As Coisas Encontram Seu Lugar

Matt pediu para que eu descesse no escritório, onde Henrique queria falar comigo, Janne tinha dito para eu não entrar lá sem a permissão de seu irmão, mas como ele que está me chamando lá acho que não tem problema. Bato na porta que está entre aberta, lá de dentro a vós de Henrique me permite entrar.

- licença Matt disse que queria falar comigo.

- eu?...á sim, se sente por favor - eu me sento no meio do sofá enquanto ele me observa de sua Poltrona - Olivia poderia me contar o que aconteceu no sábado?

instintivamente fico calada, não quero falar sobre isso, nem lembrar, sinto meus olhos nadarem em lágrimas o que e estranho para mim que nunca fui de chorar na frente de ninguém, me sinto frágil e vulnerável "ele deve me achar uma tola" rapidamente seco minhas lágrimas ainda de cabeça baixa.

- eu não sei porque você insiste em saber tanto sobre a minha vida, sendo que pode pedir pra alguém investigar as coisas, então por que me pergunta? por que me atormenta se eu já te disse tudo que eu tinha pra falar? - falo de maneira grosseira

- então já estava acordada quando fomos ao hospital! você é bem esperta Olivia, então vai entender o que eu vou dizer, essa é minha casa, são minhas regras - ele se levanta e vai até a porta e a tranca - posso parecer inofensivo, mas não sou, estou tentando ser tolerante por você ter passado por tanto coisa de uma vez, então seja uma boa garota.

- eu não te pedi nada, muito pelo contrário, eu queria ir embora mas você me pediu pra ficar, e se eu ainda estou aqui e por causa da sua filha não porque eu tenho medo de você. - minto - você pode ter salvo minha vida e eu sou muito grata por isso, mas não te dá o direito de me manter aqui. você só parece ser uma pessoa boa, porquê assim que alguém te faz ou fala alguma coisa que você não gosta já começa as ameaças. - falo chorar, mesmo sabendo que estou trancada aqui com ele.

Henrique se aproxima e apoia as mãos no sofá uma de cada lado do meu corpo ficando muito próximo de mim.

- eu só estava tentando te ajudar, mas se quer transbordar sua raiva vai em frente, eu sei que você está magoada com a vida e tudo em volta de você, eu sei o que fizeram com você, Olivia olha pra mim, eu não quero seu mal, e se está dentro da minha casa é porque eu deixei, e se for pra você se sentir melhor com tudo isso, eu coloco na sua frente cada pessoa que te fez mal pra você matar com suas próprias mãos.

- eu não quero nada de você, e se você faz essas coisas não é da minha conta, eu nunca quis matar ninguém eu só queria ir embora.

empurro ele e me levanto correndo para porta, forço a maçaneta e nada, ele vem atrás de mim e eu bato em seu peito para afastá-lo, más é inútil ele continua avançando e me abraça eu continuo batendo até perder as forças, então eu encosto a cabeça em seu peito e choro, enquanto ele me aperta contra seu corpo.

- já passou, calma Olivia, eu estou aqui. - ele me pega no colo e eu me deixo ser carregada até o sofá onde ele se senta e me aninha em seu colo - acho que é isso que me atrai em você, a coragem, misturada com esses traumas, te faz forte como um guerreiro e linda como um anjo. - ele levanta meu rosto com uma das mãos me fazendo olhar em seus olhos depois secou minhas lágrimas - eu vou encontrar o cara que fez isso com você nem que seja a última coisa que eu faça, desculpa ter ameaça você e que eu não sei lidar muito bem com pessoas, minha profissão não deixa eu ser coração mole.

- qual a sua profissão?

- promete que não vai ficar com medo? - eu nego - sou chefe de uma organização criminosa.

- combinado com você.

- não estou brincando Olivia, e eu não te deixei ir embora só por que Taylor gosta de você.

- por que então?

- pensei que safira poderia ir atrás de você já que isso é bem o tipo de coisa que ela faria, mas hoje eu recebi uma ligação, tem alguém atrás de você, por isso eu queria saber tudo o que acontece sábado.

- está bem, eu conto, quando eu acordei meu pai não estava em casa, algum tempo depois ele chegou e não deu tempo de me trancar no quarto então elee bateu, e depois saiu quando ele voltou eu já estava pronta pra ir embora, mas quando estáva fugindo um cara atirou em mim e me levou de volta, pelo que eu entendi meu pai tinha uma dívida de 30 mil e recebeu 45 mil depois de descontar esse valor depois fui colocada no porta malas quando chegamos tinha uma mulher lá a safira o pai dela se irritou com a Taylor que estavam chorando sem para e então ela me levou para cuidar da sua filha, e depoise preparou pra um leilão, mas o pai dela chegou e falou que eu já tinha sido vendida, e ele também falou sobre você estar atrás deles foi maiôs ou menos isso " minha filha teria um futuro ótimo seguindo o ramo da família, mas ela preferiu casar com o primeiro milionário que encontrou e sequestrar crianças. Eu estou tentando resolver você se envolveu com um dos os homens mais perigosos do país, e ele está enrastreável desde ontem, ele vai te achar, espero que para o meu bem e para o seu, que ele esteja de bom humor" depois eu fui levada para um quarto, e você já sabe o que aconteceu quando eu fiquei sozinho ouvi tiros e muito barulho então pensei que seria uma ótima hora para fugir mas não podia deixar a Taylor lá sozinha, então eu a levei comigo.

- você lembra do rosto do homem?

- sim - falo mais pra mim do que pra ele.

- descreve pra mim.

- está bem eu vou tentar, o rosto quadrado barba por fazer e olhos escuros, naris reto, sobrancelhas grossas e o cabelo era bem cortado grisalho e um pouco calvo as orelhas eram meio deformadas e e tinha uma tatuagem tribal no braço esquerdo e um relógio no braço direito usava um terno.

me esforçei para não esquecer nada e para não chorar Henrique me abraçou novamente e beijou o topo da minha cabeça, com ele assim eu me sentia tão calma, parecia que pela primeira vez dez que minha mãe morreu alguém me entendia.

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