Capítulo 18 Lua de mel

Capítulo 18

Lua de mel

Pedro

Amanda dormiu tranquila o restante do caminho.

Já estamos na chácara o carro parou enquanto o portão abria, mas Amanda não acordou, ela não dormiu bem esses dias eu a ouvia virar na cama e falar com os gatos, pela babá eletrônica.

-- Princesa chegamos.

-- Onde?

Ela diz enquanto se senta em um sobressalto ela me olha e devagarinho se lembra vejo o seu rosto corar.

-- Em casa você dorme mais.

-- Não posso dormir, você precisa comer alguma coisa e ir ao banheiro.

-- Você também. Vamos fazer isso e depois nos deitar um pouco antes do jantar.

-- Está bem.

-- Amanda aqui na chácara trabalham comigo o sr. Gentil e a dona Rosa eles são os caseiros, são cuidadosos e de muito respeito.

Ela balança a cabeça em um sim. Se perguntando o motivo deu estar falando isso. Por que eu sei que ela é arredia.

-- Amanda, você gostou de primeira da Maria e do Miguel.

-- Não eles estavam em observação. Eu só fui simpática pois precisava passar na entrevista e inserir os meus conhecimentos na rotina de vocês.

-- O que me fez muito bem! Olha já estou muito melhor.

-- Você só ficava deitado lembra? Se continuasse daquele jeito você ainda estaria lá.

-- Que bom que minha heroína chegou e me salvou.

A limusine já parou a algum tempo, mas como eu não dei sinal que podia não abriram a porta. Assim que terminamos nossa conversa bati na porta e o motorista a abriu.

Amanda o orienta a me tirar do carro e fica muito mais fácil, sei que ela mesma pode fazer isso só não deixei.

Ela sai do carro e rejeita a ajuda do motorista que ofereceu a sua mão a ela. Isso me deixou contente, isso querida não toque em homens.

-- Obrigada!

Ela diz com certeza para não parecer grossa.

-- O que foi Pedro?

-- Nada vamos?

-- Vamos.

Dona Rosa vem ao nosso encontro.

--Boa tarde Sr. Pedro dona Amanda como vão?

Dona Rosa cumprimenta.

-- Boa tarde bem e a senhora? Vejo que já sabe o meu nome.

-- A filha as notícias correm, eu preparei um lanche da tarde para vocês.

-- Obrigada dona Rosa Pedro precisa comer e se deitar.

-- Mas ela também dona Rosa está mais cansada do que eu.

Vejo Amanda corar novamente. Nem lembrei disso.

-- Amanda tem um lavabo me deixe lá por favor.

Eu a direciono e chegamos.

-- Me deixa usar primeiro?

-- Sim, pode ir.

Amanda sai do banheiro sem sapatos e sem a meia fina que estava usando.

-- Deixe-me te ajudar Pedro.

-- É só xixi nem preciso me levantar.

-- Vai querer fazer tiro ao alvo agora Pedro?

-- Quer ver? Eu acerto nem me molho. Treino desde menininho.

-- Não demora e você estará ficando em pé para o tempo de um xixi.

Eu chego bem perto do vaso sanitário com a cadeira e faço xixi. Lavo minhas mãos e vamos lanchar.

Comemos e por sorte tem frutas e iogurte e é só o que Amanda come. Eu como o pão caseiro e o bolo que Rosa fez.

-- Ela vai ficar chateada por você não comer.

-- Pedro eu já comi muita coisa diferente hoje eu posso passar mal e me dar dor de cabeça por causa dos doces.

-- Ah então não coma eu comi tanto que ela nem vai notar.

-- Quer tomar um banho?

Faço que sim com a cabeça.

-- Você vai tomar banho também?

-- Eu vou.

Quando entramos no quarto vejo Amanda olhar a cama de casal e nossas malas. Mas ela não diz nada.

E depois de algum tempo diz.

-- Você quer que eu fique aqui Pedro?

-- Quero, não tenha medo de mim Amanda eu só quero você perto de mim.

-- Vamos passar para cama e depois cadeira de banho.

Com a ajuda da Amanda vou para o banho e ela vai junto ainda com o vestido de noiva, não é um vestido longo é um pouco abaixo dos joelhos.

-- Amanda.

-- Oi?

Ela fala sem me olhar me ajudando a tomar banho, mas nós dois sabemos que eu posso fazer isso sozinho.

-- Tome banho comigo tire a roupa!?

-- Ah não Pedro eu nunca fiquei nua na frente de um homem.

-- Mas eu sou o seu marido não tem problema.

-- Eu vou tirar a maquiagem, vai tomando banho aí.

Ela me entrega a bucha. Eu não desisto.

-- Amor depois você pega a minha escova de dentes.

-- Pego.

Eu acho que é a primeira vez que a chamo de amor.

Ela me entrega a escova. Ela me olha enquanto eu escovo os dentes ela já fez isso eu ouvi.

-- Amanda você acha justo que eu fique nu na sua frente e você não pode ficar na minha.

-- Mas é diferente Pedro.

-- Não é mais, estou aqui como seu marido e não paciente.

Amanda pensa e de uma vez tira o vestido soltando os ombros e os deixando cair, eu a vejo com a respiração mais rápida e suas bochechas bem vermelhinhas. Ela é corajosa está com vergonha mas tirou.

-- Você é linda!

Merda meu p@u está ficando ereto.

Ela tira o sutiã e depois a calcinha e eu me dou conta que eu não devia ter feito isso é uma tortura.

Eu saio de baixo do chuveiro, eu mesmo rodo a cadeira e libero o chuveiro para ela que fica de costas pra mim. A minha vontade é ajudá-la como ela faz comigo, não sei se é muito pra ela.

Amanda enfia a cabeça debaixo da água com os cabelos presos ainda.

-- Aí esqueci que está cheio de grampos o meu cabelo. E agora?

-- Abaixa aqui que eu te ajudo.

Passo a mão nos cabelos dela e tem muito grampo.

-- Vai demorar Amanda, senta aqui no meu colo e a gente fica debaixo do chuveiro juntos.

-- Me desculpe eu esqueci mesmo.

Ela levanta e eu a sento em meu colo.

-- Pedro.

Ela me adverte.

-- Não estou fazendo nada. Se o meu p@u ficar duro é normal, você tem que ficar chateada se não ficasse.

-- Ficar duro, já está faz tempo, você acha que eu sou boba Pedro.

Eu riu alto do jeitinho dela dizer. Como se fosse muito errado.