13 capítulo.

Alejandro.

Estou no escritório da mansão quando batem a porta do escritório.

Alejandro:Entra.

Penso que é a Samira mas não é o Leo.

Leonardo:E aí vim ver a minha paciente.

Alejandro:A sua paciente está bem,já pode ir embora.

Leonardo:Acabei de chegar e já tá me mandando ir embora, que eu saiba o médico aqui sou eu,como tem tanta certeza que ela está bem?

Alejandro: Passei a manhã toda com ela e ela parecia ótima.

Leonardo:Hum! Manhã inteira em, fizeram o que de bom?

Eu o olho e ele está com um sorriso cínico na cara.

Alejandro: Não é nada disso que essa sua mente suja esta pensando.

Leonardo: Eu não tô pensando nada, por isso estou a perguntar, como você poderia fazer algo se ela tem medo de homens.

Alejandro: Certo, levei ela no parque comemos biscoitos e depois fomos para o shopping compramos algumas roupas e viemos para casa.

Leonardo: Olha que progresso heim, parabéns.

Alejandro:Estou mantendo distância dela, de uma certa forma penso que ela se sente segura assim.

Leonardo:Sim, você está conseguindo se comunicar com ela isso é muito bom, talvez mais para frente poderemos tratar esse transtorno dela e até a fala.

Alejandro:Sim por enquanto deixa como está quando ela estiver confiando mais em nós você me indicará um ótimo profissional.

Leoanardo: Pode deixar, então posso vê-la ou o meu irmão aqui vai me impedir?

Alejandro: Fique a vontade.

Leonardo: Cara eu vivi para ver você ter ciúme de alguém.

Ele se levanta e vai até a porta.

Alejandro: E quem disse que tô com ciúme.

Jogo uma bola de papel nele.

Leonardo:Tá apaixonado irmão?

Alejandro: Eu? Fala sério tô precisando e de outra coisa.

Leonardo: Isso nunca lhe faltou, no seu escritório mesmo tem a sua secretária.

Alejandro: Não tá rolando com ela, já foi o tempo sabe ela não me… como vou dizer… ela.

Leonardo: Não lhe atrai mais é isso?

Alejandro: Sim,zero atração.

Leonardo:Tá precisando de uns azulzinhos?

Alejandro: Vai embora daqui vai Leo pelo amor de Deus.

Leo:Kkk tô indo lá ver a minha bela paciente por que você tá parecendo a Fera.

Ele abre a porta e sai antes que o pequeno livro que atirei nele acertasse.

Esse Leo viu bela,ele pode tratar de deixar a coelhinha em paz, ainda bem que ela tem pavor de homem.

Safira.

Acordo me sentindo quente, não sei estou com um pouco de dor no corpo deve ser por causa do chão ontem.

Batem na porta do quarto, levanto-me para abrir e dou de cara com o médico.

Leonardo:Oi Samira boa tarde, vim ver como você está tudo bem?

Eu balanço a cabeça que sim e abro a porta para ele entrar, deixo a porta aberta assim me sinto segura.

Leonardo: Como se senti?

Eu balanço a mão de mais ou menos.

Leonardo:Ontem você nos deu um susto com uma febre de 40 graus, deixei o Ale cuidando de você ele cuidou direito?

Ele cuidou de mim, era por isso quando acordei ele estava no sofá.

Faço sinal que sim.

Leonardo: Ótimo e como se senti agora?

Falo em sinais.

Um pouco quente e dolorida.

Leonardo: Está bem, coloque esse termômetro para medir a sua temperatura.

Ele coloca o termômetro na cama e se afasta, pego e termômetro e o coloco em mim.

Algum tempo depois retiro o olho e falo em sinais.

37,5.

Leonardo:Você está começando a dar febre outra vez, aqui tome um comprimido desse e Descanse depois de algum tempo repita a medição.

Eu balanço a cabeça que sim.

Leonardo: Vou falar com o Ale para ficar de olho em você caso precise me ligue, você ainda tem o meu cartão?

Balanço a cabeça.

Leonardo: Ótimo, vou pedir a Margarida que lhe traga água.

Obrigada agradeço.

Leonardo:Me mande mensagem se precisar, até logo.

Ele se vai e eu me sento na cama com o frasco de remédio a Margarida surge com um copo de água.

Margarida: Aqui menina a sua água.

Pego a água o comprimido e bebo.

