Capítulo 02 - Contrato

Matteo...

Hoje é um daqueles dias que você realmente trabalha pesado, você anda de cima para baixo com um monte de papeladas. Grandes empresas podem dá muito mais trabalho do que começar com uma nova.

Trabalhei igual um condenado naquela empresa, tentei passar as correções dos contratos para Alice, mas não posso carrega-la de trabalhos como faço, ela já faz mais do que é pedido. Aposto que um dia meu pai vai acabar me tirando do cargo, por ele acha que Alice trabalha melhor do que eu, porém ele não está mentindo, ela é muito boa, sempre faz o que eu peço com muita inteligência, eficaz e total obediência. Uma coisa que é raro nas mulheres. obediência.

Eu até achei que o coroa tinha um caso com ela, mas fui um completo babaca em pensar isso. Alice não se mistura com coisas desse tipo. Ela não é como as mulheres de hoje em dia, mas sim rara. Uma grande peça para empresa, mas pode ser que de vez enquanto ela é muito desobediente em alguns aspectos, se mostra muito autoritária e parece amar quando passa por cima de minha autoridade. É a coisa que mais odeio e ela faz. Ultrapassar minha autoridade e sempre fica querendo mudar o que faço.

(...)

Chego na casa dos meus pais.

Hoje eles iriam dá um jantar em comemoração pequena aos trinta anos de casados. A festa seria só para os mais próximos. Passando pela sala, dou de cara com minha ex noiva (era só o que me faltava). A mulher que partiu meu coração, aqui. Foi graças a ela que hoje eu sou assim, sem a esperança de um dia encontrar amor da minha vida e frio com coisas contínuas.

- Boa noite, Matteo! - Diz Gabriela com um sorriso de orelha a orelha.

-Boa noite, Gabriela! - Digo cumprimentando com um beijo na bochecha.

- Como estão as coisas? - pergunta sorrindo. Como ela tem a cara de pau de vim aqui depois de tudo que ela fez?

- Estão bem, na verdade estão ótimas, e para você? - Digo no mesmo tom. Rindo da boa vida que tenho. Baboseira.

- Ah, comigo?! Vão ótimas! Eu até estou noiva agora. - Diz levantando sua mão esquerda e mostrando o anel enorme em seu dedo.

- Sério? Ver se não acaba deixando o coitado na igreja, Gabriela. - Digo lembrando do ela fez comigo.

- Ah, me poupa, Matteo, ver se crescer. Jean não é como você. - Diz em um tom alto é claro. É pior. Ou ama levar chifre.

Toda nervosinha ela está, deve estar preocupada em perder seus milhões.

- É melhor você superar, coisa que vai ser difícil. Eu fui a única mulher da sua vida. - Diz piscando para mim.

A única que ficou mais tempo comigo (rir em seu pensamento).

- Tadinha! Eu já superei você tem tempo. Você não é a única mulher do mundo e nem a mais gostosa. - Digo devolvendo a piscadinha para ela. Rindo por inteiro por dentro.

Com certeza existe mulheres muito mais atraente do que Gabriela, e um exemplo é só você ver o bom gosto que minha empresa tem.

- Superou como? Ficando com um monte mulheres que passa de mão em mão? - Diz cerrando os olhos.

- Quem te disse que eu estou solteiro? - Minto e ouço a gargalhada de meu pai.

- Meu filho namorando? Essa eu pago pra ver. - Diz meu pai passando a mão nas minhas costas.

- Sim, pai, algum problema de eu namorar? - Porra, a mentira vai ser feia.

- Mulher de boate não é namorada! - diz seu conceito de mulher de boate.

Eu não posso deixa de ser humilhado na frente dela e de meu pai... Pensa... Pensa, Matteo. E agora?

- Sim, meu pai! E pode ter certeza que minha garota não é de boate, pelo contrário, é uma mulher muito boa e digna. - digo sem nem pensar nas palavras que dito.

- Maria? Faz o favor, querida! Você vai gostar de ouvir essa. - Diz meu pai chamando minha mãe.

Merda!

Minha mãe sempre quiz que eu me casasse, desses netos para ela e tal. Dona Maria nunca aprovou meus namoricos, para ser sincera, ela nunca gostou da Gabriela, mas afinal, ela tinha razão.

- Sim, querido?! - responde Dona Maria. Graciosa mulher que não deveria saber de uma mentira assim.

- Adivinha? Seu filho está namorando uma daquelas mulheres, se sair com elas é chamado de namoro. - dita meu pai debochando, e vejo que Gabriela rindo do sarcasmo.

- Filho?! Por favor! Não gosto de quando você brinca desse jeito. - tão inocente que até dói mentir assim.

- Mas, madre! Eu não estou brincando. - Minto. Droga! Não gosto de mentir desse jeito para mia madre.

- É cadê a moça, Matteo? - Fala Gabriela.

- Sim, meu filho, diz aí quem é a sortuda dessa vez? - Diz o coroa com as suas mãos cruzando. Sei que ele está debochando de mim. Ele acha que eu não sou páreo para arranjar uma mulher decente. Se eles tão achando que vou deixá-los me força a casar com uma mulher que eles escolherem, estão muito enganados.

Droga, Matteo é agora? O que eu vou falar? Pensa...pensa, Merda! Eu não sei nenhum nome de garota que seja "decente" para eles. Eu não posso dá para trás, não posso dá esse gostinho para Gabriela.

Só a um jeito de escapar disso com a dignidade feita e com orgulho dos meus pais lá em cima.

- Ah-a Alice, meu pai! Sua querida Alice. - Digo e na hora vejo o brilho nos olhos de meus pais. Parece até que sonhavam com isso.

Agora peguei pesado.

- A secretária? - Diz Gabriela com um tom de preconceito, e minha mãe lança um olhar mortal para ela.

- Algum problema, Gabriela? - Diz meu pai franzindo as sobrancelhas. Meu pai odeia quando alguém fala mal dá sua "segunda filha".

- É-é claro que não, senhor Pedro! Eu só acho difícil uma moça como ela aceitar o Matteo. - desculpas.

- Por que difícil? Alice é uma mulher encantadora, linda e meus pais a adoram. - dito. - Não tem mulher perfeita para um homem como eu. - sorrio, só de pensar nisso me dá vontade de cair na gargalhada. Matteo, namorando? Com certeza é uma piada de mal gosto e divertida para contar.

- Pois bem, meu filho, e porque você não a trouxe? Deveria ter trazido ela. Eu iria chamar ela, mas seu pai disse que ela deveria está ocupada trabalhando. - Diz Dona Maria.

- Ela disse que estava muito cansada, mia madre! Por isso que ela não veio. - Minto de novo.

- Pois eu a quero nesse final de semana aqui, em casa, no nosso almoço oficial de sábado, sem desculpas. - ordena mio padre.

Merda, eu só tenho amanhã para converse Alice. Porra!

- Vou adora saber como isso tudo aconteceu. - Diz Gabriela e logo sorrir.

- Com certeza você vai. - Digo sem graça.

Amanhã eu vou ter uma grande dor de cabeça, acho melhor eu beber todas, porque eu vou precisar. Como vou convencer uma pessoa de cabeça dura aceitar um namora falso na frente dos meus pais? Ainda mais meus pais? Uma missão super, ipê, mega impossível. Com certeza eu vou levar na cara por passar dos limites com uma empregada. Amanhã com certeza vai ser um dia criativo, ou vou ter uma namorada de mentira ou um enorme problema para enfrentar. Meus pais!

(...)

Alice...

Acordo com o barulho insuportável da porcaria do despertador, me avisando que eu sou pobre e que preciso trabalhar para sustentar minha vida.

Que barulho irritante.

Hoje vai ser "O dia". E se eu faltar? Falar que estou doente? Não sei porque, mas eu estou sentindo que hoje não vai ser um bom dia.

Levanto de mal humor da cama, faço minhas higienes e tomo um belo de um banho. Passo direto pela cama e a vejo me chamando: "Venha, querida! Deite-se comigo, vamos tirar um cochilo". Eu já estou ficando é doida, por já ficar imaginando isso.

Hoje irei bem simplesinha, não estou com cabeça para me arrumar. Que minha mãe me perdoe, mas hoje eu vou acabar com a moda. Faço uma maquiagem leve, deixo os cabelos secar sozinhos, uso uma calça jeans com uma blusa branca meio curta, com um decote pequeno na frente, coloco um salto nude e uso um relógio de cor rose. Perfeita. Olho no espelho e vejo minha beleza refletir no espelho, parece que estou acabada.

- Ui! tá bonita! - Diz Suzi me elogiando.

- Obrigada! Você está arrasando como sempre. - assobio para ela.

- Vamos tomar café logo! - dita ela.

- Hum... Acho que hoje vou comprar pizza para nós comer. O que você acha, Alice? - me pergunta e eu afirmo com a cabeça.

- Aí, acho tudo de bom. - falo já contente. Amo massas.

- Nossa, eu amei essa sua roupa de hoje! Tá de matar, Alice! - Diz Suzi e eu logo coro. Parece algo tão incomum ouvir isso.

- Obrigada, amor! Você também está muito gata. - a elogio novamente.

- Hm... Mudando de assunto, estou com um mal pressentimento hoje. - Digo, e vejo Suzi franja o cenho.

- Como assim, amiga? - me pergunta surpresa.

- Não sei, só estou sentindo uma vibe meio ruim. - falo cerrando os olhos de preocupação.

- Calma, amiga, vai dá tudo certo hoje, relaxa! - Diz com toda calma do mundo, e eu sei que ela só faz isso para me acalmar.

Susi é a melhor amiga que eu posso ter. Se eu um dia precisasse esconder um corpo, era para ela que eu iria ligar. Confio nela demais, igual ela confia em mim. Somos uma para outra.

Conheci ela na Faculdade, ela era a mais gata do college, e eu a nerd dá faculdade. Foi ela que me ensinou a fazer tudo que eu sei hoje, me mostrou um novo lado da realidade que me habita.

Uma coisa que ela me ensinou na base da grosseria foi: a conquista um garoto e transar bem e fazer maquiagem. Esse dia foi engraçado demais. Foi muito constrangimento para mim, fingir que entendia tudo, mas na verdade, estava revirando por dentro.

Terminamos de tomar café e fomos direto para o carro. Não sei o que é, mas não estou bem.

(...)

Quando descemos do carro, avistamos Jonathan descendo do seu grande carro, um Ranger Rover Sport branco.

- Bom dia, meninas! - Diz Jonathan com um sorriso que me deixa paralisada.

- Bom dia, senhor Jonathan! - Digamos no mesmo tempo.

- Que isso, meninas? Não precisam me chamar de senhor. Senhor é meu pai, e eu ainda estou novo. - Diz com aquela voz... sexy, com certeza sexy.

- Tudo bem, Jonathan! - Diz Suzi fazendo-a carinha de santa. Santa é meu... [...]

- Alice, espera aqui porque eu esqueci o meu celular. - fala ela, com a cara de preocupada, e eu afirmo com a cabeça. Se ela perder aquele celular, ela morrer.

- Como está bonita hoje, Alice! Está sempre de linda, na verdade! - Diz me olhando de baixo para cima e passando a língua lentamente no seu lábio inferior.

Aquilo me hipnotiza.

- Obrigada, Jonathan! Você também está muito elegante. - Falo dando um sorrido de lado.

- Pronto! Vamos? - pergunta Suzi.

-Sim! - Diz eu e Jonathan ao mesmo tempo.

Nós olhamos por um instante. É um olhar intenso, penetrante, parecia que ele estava lendo minha mente. E ainda bem que ele não pode ler, porque se não... Eu estaria encrencada com os pensamentos impuros com ele. Não tem como não ter, o cara é tão lindo e... Cavalheiro, educado e sexy. é um desperdício não olhar.

Subimos para o último andar da empresa. Sigo para minha mesa e vejo que a porta da sala do Matteo está meio aberta. Será que esse babaca já está transando de novo? E pior, de porta aberta? Parece que ele gosta de mostra para empresa toda que ele transa todo dia com uma funcionara.

Escuto um surro de leve, olho para trás e não vejo ninguém. Acho que é da sala do Matteo. Deve ser coisa da minha cabeça. Não ligo para os meus pensamentos, apenas continuo fazendo o que estava fazendo. Me inclino um pouco na mesa, certificando que ninguém venha, porque se virem, com certeza vão ter a visão dos meus seios e não é isso que eu quero. Pego um papel em minha mesa e na hora que viro, bato em alguma coisa forte e macio ao mesmo tempo. Vou olhando de vagar para cima e quando vejo os lábios dele perto do meu, com a respiração forte batendo em meu rosto, aquilo me fez arrepiar, até mesmo me deixando com vergonha. Vou subindo meus olhos quando vejo que é meu chefe. Estava muito perto de mim. Como ele chegou aqui sem eu escuta? E porque ele está tão perto de mim? Tenho que reagir rápido.

- Bom dia, senhor Matteo! - cumprimento me afastando.

- Bom dia, Alice! Como está? - pergunta ele. Será que ele está bem? Perguntar como estou é estranho.

- Estou muito bem, senhor, e como o senhor está? - pergunto já nervosa.

- Mal, Alice, muito mal. Precisamos conversar. Podemos ir até minha sala? - pergunta ele se afastando e dando passagem para eu passar, e eu mesmo sigo.

Meu Deus, o que será que aconteceu? Com certeza ele vai me fazer trabalhar o dobro, não duvido nada dele.

- Sente- se, Alice! O que tenho para falar com você pode parecer doido. Mas calma, vou te explicar tudo e o motivo de eu fazer isso. - Fala tentando me convencer, mas acabar me deixando ainda mais nervosa.

Será que eu vou ser demitida? Aí meu Deus, sua filha não está pronta. Sabia que hoje não ia ser meu dia, sabia. Deveria ter ficado em casa, na merda da minha cama lamentando por não vim.

- O Senhor vai me demitir? - lhe pergunto com um tom de preocupada, sem rodeios.

- Claro que não, Alice! Nem se eu quisesse eu não poderia te despedir. Meu pai me deserdava. - Diz ele rindo, e eu solto um riso de alivio. Aquilo foi engraçado. Pela primeira vez ele rir, para mim.

- É além tudo você é muito boa no que faz. - pela primeira vez ele me elogia. Hoje é algum dia que parece bom, mas pode piorar.

- Ufa, senhor! Pensei que iria me mandar embora. - Falo aliviada.

- Não, eu não faria isso, mas como eu disse: "a gente precisa conversar", é uma coisa um pouco pessoal. - afirma, e eu olho cerrando minhas sobrancelhas.

- É como posso te ajudar, senhor? - respondo, com medo.

- Primeiro, parando de me chamar de senhor daqui para frente. - ordena. - Segundo, como posso dizer... - diz passando a mão na barba e de leve passa um dedo em seus lábios, me analisando. Consigo sentir o clima entre nós e não é nada bom. Mas ver ele me olhar diferente... É complicado pra eu saber como lidar com isso, sua forma parece querer algo muito mais do que posso dá.

- O senhor está bem? - questiono de novo.

- É complicado, Alice. - Fala passando a mão em sua barba. Deve ser algo muito importante pra ele está nesse estado sem saber o que dizer.

- Me pergunta se eu estou bem e me manda parar de te chamar de senhor. Com certeza é complicado. - Franzo a sobrancelha, preocupada, na verdade.

- Alice, Eu... preciso que você seja minha namorada de mentira por um certo tempo. - Quando ele terminar a frase, eu só consigo cair na gargalhada, só pode ser brincadeira.

- É brincadeira?! Meu Deus, só pode ser uma grande loucura. Matteo você hoje tirou o dia pra brincar comigo, foi? - com certeza eu tô ironizando tudo isso é rindo da palhaçada que ele está fazendo. - Olha eu sinto em te dizer, mas eu não sou igual essas mulheres que você joga um charme e elas cair não! - lhe respondo eu um tom curto e grosso.

Só pode ser pegadinha.

- Droga, Alice, é claro que não! - anda um pouco em minha direção. - Eu preciso que você se passe por minha namorada durante um a dois meses ou até três, por favor? - insiste. - Eu só fiz isso porque minha família está pegando no pé com esse assunto. Eles acham que eu não consigo arrumar um namora boa. - diz abaixando a cabeça. - Eles amam você. - Complementa.

- E o que eu tenho a ver com isso? É problema seu se você não consegue arrumar uma namorada decente. - incompetência dele e não minha. - E também, você mal fala comigo, é ignorante, grosso, nunca pediu um por favor, e agora quer que eu te ajude? Não Matteo, eu sinto muito, mas prefiro perder o emprego. - Digo levantando e dando confirmação em meu "não".

Quem ele pensar que é? Quem ele acha que eu sou? Uma das vadias que ele usa? Pode tirar seu cavalinho da chuva, Matteo. Nessa sua brincadeira eu não caio.

- Deixa de ser louca, você não vai sair da empresa, Alice! - se altera comigo. Consigo sentir sua repreensão por mim. - E-e me desculpa por ser um ogro com você, me perdoe mesmo! Mas eu preciso da sua ajuda. Meus pais te amam, minha mãe ficou tão feliz em saber que você é minha "namorada". - alisa sua testa. - E... Eu só a coloquei nisso porque você é a única garota boa, descente que eu conheço e também estou disposto a fazer um acordo com você sobre isso. - joga uma mecha de seu cabelo para trás.

- É pelo seus pais que eu não posso aceitar! Sua mãe é muito boa, ela não merece isso, Matteo. - explico em tom baixo, quase sussurrando as palavras.

- Eu sei, Alice! - Diz passando a mão em seus cabelos bagunçados.

- Eu sinto muito, mas não posso te ajudar. - digo com muita razão. Tudo tem limite, e se ele não tem. Eu tenho.

- Qual é. Alice? Não é tão difícil. Você só precisar mostra que me ama e eu o mesmo. Não precisamos transar, mas se você quiser... vou está disponível para você. - Fala com a maior cara de cínico que tem. Ele não pode tá bem.

Meu Deus... só pode ser castigo pelo o que fiz. Matteo não sabe o limite. Ele com certeza quer me fazer mais uma de suas listas de mulheres que o mesmo já pegou e está dando desculpas fora do seu contexto, só pra me pegar. Isso eu não aceito. Não sou mulher desse nível.

- Matteo? Pro seu bem... é melhor você ficar quieto. Vou fingir que a gente nunca conversou sobre isso e seguir com meu trabalho. - Digo saindo da sala, mas logo sinto uma mão no meu braço, me apertando e me puxando para dentro.

- Calma, Alice?! Pensa bem. Podemos fazer um acordo. Se eu não confiasse em você eu não teria te pedido algo como uma coisa tão pessoal, e é como eu disse: "você é a única garota direita que conheço". - Diz olhando em meus olhos. Olhos azuis quanto a de um cristal, penetrantes até a alma, confundindo você.

Por um momento eu queria fazer esse acordo, seria um modo de crescer... O que eu estou dizendo?! Eu estou com tanta raiva dele que não estou conseguindo racionar em meus pensamentos. Como ele pode fazer uma coisa dessa comigo? Mal falava comigo, é um completo idiota, fora suas ignorâncias e quer que eu seja sua namorada de mentira, meu poupe, Matteo, mas eu não caio nessa não.

- Desculpa, Matteo! Mas eu não posso te ajudar com isso. - Falo com a voz tremo-a.

- Pensar bem... Alice! Você pode me dá uma resposta até final do dia. - diz. Parece que ele está me implorando para isso.

Aquilo está me martelando, uma dor de cabeça infinita que não passa de jeito nenhum. Tinha muita coisa para adquirir. Porque eu? De tantas garotas aqui que daria tudo para estar no meu lugar e ele me escolhe. A garota com quem ele mais implica! Deveria ter ficado em casa.

(...)

Matteo...

Acordo hoje meio indisposto para trabalhar, e minha cabeça gira sem parar, mas precisava ir pra conversar com a Alice. Pensando bem, Alice é perfeita para ser minha namorada. Ela é muito gata, inteligente, prendada, sexy e minha família já a gosta muito, é perfeito pra ser o casal perfeito que minha família quer. Parece até um acordo dos sonhos para uma empresa.

Termino de me arrumar vou direto para a garagem, dou partida no carro e sigo para empresa. Não sei como, mas preciso converse Alice de aceitar. Nem que eu tenho que faze-la se apaixonar por mim, não importa, tenho que conseguir. Não posso deixar aquele sorrisinho da Gabriela brilhar mais que o meu. Vou esfregar na sua cara como Alice é melhor que ela, mil vezes melhor que ela.

Entro na empresa e não a vejo, sigo direto para minha sala. Deixo a porta meio aberta para saber quando ela chegar.

Enquanto escuto passos do seu salto, vou direto a ela. Vejo ela meio abaixada na mesa, fazendo sei lá o que.

Porra! Aquilo seria a posição perfeita para entrar dentro dela. Aquela calça marcava suas curvas perfeitamente em uma linha curva. Pela primeira vez, eu a queria sem roupa e montada em mim. Seu cheiro é bom, doce e marcante pra uma mulher como ela. Seus cabelos são longos e preto, seus olhos de cor castanha escuro e seu corpo escultural a uma mulher erótica. Com certeza se eu não fosse um idiota, até dava para namorar ela de verdade.

Chego mais perto dela e quando ia chama-la, ela se vira contra meu peito, o batendo em mim mesmo. Seu cheiro ficar mais forte, sinto ela de pertinho, e pra falar a verdade, aquilo foi bom, foi excitante e gostoso de sentir.

- Bom dia, senhor Matteo! - me diz sorrindo, e observo que meu nome nunca tinha ficado tão sexy na boca de alguém.

Agora tinha me lembrado do porquê a deixava me chamar de "senhor, Matteo", fico excitado quando ela me chamava assim.

- Bom dia, Alice! Como está? - pergunto.

- Estou muito bem, senhor! E como o Senhor está? - Porra Alice, não me chama assim.

- Mal Alice, muito mal! Precisamos conversar, podemos ir até minha sala? - Digo dando espaço para ela passar. Quando ela passa aproveito e a olho.

Como ela tem um corpo tão bonito?

(...)

- Desculpa, Matteo! Mas não posso te ajudar com isso. - Quando ela fala aquilo, já me sobe uma preocupação enorme.

- Pensa bem, Alice! Você pode me dá a resposta até final do dia. - Digo e vejo ela saindo.

(...)

O que eu faço? Se Alice não aceitar eu vou está ferrado.

Porra, Alice, porque não aceita e pronto? Por que tem que se fazer de difícil? Preciso convence ela, mas como?

Porra, mil vezes porra.

Tentei ser gentil, vou ter que usar meu outro lado para resolver isso. Preciso bolar alguma coisa. E se eu a chamar para um almoço? Jogo uns charmes nela e pronto. Ela não vai ter escolha em aceitar. Simples... Tenho que dá um jeito.

Quando dá onze e meia, decido sair e a procurar para chamar para um almoço comigo. Um bom vinho, umas boas risadas e ela vai estar caidinha que nem vai saber como chegamos a esse ponto.

- Alice? - A chamo.

- Sim? - pergunta e logo se vira. Aquele olhar me matava.

- Podemos almoçar? - lhe convido e logo vejo seu olhar perder o brilho que estava antes.

- Acho que não é apropriado, senhor. - Diz com aquele tom nada bonito.

- Vamos, Alice! - ordeno.

- Você não consegue ouvir um não, né? - suspira e vai pegando sua bolsa.

(...)

Saindo da empresa todos nos olhavam atentamente e até mesmo surpresos. Eu até vi Carol fazer uma cara feia de nojo. Eu e Carol só tivemos uma transa casual, não sei porque está assim, mas enfim, problema dela. Não prometi nada para ela.

Estaciono o carro, desço e vou direto abrir a porta para Alice sair, mostrando o quanto sou cavaleiro, e vejo os olhos de todos os homens a olhando com temor e desejo. Mas tenho que concorda, