Capítulo 14

No dia seguinte, Oliver continuou no apartamento e não foi a empresa. Estevam fez o que ele pediu e mandou a equipe ir a procura dela, como o ônibus que Emma pegou, era ônibus comum e não de viagem. Não tem necessidade de dar o nome na compra das passagens, então eles não saberiam que ela saiu da cidade.

Eles procuraram em tudo, inclusive em hospitais e nada, por último e com bastante medo Estevam mandou procurar no lugar onde é levado pessoas que morreram, e o que ele mais temia de falar para o Oliver aconteceu, a umas horas atrás tinha chegado uma moça morta por um acidente com as mesmas características de Emma, e um documento próximo a ela e esse documento pertencia a própria Emma.

Estevam recebeu as informações e ligou para o Oliver para dar a notícia, que provavelmente Emma está morta.

Oliver:

Praticamente nem dormir a noite, me revirei a madrugada inteira sem conseguir pregar o olho, quase amanhecendo consegui pegar no sono, acordo com o barulho do celular tocando, quando pego o mesmo, o Estevam esta me ligando e já é quase meio dia.

📱 Oliver- Alguma notícia sobre a Emma?

Ele fica em silêncio, mais da para ouvir a sua respiração ofegante.

📱 Estevam- É...procuramos em todos os lugares, não foram compradas passagens no nome dela para fora da cidade, e nem atendimentos no hospital com o nome dela. Os seguranças ainda estão procurando, e também mandei procurar no necrotério..

Quando ele fala essas palavras, sinto um calafrio passar por todo o meu corpo.

📱 Oliver- Mais ela não pode está morta.

📱 Estevam- Sinto muito meu amigo, chegou uma moça com as mesmas características dela, ela está com o rosto desfigurado não deu para fazer o reconhecimento, mas estava com o documento da Emma, tudo indica que é ela. Sinto muito mais uma vez.

Nesse momento meu mundo caiu, isso não pode tá acontecendo, ela morreu por minha culpa. Eu estraguei a vida de alguém, eu sou um verdadeiro mostro!!! O celular caiu de minhas mãos, sinto zumbidos no meu ouvido, tudo ao meu redor parece girar.

Oliver- Eu matei a Emma! Eu matei ela, ela morreu!!

Repito essas palavras para mim mesmo, ainda sem acreditar, peguei umas bebidas que tenho em uma pequena adega aqui no apartamento. Não sei quanto tempo se passou, mais eu já tinha secado três garrafas, e não tinha mais lágrimas para chorar, já não enxergava direito o que estava a minha frente, procurei pela chave do meu carro e sair do apartamento cambaleando, entrei e dei a partida, depois de várias tentativas de colocar a chave no lugar certo. Não sei que horas são, mas pisei o pé em alta velocidade, sentir que eu estava perdendo o controle do carro, bati em vários carros e depois sentir o carro girar, e girar, capotando várias vezes.

Autora narrando:

Um acidente acontecia com uma moça, cabelos castanhos escuros, pele clara e mesmo altura de Emma, a moça foi atropelada e arremessa para longe e teve seu rosto desfigurado. Por obra do destino, ou coincidência, a moça não tinha seus documentos com ela, e caiu perto onde Emma perdeu o seu, então quando foi levada foi junto o documento que acharam próximo a ela sendo suspeita de ser a pessoa morta. Eles ainda não tinham declarado que realmente era Emma, precisaria da comparação do DNA, que nesses casos eles buscam no banco de dados pelo documento e compara com pessoa morta. Isso tudo ele explicou para o Estevam.

Mas quando o Estevam iria contar essa parte o Oliver já tinha deixado o celular cair, ele bebeu e o pior já aconteceu que foi o acidente.

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