A Desordem Das Coisas

volto pra empresa, e vou direto para uma reunião do conselho da máfia. estão falando sobre comprar mais caminhão para o trasporte de cargas roubadas e drogas, mas eu não consigo me concentrar, sempre me pego pensando no que Olivia deve estar fazendo, não tiro ela da cabeça dês que coloquei meus olhos nela.

- Pesadelo, está nós ouvindo?

- eu, estou com uma dor de cabeça bem chata, poderia repetir?

- eu estava dizendo que...

a reunião continuou até a hora do almoço, Matt trouxe comida para mim e almoçamos juntos.

- cara o que você tem? mal falou na reunião, e nem comeu direito.

- nada, só estou de cabeça cheia.

- Henrique eu te conheço a o que 20 anos? crescemos juntos, fizemos muita merda, eu te conheço melhor do que ninguém.

- o que você quer dizer com isso Mattheu?

- você está apaixonado, é a única coisa que tira sua atenção, você já sabe como isso termina, então manda a moça embora.

- espera?! você acha que eu estou assim por causa da Olívia? olha pra ela cara, eu só ajudo por que ela cuidou da minha filha. - Matt da uma risada em resposta. - qual é a graça idiota?

- você acabou de me dar explicações, sobre a garota, se estivesse em seu juízo normal teria me mandado ir pro inferno e me expulsado da sala.

- vá a merda Mattheu!

continuamos trabalhando até o fim da tarde quando minha secretária me avisa que tinham pegado meu pacote, descemos pro porão pelo meu elevador particular, e presa a uma cadeira estáva a antiga babá da Taylor. Me aproximo e tiro sua mordaça e me sento a sua frente.

- por favor senhor não me machuque.

- você ainda acha que pode pedir alguma coisa depois de ajuda a sequestrar a minha filha? pega uma faca pra mim.

eu coloquei a mordaça de volta fui cortando lentamente suas roupas, depois fiz cortes pelo seu corpo me divertindo enquanto ela se debatido e tentava gritar, peguei um alicate e arranquei unha por unha.

- sabe eu tenho uma coisa que eu queria muito usar, se chama o estripador de seios. - o instrumento parece uma pinsa bem grande com duas pontas de ferro de cada lado eu levanto até onde ela possa ver - isso era usado na idade média para tortura mulher que faziam abortos ou acusadas de bruxaride, não que eu concorde com isso.

...( não vou colocar a foto, mas quem ficar curioso é só pesquisar na internet blz? 👍🏾 )...

aperto seu seio com o aparelho puxando para fora de seu corpo, logo em seguida pego um ferro e um maçarico quando fica vermelho queimo sua ferida, depois repito no outro seio.

- não quero que você morra de hemorragia, não desmaiou ainda, bom vamos continuar. - falo acendendo a lareira.

meus pensamentos voltam a Olívia e quase deixo a faca em minha mão cair, só de pensar nela a minha ancia por derramar o sangue desta mulher some, quase posso sentir culpada, então ao invés de terminar a tortura eu simplesmente pego uma arma e atiro em sua cabeça, antes de sair pesso a Matt para mandar limpar a bagunça, subo para minha sala em um elevador particular e entro no banheiro para me limpar.

...(escritório do Henrique na empresa)...

...( banheiro do escritório )...

tomo um bom banho demorado, esperando que passe essa tensão que estou sentindo, "será que eu estou ficando louco? " me pergunto enquanto desliga o chuveiro, pego uma das minhas roupas de reserva, volta pro escritório e me sirvo de whisky, encho o copo até perto da borda, tomo tudo em um gole, assim que baixo o copo Matt entra.

- desculpa aí, você deve estar cansado, mas temos que verificar um carregamento que acabou de chegar.

- que carregamento?

- a heroína.

- merda, tinha esquecido, vamos.

fomos pro galpão do outro lado da cidade, onde o conde nos esperava, quando chegamos ele estava do lado de fora nós esperando.

- pesadelo, boa noite.

- boa noite Aurelius.

- como combinamos, sua encomenda está aqui.

entro no galpão e verifico a carga, que parece estar correta.

- aqui, seu dinheiro.

- foi um prazer negociar com você.

fomos embora, e durante todo o caminho Matt ficou calado até chegarmos em casa, por volta da meia noite.

- não gosto desse cara, não sei porque você ainda faz negócio com ele.

- meu pai que fazia negócios com ele e todo mundo na máfia respeita o cara, o que eu posso fazer? ele é um aliado, um dos braços mais forte se eu cortar ele vai sobra muito merda, e minha cabeça já está cheia.

- bom, você quem sabe, eu vou dormir.

entro na cozinha para comer alguma coisa, encontro um pedaço de bolo na geladeira, depois de comer eu subo, e escuto vozes no quarto de Taylor, quando eu entro vejo Olivia ao seu lado as duas estão dormindo profundamente, desliga a televisão e cubro Taylor, como Olivia parece meio desconfortável pelo tamanho da cama eu a pego no colo, e me surpreendo o quanto ela é leve, da primeira vez eu nem sequer tinha notado, levei ela até seu quarto, quando ia colocá-la na cama ela se ajeitou nos meus braços apoiado o rosto no meu peito, senti meu coração acelerado, e minha respiração pesada. coloquei ela na cama e a cobri, tirei uma mecha de cabeça de se rosto e noite que a tensão que estava sentindo sumiu, em cima do criado mudo vi algumas fotos, todas de uma Olivia pequena e sorridente com uma jovem mulher, as coloquei no lugar, andei pelo quarto ela não tinha mudado absolutamente nada de lugar ainda, entrei no closet, que estava vazio, continuei olhando em volta, pouco depois fui pro meu quarto não devia estar bisbilhotando.

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