Margarida:Agora deite e Descanse.

Balanço a cabeça para ela,me deito e não demora muito pego no sono outra vez.

Sinto uma mão na minha testa tão suave o seu toque que devagar abro os olhos.

Alejandro:Desculpa tocar-te coelhinha, só estava vendo se estava sem febre.

Falo um tudo bem em sinais.

Alejandro: Não ficou brava ficou?

Balanço a cabeça que não e ele sorri.

Alejandro:Bom,já está quase na hora do jantar então passo aqui para lhe chamar daqui a pouco tudo bem?

Balanço a cabeça que sim.

Alejandro: Ótimo.

Ele sai do quarto e eu vou tomar um banho, escolho um moletom que eu comprei dessa vez, mais largo e bem confortável não demora muito e o Ale bate a minha porta.

Alejandro: Vamos.

Abro a porta e descemos as escadas, estamos na mesa quando o pai dele entra.

Pablo: Boa noite filho, não foi a fábrica hoje porquê?

Alejandro: Tirei o dia para ficar com a Samira, e trabalhei do escritório de casa mesmo, respondi alguns e-mails e assinei alguns relatórios, coisas burocráticas.

Ele me olha com a cara não muito boa e eu abaixo a minha cabeça com as mãos nervosas se apertando por baixo da mesa.

Ele se senta para jantar e fica me encarando a comida quase não desce na minha garganta, sinto um bolo nela.

Alejandro: Pai pare de olhar assim para a Samira.

Pablo: Eu não estou fazendo nada.

Alejandro: Está sim, eu te conheço.

Pablo: Como essa garota te colocou contra mim tão fácil assim.

Alejandro: É o senhor agindo dessa maneira,eu tenho que falar o senhor não é assim.

Pablo: Já chega!

Ele bate na mesa e eu tomo um susto.

Pablo: Perdi a fome.

Ele se levanta joga o guardanapo na mesa e sai furioso e eu continuo de cabeça baixa.

Alejandro: Tudo bem Coelhinha ele só está nervoso.

Balanço a cabeça eu também estou sem fome.

Terminamos ali e eu subo para o meu quarto, estou saindo do banheiro quando ele entra mais furioso do que nunca e agarra o meu braço eu já entro em pânico o olhando.

Pablo: Olha aqui garota não sei o que fez com o meu filho, mais esse seu jeito de inocente e recatada não cola comigo, já está dando para ele.

Tento me soltar e não consigo estou respirando rápido e tremendo quero fugir, quero sair daqui,quero livrar-me do seu aperto e quanto mais eu tento mais ele aperta o meu braço.

Pablo: Vou falar só uma vez, não se meta no meu caminho e não tente jogar o meu filho contra mim, eu acabo com a sua vida,eu te destruo ouviu bem, agora saia dessa casa e volte para a lama onde você vive,se eu te ver perto do meu filho outra vez vai se arrepender.

Ele me solta e eu caio no chão, me levanto rápido e saio correndo escada a baixo passo pela sala e saio da mansão não tem guardas no portão então eu o abro e saio correndo o máximo que consigo, sem rumo, sem destino certo, querendo me jogar da primeira ponte que eu vejo.

Quando paro um pouco para respirar, estou numa rua deserta com pouca iluminação nisso apresso os meus passos quando sinto alguém me seguindo tudo é em vão quando surge um homem na minha frente e quando tento voltar tem outro.

Homem 1: A gatinha tá perdida.

Eu balanço a cabeça.

Homem 2: Olhando bem para ela até que não é de se jogar fora.

Ele agarra o meu braço,tento me soltar e não consigo ele é forte e grande, o outro passa a mão nos meus cabelos.

Homem 1:Hum ela está cheirosinha.

Tento gritar mais nenhum som sai, estou apavorada em pânico, e começo a chorar.

Homem 2: Não chora docinho.

Homem 1: A gente não vai te machucar kkk só um pouquinho.

Ele me joga no chão e sobe em cima de mim, tento bater nele e o outro me segura.

Homem 2: Ela é valente, eu gosto quanto mais difícil melhor.

Não de novo não, eu não vou aguentar isso de novo, por favor Deus alguém me ajuda, lágrimas escorrem do meu rosto, sentir aquele homem em cima de mim e eu não ter forças para gritar, não tenho força para nada, espero que eles me matem só assim eu vou ter paz.

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