Iremos a guerra

Lara se sente mal por ouvir a história por detrás de todos os contos que ouviu sobre a batalha final entre o mal e o bem, as crenças e a ganância que destruiu o mundo. Pensa tocando na espada com carinho na sua mãe que foi sacrificada assim como a Deusa da natureza por culpa da ganância em obter poder.

Sozinha em seu quarto olha pela janela vendo o mundo lá fora mais seus olhos mira nos céus querendo abraçar gentilmente o Deus que sofreu injustamente pelas mãos dos seres vivos.

Seus desejos abre o portal onde e pega num abraço cheio de ternura pelo velho desconhecido que conheceu a primeira vez que esteve ali.

Este abraço caloroso tem tanto sentimento que chega doer a alma, Lara sente o desejo de chorar com a espada nas mãos com o resto da sua mãe.

Os olhos do velho senhor enche d'água ao ver a espada tremendo muito entrando em desespero, em prantos cai ao chão gritando em dor rasgando sua pele tentando desfigurar seu rosto, Lara cai e o abraça parando suas mãos que machuca seu próprio corpo

- Pare, por favor pare.

O velho se transforma em um belo homem, sua beleza é tão grande quanto a tristeza em seus olhos que chora amargamente.

- Desculpa, Des... cul...

Ele não consegue dizer sentindo todo o seu ser despedaçar.

- Minha menina... minha bela menina... O que fizeram com você ? Me desculpa.

Suas palavras dolorosas saí pedindo perdão para a espada fria, tremendo toca a espada que abraço morrendo seu interior.

Os outros Deuses aproxima o consolando, erguendo Lara do chão levando para outro lugar.

Ela os segue ao mesmo tempo está preocupado com seu ancestral que sente : Tristeza, frustração, raiva, remorso, sentimento de humilhação e de fracasso e até mesmo desconforto físico, como dores no peito e falta de ar entrando num estado de síndrome do pânico com ansiedade profunda. O Deus da benevolência cuida do seu coração fraco acalmando seu espírito o fazendo adormecer para seu próprio bem enquanto remove seu sofrimento apaziguando a alma inquieta.

Já Lara e colocada em frente ao rio da perdição que tem o poder de destruir até um Deus.

- Acho que sabe o que deve fazer._( Deusa da água)

Lara abraça forte a espada pois não quer se livrar da única ligação que tem da sua mãe porém manter dessa forma é cruel demais. Sofrendo fica horas chorando segurando firme a espada que corta sua mãos, ela nem liga para a dor pois a maior dor será jogar a espada naquelas águas. Horas e horas passa até finalmente tomar coragem lançando a espada que num instante se destrói, Lara nem pode ver o rosto da sua mãe pois sua alma foi completamente destruída quando a transformou numa arma.

Sua mãe nunca tinha feito mal algum na vida, bela e poderosa tratou todos como igual, sorria ao ver sua menina feliz, ajudou ela aprender até ensinou a utilizar seu poder de cura discretamente. Fazia doações aos pobres todos os meses e cuidou do seu Ducado como ninguém no mundo, as pessoas só a amaram enquanto estava lhes ajudando.

Lara aos prantos agonizou na beira do lago querendo se jogar para não existir neste mundo cruel porém sentiu o abraço cálido da Deusa que a consola.

- Pobre criança.

Ela não disse nada somente abraçando de volta.

- Não faça seu pai sofrer mais, ele não vai suportar de perder também. Viva por ele se não pode viver por você.

Lara bateu contra as costas dela tentando afastar a dor que sente por dentro. Dormindo chorando nos braços da Deusa que a coloca na sua cama de volta.

- Durma em paz criança.

Ela beija sua testa mais antes de voltar entrega para suas fadas uma benção das águas.

- Deusa podemos ir com você?

A Deusa as olhou com tristeza pois o portal só pode ser aberto por Lara que exigiria muito poder sacrificando seu ser.

- Quando morrerem irei buscar suas almas, somente o mar da perdição pode destruir de verdade uma alma então até lá vivam bem

A Deusa desaparece no ar voltando para seu reino onde seu irmão despertou.

- Minha criança...!

- Não se preocupa está descansando._( Deus da guerra)

- O que houve...?

- Ela fez o que é certo._( Deus da morte)

Uma Deusa aproxima segurando uma lança e um livro nas mãos, não foram todos os deuses que nasceram da fé dos humanos que foram ruins. Alguns continuava seguir seu princípio sem deixar ser corrompido.

- Essas pragas continua causando dor depois de eras._( Deusa da justiça gêmea com o primeiro deus da justiça)

- Tem certeza de a deixar naquele lugar.?_( Deus da morte)

- Não há nada do que possa ser feito, ela tem seu próprio destino a seguir._( Deusa da água)

Enquanto isso o Duque reuni o maior exército para atacar o quarto reino pedindo emprestado as forças poderosas dos outros reinos para trazer Lara a justiça dos homens.

Sua intenção e criar uma espada viva com o espírito da filha obrigando ela ao seus desejos.

Mesmo os magos nenhum fica contra está maldade, Alaor e o Taurío são os únicos que discutem contra este plano. Ninguém dá ouvido a eles pois depois da amostra do poder de Lara tem medo dela se tornar a nova imperatriz dos reinos. Drago por sua vez mobiliza seus exércitos para ajudar o quarto reino, a proteger a vida de Lara. No meio da noite enquanto muitos dormem vários soldados entra nas suas terras com Drago e os seus cavaleiros.

- Eles não podem ir tão longe!

- Viram a qualquer momento, não vão negociar querem a menina de qualquer maneira.

- DESGRAÇADOS!

O quarto rei quebra a mesa transtornado.

- Eu não concordo com eles, nunca vou aceitar fazer algo tão cruel com uma vida humana_ ( Taurio)

- Se realmente quer a proteger é melhor lhe casar com o segundo rei.

Todos olha surpresos para o Alaor.

- FICOU LOUCO!_( Amonte)

- Somente seu status pode parar os reinos._( Alaor)

- Não tem chance de me casar com ela _( Drago )

- Vamos nos preparar para a batalha, afinal viemos por isso _( Abimael)

Todos se posiciona em lugares estratégicos do reino esperando o exército do império os atacar.