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Apolo

_ Rebeca? O que está fazendo?

Rebeca

_ Me desculpa, eu pensei que a reunião era só o seu jeito de me evitar.

Apolo

_ Bruno, me desculpe por isso, mas podemos terminar essa conversa depois?

Bruno

_ Claro chefe, sem problemas, tenham um bom dia! Com licença.

Bruno se levanta e Apolo também é vai até à porta que ele fecha após a secretaria e o outro funcionário saírem.

Apolo

_ Você está ficando doida?

Rebeca

_ Me desculpa Apolo, Me desculpa por vir sem avisar e entrar assim na sua sala, Me desculpa por tentar fazer as coisas sempre do meu jeito e me desculpa por isso.

Ela coloca o frasco em cima da mesa e Apolo faz uma cara nada satisfeita passando a mão no rosto, ele engole como se controlasse as palavras que estavam prestes a sair, ele caminha até a grande janela apoia a mão ali e fica quieto.

Rebeca

_ Fala comigo Apolo, eu sei que errei e vou melhorar tudo bem? Eu prometo.

Ela fala inquieta pelo silêncio dele naquele momento.

Apolo

_ Estou tão cansado de promessas Rebeca.

Rebeca

_ Eu sei, e eu sinto muito, vou mostrar para você que vou mudar, sabe que eu consigo só não me trate dessa maneira tudo bem? Eu te amo , você é o meu porto seguro, eu não sei o que faria sem você.

Apolo fecha os olhos, respira fundo e se vira para ela caminhando em direção a mesa, ele se senta na beirada da mesma apoiando as suas mãos na beirada.

Apolo

_ Você fazer as coisas do seu jeito eu até posso entender, mas isso?

Ele pega o frasco balançando na direção dela que fecha os olhos sabendo do seu erro.

Apolo

_ Sabe o que passamos por causa dessas porcarias Rebeca. Você diz que quer ter um filho, mas se continua a usar essas porcarias.

Rebeca

_ Apolo? Eu não usava isso a muito tempo , usei ontem por que estava no meu limite, você saindo de casa daquele jeito, brigando comigo, eu estava a ponto de ter um surto por isso usei, mas eu juro para você isso não vai voltar a acontecer.

Apolo

_ Não vai? Rsrs, Rebeca é por causa dessa porcaria que não pode ter filhos, e por isso que sim me sinto frustrado cada vez que você faz merda na intenção de engravidar, e isso é doloroso para mim, carrego isso comigo a muito tempo , quando teve o seu segundo aborto o médico me disse que o seu sangue tinha uma mistura de várias substâncias e que foi por isso que perdeu o bebê ele me disse que se você continuasse a usar as chances de você ter um filho no futuro seria zero.

Rebeca

_ Não, eu não uso nada forte, a culpa não é dos remédios, não pode ser.

Apolo

_ Mais é sim , eu escondi isso de você querendo te proteger , te ajudei a largar essas coisas, fiquei do seu lado em cada segundo da abstinência, eu só queria te proteger, fazer você pensar que foi a culpada da morte do nosso filho foi algo que eu nunca poderia fazer, mas eu acho que errei, se eu tivesse te contado o choque de realidade talvez tivesse ajudado você a largar essa merda para nunca mais.

Rebeca

_ Apolo ? Não! Eu não matei o nosso bebê, eu não matei as chances de termos uma família.

Rebeca cai de joelhos chorando e Apolo se abaixa a sua frente segura o seu rosto e então a puxa para um abraço.

Apolo

_ Eu sinto muito, mas precisava te contar , não quero você se perca nessa merda toda de novo.

Rebeca está prestes a cair como se perdesse a força nas pernas, mas Apolo a segura firme e a puxa contra ele a abraçando enquanto Rebeca chora, ele a leva até o sofá e fica ali com ela até que se acalme, e entre soluços ela diz;

Rebeca

_ Eu juro que não sabia, Me desculpa, Apolo? Eu prometo melhorar serei uma boa mãe para o nosso bebê, prometo ser uma boa esposa, mas por favor não me deixa.

Apolo

_ Tudo bem, eu não vou, fica calma, eu só preciso que você pare de fazer as coisas, a sua maneira e pare de tomar essas porcarias.

Rebeca

_ Eu prometo.

Como o estado emocional de Rebeca não era dos melhores naquele momento Apolo resolve levá-la para casa, ele pega as chaves do carro e vai com Rebeca até o elevador quê

desce até a garagem.

Apolo

_ Você precisa ir para casa descansar, vou te levar, mas preciso voltar para a empresa depois tenho muita coisa para resolver.

Rebeca

_ Eu entendo.

Assim que chegam em casa há um carro estacionado ali que Apolo e Rebeca já conhece bem.

Rebeca

_ O que ela faz aqui?

Apolo

_ Eu não sei, mas por favor não comece uma briga hoje tudo bem?

Rebeca

_ Tudo bem.

Eles entram e a mãe deles está sentada no sofá da sala com uma xícara de chá na mão e quando ela os vê entrando fica muito feliz coloca a xícara na mesinha e vai rapidamente na direção do seu filho e o abraça.

Juliete

_ Oi meu filho , como você está?

Apolo

_ Oi mãe estou bem, mas o que faz aqui?

Juliete

_ Eu vim ver a minha nora, afinal na última vez as coisas esquentaram um pouco, mas lembro dela está suspirando estar grávida, então vim até aqui para vê-la e saber se já posso comemorar a chegada do meu neto ?

Apolo está prestes a responder, mas Rebeca diz mais rápido.

Rebeca

_ Já pode sim, estou na segunda semana de gestação sogra.

Apolo olha para ela como se não acreditasse no que acabara de ouvir .

Juliete

_ Sério? Isso é ótimo.

Juliete se aproxima de Rebeca e a abraça forte dando beijo no rosto dela, Rebeca fica impressionada com a forma como a sua sogra reage.

Juliete

_ Espero que você consiga levar a gravidez até o final.

Apolo

_ Mãe!

Juliete

_ Tem razão filho sem pensamentos negativos, vamos fazer o seguinte que tal sairmos amanhã para fazer umas comprinhas?

Rebeca

_ Ah eu não sei se é uma boa ideia eu não estou me sentindo bem.

Juliete

_ Como não seria uma boa ideia? Você só está no início da gravidez não era para estar se sentindo tão mal.

Apolo

_ Ela realmente não se sentiu bem mamãe talvez a senhora possa fazer companhia para ela agora, pois preciso voltar para a empresa.

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