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A Vilã

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Treinamento parte final

O imperador fica frustado diante da vergonha que teve de passar indo ao seu escritório com o Duque do lado.

- VIU O QUE FEZ?

- Nós fizemos.

- NUNCA CONCORDEI EM MATAR A SANTA!

- Foi sua ideia em fazer a arma com seu poder.

- Eu era jovem queria ser imperador.

- Conseguiu.

- É agora ferra comigo matando a santa fazendo o supremo mago agir daquele jeito.

- Por que se preocupar com um garoto que é só um ano mais velho que minha filha?

- Você sabe muito bem o por que?

- Magos vem e vão, só temos que o matar.

- Está indo longe novamente é por isso que estamos nesta situação. Além disso a verdade já foi revelado, teremos de enfrentar a humilhação em revelar a verdade.

- Quem disse que mentimos? A minha filha é a santa que o povo escolheu só temos que fazer eles amar -la tanto que recuse a Lara.

- Por que quer tanto destruir a reputação da filha que tanto deu amor? Não ama ela ?

- Lara foi a filha que desejei, na verdade eu queria ser ela. Ter todo o poder que sua mãe e eu passou.

- Como pode pensar só no poder?

- Esqueceu o que perdi com a guerra? As pessoas que morreram para estarmos nesta posição ?

- Tenho certeza que se ela estivesse viva não iria aprovar o que está fazendo.

- Ela não está viva para sentir.

- Minha irmã estaria enojada com você.

- ELA ESTÁ MORTA! MORTA!

O Duque sai do escritório batendo a porta em desgosto.

- Não era minha intenção mexer na ferida.

Na mesa do escritório senta de frente a sua mesa abrindo a gaveta de onde retira um retrato.

- Desculpa irmã, deve estar muito brava com nós.

Lara continua fortalecendo o seu poder lendo várias escrituras do passado e os milhares de pentagramas aprendendo como invocar seu animal místico.

Sempre falha por alguma razão como se seu animal místico estivesse preso ou morto.

- Ainda não chegou sua hora

- Todos passam de primeira mais eu nunca consegui invocar nada. Por que sou a única sem um animal místico ?

- Diferente do guardião que você pode escolher o animal místico e quem escolhe ter seu mestre.

- Já ouvi isso.

- Não se preocupa algum animal místico vai escolher você, só precisa ter paciência.

Lara lembra da época em que estudava como os outros riam por ela sempre falhar no entanto mesmo sem um animal místico nunca perdeu. Todas as vezes que lutou sozinha enfrentou mestres com seus animais até perder o interesse de se tornar guerreira por causa do príncipe herdeiro pois não queria ser mais forte mantendo o rosto orgulhoso centrado em aprender política.

Agora sofre recuperando anos de aprendizado deixado para trás por causa da obrigação do seu compromisso, ela sente o que perdeu pela primeira vez. Como ela poderia ter sido mais humana, ter sido mais poderosa sem precisar do seu animal místico derrotando no passado o príncipe mesmo que o tenha derrotado não parece que venceu.

A espada forjada com a carne e o sangue da sua mãe são provas da perda que teve. Todos os dias olha e chora para a espada escondida da vistas de todos pedindo perdão, culpando por ser fraca e burra.

Segurando firmemente a corda da flecha ela treina atingindo seu alvo a frente em pequena distância, as vezes comete erros machucando sua mão. Seu corpo firme em forma de T, deixa os cotovelos levemente levantado e a mão abaixo do queixo, sua postura ereta pois a curva do corpo atrapalha na hora de acertar o alvo. Muitas flechas são lançadas por horas abaixo do sol sem pausa enquanto seus pensamentos vaga então seu instrutor a para.

- Sabe no que está errado tanto? _( instrutor)

- Estou fazendo o modo que ensinou.

- Não é só a postura._( instrutor)

Ele se posiciona por detrás dela.

- Tem que esvaziar a mente para poder enxergar seu alvo.

- Minha mente está vazia. _ ( Lara)

Pá!

Ela recebe um peteleco na cabeça.

- Aí!

- Não minta para mim.

Ela continua treinando mas agora pensando no seu instrutor atrevido que ousou acertar sua cabeça, toda vez que pensa em algo que não é seu alvo leva um belisco ou um tapa no meio da testa. Até respirar fundo com os olhos fechados deixar suas flechas ir sem perceber que a magia saiu das pontas do seu dedo indo para flecha que além de acertar bem no meio do alvo atravessou.

- Muito bem _ ( instrutor sorriu)

- Viu isso.

Lara pula de alegria contente.

- Está pronta para o próximo passo. _( instrutor)

- Não pode só me parabenizar _( Lara emburrada)

- Está muito atrás para perder tempo._( instrutor)

- Aff.

Ela suspira desanimada indo para outro local seguindo seu mestre.

Neste meio tempo do seu treino nem percebe que a segurança aumentou dentro do reino pois vários assassinos do império foram enviados para a capturar. O rei faz de tudo para que ela tenha tempo de aprender se defender pois mesmo tendo bastante poder ainda não sabe utilizar todo o seu potencial.

Enquanto suas fadas treina todos os dias sem depender da magia da sua mestra sobre o rígido olhar atento do segundo rei que nos olhos delas parece se divertir em torturar las.

Drago não tem um pingo de piedade as fazendo repetir vários movimentos por dias e até criar seu próprio poder diferente do que estão acostumadas.

- ESTOU TÃO CANSADA, POR FAVOR SÓ UM MINUTO DE DESCANSO! _ ( fada Purpurina chora alto)

- Não é bom que ela chore tão alto. ( Amonte sussurra no ouvido de Drago)

No momento que fechou a boca Abimael apareceu segurando uma espada com a aura pronta para matar no entanto foi parado pelo abraço doce da fada Purpurina.

- Buaaaaaaaaa. Por que não veio antes? Tão me torturando.

Ela chora agarrada no corpo dele que está contente em ter no seus braços porém sua alegria termina assim que a fada azul puxa sua irmã.

- Já disse pra ficar longe dele_( fada azul)

- Mais. ..._( fada Purpurina)

- FICA LONGE DELE! ESTE LOBO MALDITO; NÃO VOU DEIXAR QUE DEVORE MINHA IRMÃ!

Dá pra ver as veias de Abimael pulsando na testa de ódio enquanto força sorrir.

- Parem os dois. _( Drago)

- Já Deveria confiar em nós. _( Amonte)

- Não vou confiar num homem que olha para minha irmã quase a devorando _( Fada Azul)

- Pior que nem posso culpar la._( resmungando Amonte)

Drago respira fundo.

- Desse jeito nunca vão ter força o suficiente para a proteger.

Ele faz sinal para todos sair ficando as meninas na câmara que se move criando cenário de luta, golem de pedra sai do chão atacando-as que só tem opção de se defender.

- SEU MONSTRO! INSENSÍVEL! CARA DE CAVALO MARRENTA! INIMIGO DAS MULHERES! VOCÊ ME PAGA! JURO QUE PAGA!

Eles escuta os gritos e xingamentos do lado de fora enquanto tomam chá.

- Dá até para saber quem está te amaldiçoando._( Amonte)

- Não deveria pegar mais leve com elas?_ ( Abimael)

Drago engole o chá deixando o copo na mesa com a expressão rígido.

- Tá faz como quiser mas se ela acabar lhe odiando não chore depois_ ( Amonte)

- Pra mim não está bom, dado que minha mulher está lá dentro_( Abimael)

Drago franze a testa

- Estou me perguntando se fiquei mole demais com vocês dois? Não deveriam estar trabalhando?

- Como vou trabalhar sabendo o quão cruel está sendo com minha princesa?_ ( Abimael)

Drago o encara com relâmpagos nos olhos levantando aparecendo um chicote na suas mãos, Amonte se teletransportou no momento que Abimael a boca antes de vê a fúria do seu rei; já o outro apanhou sem misericórdia no final arrastando para longe dos portões da câmara.

- Traidor_ ( Abimael com a voz rouca e fraca)

Amonte olhou pra ele ajudando a voltar para sua sala o colocando por detrás das montanhas de papel que se acumulou devido ter passado os dias atrás da fada Purpurina.

- Ahhhhh....

- Quem mandou ficar atrás de mulher?_( Amonte)

Ele se deitou na mesa.

- Sabe nunca senti isso por ninguém em toda minha vida._( Abimael)

- Sei que está sendo sincero porém agora o que elas precisam é saber se proteger. _( Amonte)

- Acredita nas profecias? _ ( Abimael)

- Não posso afirmar que tudo vai acontecer porém aparição dela não foi por acaso._( Amonte)

- Se for verdade a profecia significa que elas devem morrer para o bem de todos_( Abimael diz se encolhendo na mesa)

- Ainda bem que conhecemos a profecia para mudar o final da história. _ ( Amonte)

Abimael continua deitado na mesa com a expressão tristonha.

- Não fica dessa forma amigo, não vamos precisar a matar tudo vai ficar bem. _( Amonte)

Dá pra ver pequenas lágrimas sair do rosto de Abimael no momento que um vórtice de raio com vento surge no meio da sala saindo do outro lado o supremo mago junto com seu secretário com o cajado nas mãos.

- Onde está o segundo rei?

- Ah.

Abimael só vira o rosto pra o outro lado.

Sem graça Amonte responde sorrindo desconcertado.

- Ele está ocupado treinando.

O mago parece com urgência abrindo um portal o procurando por todo o segundo reino até o encontrar e adentrar indo até sua presença arrastando seus amigos.

- Preciso da sua ajuda, segundo rei_( mago supremo)

- Estou ocupado no momento._( Drago)

- TEM QUE VIR COMIGO OU TODOS IREMOS MORRER!_( Mago supremo)

- Exagerado como sempre_( Amonte)

- Para um mago tudo e urgente _( Abimael)

O mago supremo se irrita utilizando seu cajado para os calar

- O Dragão despertou

Drago finalmente lhe dá um pouco de atenção.

- Quando acordou ?

- Tentei o colocar para dormir mais está fora de controle nada do que fazemos o acalma. Além disso descobri que o Duque Leroy matou a santa.

- Ele fez o que ?

A expressão de Drago muda.

- A santa está morta, tenho certeza que foi isso que enlouque...

Finalmente as fadas consegue sair da câmara bastante cansadas e fadigada apenas a fada azul está segurando sua arma nas mãos parecida com a espada do segundo que causa espanto em todos.

- O QUE DISSE?

A voz dela ecoa como um trovão sentindo do outro lado Lara a raiva da sua fada.

- Quem são...

Antes mesmo de poder lançar seu feitiço contra ela para a machucar os dois que estava preso aparece na frente dela desviando o poder do supremo mago como se fosse nada

- Vocês.

- Surpreso?_ ( Amonte)

Abimael pega a fada Purpurina no colo que está tão exausta que dorme.

- Você fez um ótimo trabalho.

Ele diz enquanto carinha seu rosto sorrindo.

A fada azul nem liga para o homem querendo saber o assunto que conversam na hora que elas conseguiram sair da câmara.

- DIGA LOGO.

De repente a espada se transforma em uma lança atacando o mago supremo.

- Sua mulher tem muita energia._ ( Amonte)

- Cala a boca _( Drago)

- Vou levar minha mulher para descansar _( Abimael)

- Ei! Leva a sua cunhada também _( Amonte)

Abimael olha de cara feia querendo recusar mais isso magoaria a fada Purpurina então resolveu a levar, usando sua magia para carregar o corpo da fada branca.

- Ele realmente é um bastardo_ ( Amonte )

- E melhor que o vigie _ ( Drago)

- Muito bem vou indo _( Amonte)

Ele se despede indo atrás de Abimael impedir que aproveita da fada Purpurina. Já fada azul mesmo fadigante visivelmente cansada ataca sem parar o mago supremo sem nenhuma chance de vencer. A lança fica sempre a frente indo para trás apenas quando ela bloqueia algum ataque, enquanto o mago utiliza a espada para girar a lança afim dela perder o controle da sua arma, como em uma dança os dois voa girando no ar até estar novamente no chão.

A fada azul está no limite da suas forças acabando por cuspir sangue do esforço sobrecarregada no corpo ainda assim segue avançando até ser pega no colo pelos braços de Drago.

- Chega.

Ela ainda tenta discutir mais o cansaço faz doer seu coração.

- Preciso saber.

Ela segura forte as roupas de Drago forçando se manter acordada então Drago fecha seus olhos.

- Des...gra...

Caindo no sono não completa sua frase.

Drago sorri dá teimosia dessa mulher tão forte que foi capaz de algo inédito.

- Está fada é incrível, nem eu fui capaz de sair da câmara com tanta energia._( Mago supremo)

- Sobre o dragão é melhor o soltar, manter preso só vai piorar sua irá _( Drago)

- Mas ..._( mago supremo)

Drago sai carregando a fada azul que respira com dificuldade.

- Parabéns sua tola conseguiu passar.