devolveu o olhar semi cerrado negando com a cabeça. O garoto a sua mão ajudar e em seguida estimou me ajudar, esticou a sua mão ajudar também.

E não é que o vagabundo pelo menos é cavalheiro?

Quando eu tava na metade do caminho, já me levantando e pegando na mão dele, ele tirou a mão dele, me fazendo cair, bater a cabeça na parede.

O som da risada ecoou pelo corredor e eu feio para ele me levantando.

Ele parece uma moto rindo.

— Garoto, se eu te vejo no corredor… — Ameacei com ódio.

— Ah, é? Vai elaborar o quê?-Provocou com um sorriso.

Que sorriso… lindo.

Eu até fico meio desconcertado quando ele lançou aquele sorriso para mim.

— Vou meter a voadora no meio da tua cara feia. — Falei levantando as minhas malas.

Eu nunca menti tanto…

— A gente tá no corredor, se você quiser tentar a sua sorte… — Disse se aproximando.

— Você é chato para caralho, vai se fuder enviado do cão.-Falei dando um tapa com força no peito dele.

— Aqui e agora? — Deu um sorriso de lado e eu me preparei para meter outro tapão nele.

— Marcus? — Chamou uma voz fina no fim do corredor e nós dois olhamos na direção dela. O garoto do pepino, assim que avistou a pessoa, parou de sorrir na hora.

Era uma garota loira com o mesmo uniforme que todo mundo, só que o dela, parecia muito mais bonita do que em qualquer outra menina. Ela era alta e andava com segurança até nós.

Eu, uma Vadia maconheira com o ego e Autoestima de uma Deusa, me sinto segura.

— E quem você seria? — você está fazendo cara de nojo para mim.

— Natasha Caldeirão.-Sorri sincera.

Continua…

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