04 capítulo.

Alejandro.

Saímos de casa e fomos para o Hospital o Leo é meu amigo de infância ele se tornou médico e cuida da nossa família quando nos precisamos,estamos aqui na sala de espera.

Pablo:Eu não queria machucá-la.

Alejandro:Pai a vingança sempre machuca alguém, apesar dela ser filha da pessoa que você odeia ela não tem culpa disso.

Pablo: Eu sei mais...

O Leo vem vindo.

Alejandro: Como ela está?

Leonardo: Bom está tudo bem com ela, sem fraturas, só ficará em observação por um tempo.

Pablo: Graças a Deus!

Leonardo: Ale posso falar com você?

Alejandro: Claro, eu já volto pai.

Nos saímos e paramos em frente a uma sala.

Leonardo: Quem é essa garota? Como assim esposa?

Alejandro: O pai que me arrumou,na verdade, nem a conheço só a vi hoje de manhã.

Leonardo: Como você vai casar com uma pessoa que você nem sabe quem é, nem a conhece.

Alejandro:Ah Leo nem me fale, você sabe que as nossas famílias são complicada e para eu poder assumir as fábricas eu tenho que casar.

Leonardo: Pelo menos escolha uma pessoa que não é problemática.

Alejandro: Por que diz isso?

Leonardo: Eu observei os braços dela tem marcas de cortes de gilete, queimaduras de cigarro e aquele corte no pulso não me engana.

Passo a mão no meu rosto o que o pai foi me arrumar.

Alejandro:Tá legal vai ser só por um ano depois ela vai embora.

Leonardo: Isso se ela não se matar antes aí o meu amigo você fica viúvo.

Alejandro: Deus me livre nem fale uma coisa dessas.

Leonardo: É meu amigo o seu pai te meteu numa furada então boa sorte.

A enfermeira vem.

Enfermeira: Doutor Leonardo a paciente acordou.

Leonardo: Está bem obrigado! Vamos lá.

Alejandro: Não vai você ela pode reagir mal a minha presença.

Leonardo: Você que sabe, e vamos ter que sair para comemorar essa tal casamento beber umas.

Alejandro: Está bem qualquer coisa para eu sair de casa será bem vinda.

Ele sai e me dou conta da merda que estou fazendo da minha vida, eu preciso ficar longe dessa garota e esse um ano passar voando.

Safira.

Acordo sentindo dores por todo o corpo a minha cabeça dói, olho ao redor e os meus braços estão de fora com um soro nele, levanto o lençol e alguém trocou a minha roupa uma enfermeira entra e me olha então cubro o meu braço com o lençol.

Enfermeira:Ah você acordou como está se sentindo? Está no hospital e está bem não sofreu fraturas e vai ficar em observação por ter batido a cabeça, tem um corte no supercilio direito, mas nada grave.

Passo a mão na sombracelha e está com um curativo.

Enfermeira: E então como se sente?

Eu balanço a cabeça mostro a minha mão e faço sinal de mais ou menos.

Enfermeira: Está ok, vou chamar o médico para poder lhe ver já volto.

E antes que eu faça alguma coisa ela sai, droga médico será que é um homem? Aonde estão as minhas roupas, me olho por dentro e estou de sutiã e calcinha e uma bata de hospital, eu quero a minha blusa.

Olho ao redor para tentar achar a minha roupa.

E a vejo em cima de uma cadeira quando vou me levantar para pegá-la a porta se abre é um homem de Branco entra,cubro-me e os braços também.

Leonardo:Bom dia Samira sou o seu médico Leonardo como se sente?

Como vou falar o que eu sinto se não falo, faço o mesmo gesto que fiz para a enfermeira só com a mão.

Ele dá um passo para chegar mais perto e eu já fico assustada e ele percebe.

Leonardo: Tudo bem Samira eu sou um médico não lhe farei mal está bem, eu preciso que você me responda como se senti, pois você bateu a cabeça e eu preciso fazer algumas perguntas para saber se está tudo certo para fazer a sua alta.

Eu sei que ele é um médico e estou segura, mas o meu medo é maior que a minha certeza então falo com ele em sinais.

Safira: Eu estou bem, sinto dores pelo corpo e a minha cabeça dói um pouco.

