Cap 11 Lara

Sorrio vitoriosa, sento no colo de Vicente e o beijo..., ele me abraça, sinto que ele está feliz..., achei que ficaria frustrado, chateado até..., está sorrindo, carinhoso..., também não sou tola ao ponto de acreditar que ele cumprirá com a palavra dele, pode ter dito sim no calor do momento..., me certificarei de que ele não volte atrás, quero leva-lo até o altar...

Lara:_ Tem certeza que conseguirá esperar?

Vicente:_ A única certeza que tenho é que a quero...

Lara:_ Já me tem..., mas, quero que seja como sempre sonhei..., quero me vestir de branco..., casar e me entregar ao único homem que..., amar..., e é você.

Vicente:_ Você não existe..., é linda, quando fala assim, me sinto o homem mais sortudo...

Lara:_ Serei só sua.

Vicente:_ Só minha?..., fala de novo...

Lara:_ Só sua..., sou sua...

Vicente acaraicia meus cabelos, meu rosto..., ele me encara com os olhos brilhando..., apaixonado..., consigo sentir..., me sinto estranhamente feliz, também o quero..., mas, o que quero não é maior do que o que devo fazer..., meu coração acelera ao ouvilo admitir...

Vicente:_ Acho que me apaixonei por você no momento em que entrou naquela sala de reuniões..., não faz ideia do quanto é estranho admitir isso. Ma apaixonei por você garota..., e se quiser, casaremos amanhã mesmo...

Lara:_ Vamos fazer do jeito certo..., preciso conhecer sua família...

Vicente:_ Uma semana..., é o suficiente...

Lara:_ Dois meses..., temos que ter um tempo de noivadi e preparar tudo.

Vicente:_ É muito tempo..., um mês..., posso esperar por um mês..., Lara, consigo fazer isso por você..., mas, não aguentarei esperar mais que isso...

Lara:_ Tudo bem, um mês..., e assim como serei leal a você..., será a mim também..., nada de assistentes.

Vicente:_ Sou um homem leal...

Lara:_ Acredito em você.

Vicente rir..., me beija..., nos abraçamos, ele se acalmou, está mais relaxado e estamos conseguindo manter uma conversa sem tantas mãos envolvidas. O desejo ainda está presente, mas ele é um homem maduro pra saber controlar-se.

Lara:_ Pode me levar em casa?

Vicente:_ Poderia dormir aqui.

Lara:_ Melhor não...

Vicente:_ Tem medo de mim?

Lara:_ Não..., tenho medo de mim mesma.

Vicente:_ Será como quiser, não quero que faça nada que venha se arrepender..., seria mesmo uma tortura ficar ao seu lado e não poder toca-la...

As atitudes de Vicente não são nada como eu esperava que fosse, pensei que ele forçaria uma situação, que seria menos compreensivo, ele não parece ser um homem que aceite um não com tanta naturalidade..., veremos até onde vai esse autocontrole e todo esse cavalheirismo.

Chegamos em frante ao meu prédio, não vou convida-lo pra subir, por hoje já consegui dar mais um passo, preciso pensar nos próximos e mante-lo sempre assim..., quero que ele me devolva tudo o que me roubou, mas também quero vê-lo sofrer da mesma forma que fez minha mãe sofrer..., vou dar o paraíso para em seguida joga-lo no inferno que ele merece...

Vicente:_ Posso busca-la amanhã?, não gosto muito de motos, sem querer ofende-la.

Lara:_ Está bem...

O surpreendo ao puxa-lo para um beijo quente e apaixonado..., conduzo as mãos dele para passearem em meu corpo..., ele já está ofegante..., excitado...

Vicente:_ Não faz isso...

Lara:_ Quero que lembre de tudo o que será seu...

Vicente:_ Quando fala assim me deixa maluco...

Finalizo com leves beijos em seus lábios..., acaricio seu rosto..., encaro seus olhos..., encara-lo assim me faz falar coisas que traem a minha razão..., de alguma forma, não é só da boca pra fora...

Lara:_ Sou sua..., só sua..., seja meu Vicente...

Vicente:_ Já sou Lara...

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