Casamento Por Contrato Com Um Falso Cadeirante.
Hoje é o dia do meu casamento, não sou obrigada a casar, mas tomei está decisão de casar somente para salvar a empresa que o meu padrasto, que abriu com o dinheiro da minha mãe.
E salvar também a casa onde nasci e cresci, e que o meu pai deixou-me, e para a minha mãe.
O meu padrasto conseguiu que a minha mãe hipotecasse a casa e os poucos bens que ela recebeu do meu pai, para tentar salvar a empresa, mas acabou a virar uma bola de neve.
O homem que será o noivo eu não o conheço, não sei quem é, só sei que o nome dele é Adam Fontes.
Ao saber o nome do homem, fui a correr nas redes sociais procurar saber quem ele é, ver com quem vou-me casar.
Grande foi o meu espanto, era um homem alto, de um metro e oitenta.
É muito bonito, os comentários, arrogante, frio, contudo é um mulherengo incorrigível.
Ele era forte, era o homem que toda a mulher desejaria se casar.
Disseram que ele é bem-sucedido nos negócios, é muito rico, e topou ajudar a empresa do meu padrasto, que na realidade a maioria da empresa é da minha mãe, porque o dinheiro era dela.
Ele tem uma condição, que era dar a sua filha em casamento, a sua filha se chama Jaqueline Alves, mas ela não aceitou, esse casamento.
Fiquei a saber que este casamento era apenas um capricho para ele, e que apenas colocou este contrato para não ter perdas.
Por que se o investimento não tivesse o retorno desejado, ele não teria muitas perdas, e era uma forma do padrasto não agir de ma fé com ele.
Eu iria casar-me, para ajudar a minha mãe, por que quanto ao meu padrasto e a sua filha, eu não ligo, se eles forem viver em baixo da ponte.
Por que se não fosse esses dois, a minha mãe não estaria nesta situação, não quero vela sofrendo, e todo o dinheiro dela iria sumir muito rapidamente se a empresa for a falência.
Eu não me queria casar agora, mas é um contrato de dois anos, depois poder-me-ei divorciar, assim é o que está no contrato que assinei, e havia uma assinatura desse homem desconhecido.
...Samanta Montes ...
Há deixa eu falar o começo dessa história, e falar um pouco sobre mim também.
O meu nome é Samanta Montes, tenho vinte e três anos, cursava uma faculdade de administração de empresas, e desenvolvimento financeiro, estou para terminar uma e na metade da outra.
Quando o meu pai faleceu eu tinha dez anos, disseram-me ser um enfarto fulminante, mas depois fiquei a saber da real história.
Na época ele deixou-nos bem financeiramente, não tínhamos falta de nada, somente ele era que nos fazia muita falta.
Sem ele tudo ficou cinza no meu mundo que era tudo colorido, era otimista, alegre, amava a minha mãe, éramos felizes, uma família completa, um dia saiu para trabalhar e sofreu o enfarto, e não voltou mais para casa.
Foi muito difícil seguir sem ele, mas não tinha o que ser feito, ele havia morrido e por mais que nos quiséssemos, não havia como ter dê volta.
O tempo passou, um ano já fazia, que ele se foi, ainda doía muito não ouvir ele chamando Sam, a minha princesa do pai, mas o jeito era ajudar a minha mãe, afinal estávamos vivas e precisávamos ir em frente.
Fomos chamadas no escritório do amigo e advogado do meu pai, sendo lido o testamento dele.
Era o que a minha mãe e o que ela iria herdar agora, e depois que eu terminasse a faculdade, seria lido o outro testamento, com o que eu herdarei, eu apenas receberia uma pensão, e a minha mãe outra, mas se casasse perderia o direito.
Para mim não teria problemas, depois o advogado pediu para eu esperasse o lado de fora com a secretaria dele, precisaria conversar somente com a minha mãe, eu assenti, e fiquei a esperar lado de fora uns quinze minutos.
Eu já ia completar doze anos, continuava, sempre fui bem nos estudos, apesar da perda do meu pai, continuava a dar o meu melhor.
Já estava para completar três anos de morte do meu pai, a minha mãe conheceu um homem, que se chamava Arnaldo Alves.
Ele era também viúvo, tinha uma filha um ano mais velha que eu, ela tinha catorze anos, a minha mãe depois de alguns meses eles resolveram se casar.
Ela veio conversar comigo, eu falei que não teria problema, se a senhora gosta dele, e ele gosta da senhora, não será eu que impeço de seguir, só quero que seja feliz, tem esse direito.
Após o casamento eles irão vir morar connosco, aqui a casa e grande, ela iria arrumar um quarto para a enteada dela, e reformar o quarto dela, e disse: vai ficar tudo bem.
Concordei para não deixa lá triste, afinal era a
vida dela.
Eu fiquei triste porque era a casa do meu pai deixou-nos, em tudo tinha as lembranças dele.
Passou dois meses, eles casaram-se, e veio a filha e ele morar junto na mesma casa.
A minha apresentou-me e disse: Sam, está é Jaqueline Alves, ela será a sua irmã daqui para frente.
Eu até no princípio eu gostei de ter uma irmã, íamos para a escola juntos, estávamos nos dando bem, na medida do possível.
Ela estava em outra sala de aula, por vezes eu via-a a passar, contudo, a aula terminava e não via ela voltar, então procurei saber com ela o que acontecia, aí foi o meu erro, ela xingou-me, e disse: o que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta, que era para eu cuidar da minha vida.
Daí para frente não a perturbei mais, procurei não me preocupar mais com ela, já não vinha para a escola mais comigo, e nem voltava comigo para casa.
Em casa eu gostava de ficar no meu quarto, por que ali tinha as lembranças do meu pai, pedi para minha mãe me dar tudo que se referia a ele, desde fotos álbuns, uns enfeites que tinha no seu escritório, uns livros favoritos dele.
Não que eu fosse ficar a olhar para as coisas dele sempre, para que a minha mãe não jogasse fora.
Eu coloque a maioria numa caixa, e deixei no meu closet, deixei uma foto dele na minha mesa de estudos, e um enfeite de mesa que eu gostava.
Ali no meu quarto era o único lugar que eu não precisava ficar a encontrar com aquela menina estranha, era o meu espaço.
Deves em quando saíamos com a minha mãe, compravam as roupas, almoçávamos juntas como uma verdadeira família, as vezes o meu padrasto vinha nos encontrar para almoçar juntos.
Ele era um homem bem alinhado, bonito, mas meu pai era muito mais bonito, contudo não estava aqui, era outro no seu lugar.
Ele tratava-me como a sua filha, mas não era a mesma coisa, eu sentia muito a falta do meu pai, mas não comentava com a minha mãe para não entristece lá.
As vezes eu a minha mãe e a minha querida irmã, íamos para casa, e ele voltava para o escritório.
O tempo foi a passar rápido, e o meu único foco era terminar o ensino médio e fazer faculdade, aí conseguiria a minha tão sonhada liberdade.
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Atualizado até capítulo 84
Comments
Hanah Oliveira
começando a ler hj dia 03 de novembro de 2024.
2024-11-04
0
Léa Maria
Iniciando 15/10/2024 - 10h
2024-10-15
0
Aline Coelho
iniciando, tô achando interessante
2024-09-04
0