Leonardo: Está bem, eu entendi o que disse, outra pergunta por que você não fala mais ouve? Geralmente são surdos e consequentemente mudos.

Faço gestos.

Safira: O meu problema é psicológico.

Leoanardo: Certo, você já recebeu tratamento adequado?

Balanço a cabeça que não.

Leonardo: Entendo, bom parece que você está bem, então vou preencher a sua alta, o seu esposo e o seu sogro estão lá fora.

Eu arregalou os olhos.

Leonardo: Olha eu não sei o que aconteceu com você e estou percebendo que está mais confusa do que eu, por isso vou lhe dar um conselho sou amigo do seu esposo des da infância eles apesar da fama são pessoas boas não se preocupe.

Ele se aproxima de mim e eu começo a ficar com a respiração ofegante e a suar frio ele vê o meu estado e para.

Leonardo: O quê foi? Está se sentindo mal?

Eu faço um sinal de pare, ele é um médico vai me entender se eu contar.

Faço gestos.

Safira: Eu tenho fobia de pessoas do sexo masculino.

Ele arregala os olhos.

Leonardo:Ah eu entendo, vou pedir uma enfermeira para tirar o acesso do seu braço então, tudo bem?

Eu balanço a cabeça.

Leonardo: Certo, só uma última pergunta se tem fobia por que se casou?

Quem sabe ele possa me ajudar.

Eu faço gestos.

Safira: Eu fui obrigada, eu nem sei quem são essas pessoas só quero ir embora.

Leonardo: Está bem, infelizmente eu não posso te ajudar eu sinto muito, só fique tranquila eu garanto para você que eles são pessoas descentes e não vão te fazer mal e não vão machucar-te, vou deixar o meu cartão aqui, qualquer coisa você pode me mandar mensagem daqui a dois dias eu vou passar lá na mansão para ver como você está tudo bem?

Eu balanço a cabeça que sim, então ele sai e uma enfermeira entra.

Enfermeira: O Doutor Leonardo pediu para eu tirar o acesso do seu braço.

Eu balanço a cabeça.

Enfermeira: Com licença o doutor Leonardo é um excelente Médico, você vai ficar bem, quer ajuda para se trocar?

Eu balanço a cabeça que não.

Enfermeira: Tudo bem, aqui está a sua roupa você pode ir para o banheiro te esperei aqui.

Eu saio da cama pego a minha roupa e vou para o banho me olho no espelho, os meus olhos se enchem de lágrimas, olho ao redor para vê se não dá para fugir, o banheiro tem uma pequena janela só para ventilação, eu preciso fugir vou dar um jeito e depois o que eu farei? Não posso voltar para casa e também não tenho para onde ir, e o meu trabalho como ficou será que a minha mãe foi lá.

Enfermeira: Está tudo bem?

Abro a porta e balanço a cabeça que sim, então fecho de novo e coloco a minha roupa, eu preciso de um banho.

Saio do banheiro pego o cartão que o doutor deixou e ela me acompanha para fora do quarto então vejo o Doutor Leonardo, o senhor que estava no quarto comigo e o outro homem.

Leonardo: Então passarei lá daqui a dois dias para ver como você está Samira.

Eu balanço a cabeça que sim.

Alejandro: Então vamos.

Ele chega perto de mim e eu desvio ele me olha.

Pablo: Vamos Samira.

O senhor diz e me olha de cara feia.

Ele sai na frente e eu atrás o outro homem fica e fala com o Doutor se despedindo e vem.

Pablo: Vou para a fábrica filho, leve a sua esposa para casa.

Ele sai em um carro e eu fico parada no lugar.

Alejandro: Por aqui Samira.

Ele aponta para o carro e abre a porta para eu entrar, êxito por um instante e entro, ele dá a volta e entra no lugar do motorista.

O Silêncio no carro é um alívio para mim.

Alejandro: Samira quando chegar em casa precisamos conversar eu não queria isso também mais estou sendo obrigado então vamos conversar e entrar num acordo.

Ele me olha e eu balanço a cabeça.

Alejandro: Você é uma garota de poucas palavras.

Ouço ele resmungar,se tivesse voz ele ia escutar mesmo eu ia xingar ele de tudo quanto era nome.

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