08 capítulo.

Alejandro.

Jogamos bastante conversa fora o Leo não tem jeito,após tanto conversar e beber uns copos de bebida saímos do bar.

Leonardo:Te vejo daqui a dois dias.

Alejandro:Tá certo.

Leonardo: Manda um beijo meu para Samira.

Alejandro: Vai embora vai, o álcool já tá subindo para cabeça.

Ele sai a rir, beijo para Samira a vá.

Entro no meu carro para casa, no caminho fico pensando deveria pedir desculpa para ela, fui rude e mal-educado, eu não sou assim e coitada dela, também como eu podia adivinhar que ela não fala.

Chego em casa olho no relógio não é tarde será que ela está dormindo.

Subo as escadas e com receio bato na porta do quarto dela que não me responde, deve está dormindo me viro para sair, mas algo me diz que eu insista então bato mais uma vez, como não tenho resposta abro a porta devagar e não tem ninguém aqui a cama ainda está arrumada.

Fecho a porta aonde será que ela está, desço as escadas atrás de Margarida que anda de um lado para o outro na cozinha, quando chego ela me olha assustada.

Alejandro: Por que está nervosa margarida? Sabe aonde está a Samira?

Margarida:Aí meu menino ainda bem que você chegou.

Alejandro: O quê foi?

Margarida:Seu pai e a Samira discutiram feio hoje a tarde e ele a levou para o final do corredor e a Trancou lá, não permitindo que ninguém abrisse a porta.

Alejandro:Porque o meu pai fez isso?

Margarida: Por conta de um documento que ela não quis assinar.

Alejandro:Me traga a chave reserva.

Saio para o corredor do escritório, o meu pai só pode estar ficando louco como tranca a garota assim nesse quarto que não tem uma janela, aliás não tem nada lá dentro.

Coloco a mão na maçaneta e realmente está trancada.

Alejandro: Samira.

Bato na porta.

Alejandro: Samira sou eu Alejandro, não se preocupe eu vou abrir a porta.

A Margarida vem com as chaves e depois de uns 2 minutos eu abro a porta, está escuro lá dentro e ao abrir a porta a claridade do corredor invade a sala a vejo deitada no chão toda encolhida abraçando a si mesma,ajoelho-me perto dela a chamando.

Alejandro: Samira.

Porém ela não responde só treme então digo.

Alejandro: Deixa eu te ajudar,vou tocar em você, tudo bem?

Mas ela não se move nisso passo a minha mão no seu rosto ela está queimando.

Alejandro: Samira.

Não tem outra solução a pego em meus braços colocando ela apoiada ao meu peito,ela está fervendo e geme quando a pego nos braços.

Alejandro: Tudo bem vai ficar tudo bem, Margarida liga para Leo.

Margarida:Sim senhor.

Olho ao redor e vejo pedaços de papel no chão com certeza é o contrato que ela rasgou ela é mais teimosa que eu pensava.

Saio do cômodo subindo as escadas e levando ela para o quarto, ela segura a minha camisa e treme.

Alejandro: Ei já chamei o Leo você vai ficar bem.

Estou preocupado ela está muito quente,penso que nem está acordada direito, pois para quem tem fobia ao sexo masculino ela está muito bem nos meus braços.

Chego no quarto e a coloco na cama,ela treme sua pele está pálida e gelada.

Vou ao closet lá tem uma parte que guardamos as cobertas, toalhas essas coisas passo de relance e percebo as poucas roupas que ela trouxe e realmente vamos ter que comprar roupas, pego a coberta e volto a cobrindo a tentando aplacar o frio que ela sente.

Alejandro: O Leo já deve está chegando aguenta aí.

Ela está tão frágil desse jeito sinto-me tão culpado por isso, o meu coração fica apertado em ver ela daquele jeito, o que eu faço para acabar com o sofrimento dela.

O Leo chega correndo com a sua maleta.

Leonardo: O quê foi?

Alejandro: Não sei,está queimando de febre.

Ele chega perto dela que também não protesta, pega um aparelho e mede a sua temperatura.

Leonardo:Está com 40 graus e continua a subir, se continuar assim ela pode ter convulsões, ficar desidratada e ter até alucinação.

Alejandro: Faça alguma coisa Leo.

Leonardo: Eu vou fazer tenha calma.

Ele pega uma seringa e coloca um remédio.

Alejandro:Fala sério Leo injeção?

Leonardo: Vai baixar a febre mais rápido e evitar que suba é o jeito mais rápido.

Alejandro: Está bem.

Ele primeiro a olha ela está de olhos fechados pálida e treme bastante ele levanta a manga do casaco de moletom e vejo algumas cicatrizes mesmo que pequenas mais estão lá assim ele aplica a injeção.

Leonardo: Ela vai ficar bem, vamos esperar um pouco e volto a medir a temperatura.

Saimos do quarto e ficamos no corredor.

Leonardo: O quê aconteceu?

Alejandro:Meu pai a trancou num cômodo daqui de casa, penso que ela se recusou a assinar o contrato.

Alejandro: Sabe que se você não tivesse encontrado ela agora quando a visse ela estaria morta, por favor Alejandro leve essa garota para casa dela de volta, des que ela chegou aqui só acontece desgraça com ela coitada.

O Leo tem razão mais o meu pai não vai permitir que ela saia daqui, o que eu digo pro Leo que não posso que não dá.

Leonardo: Já vi que o seu silêncio é que não vai questionar o seu pai,por isso faça algo por ela, por que se ela ficar doente ou outra coisa pior eu mesmo a levo embora daqui.

Alejandro: Está bem, pode deixar eu vou cuidar dela não se preocupe.

Leonardo: Muito bem aí está o irmão que eu conheço, vou olhar ver se a febre baixou.

Ele entra e eu fico no corredor andando de um lado para o outro pensando na merda que a minha vida se transformou por conta de uma vingança tola do meu pai, como ele teve coragem de tranca-lá naquele cômodo escuro sem nada, sem uma janela ele está ficando louco e obcecado com isso, e se ela morresse como ele ia encarar ter matado alguém, como ia conviver com nisso.

O Leo sai do quarto.

Leonardo:A febre está baixando e você vai ficar de olho para que ela não aumente.

Alejandro: Eu?

Leonardo:Sim, você, você é o esposo dela e como esposo deve cuidar da sua saúde, aqui está se a febre subir de novo de um comprimento desse a ela, amanhã cedo eu ligo para saber como ela está.

Ele sai descendo as escadas.

Olho para a porta, eu tomar conta dela, eu?

Entro e a vejo dormindo está suando um pouco o rosto está ficando corado passo a minha mão pelo seu rosto tão linda, sento na cama ao seu lado, o seu rosto parece tão inocente como de um anjo, vejo que a manga da blusa está para cima, passo o dedo na cicatriz do seu pulso, o que aconteceu com você para querer acabar com a sua vida?

Me dou conta do que estou fazendo então me levanto vou ao meu quarto tomo um banho e encontro a Margarida no corredor.

Margarida: Como ela está?

Alejandro: Bem a febre baixou eu ficarei com ela.

Margarida: Sei que te criei des de pequeno, por isso vou te dar um conselho não magoe essa menina ela me parece tão doce, tão ingénua, mas vejo uma tristeza profunda em seus olhos não sei o que aconteceu com ela mais ela é uma pessoa ferida por dentro por tanto não a faça sofrer mais.

Alejandro: Tudo bem Margarida.

Eu a abraço e beijo a sua cabeça.

Alejandro: Vai dormir já está ficando tarde pode deixar que eu cuido dela.

Nisso ela se vai,entro no quarto dela e me ajeito sentando na potrona que tem lá e fico a observando dormir não sei em que momento eu durmo.

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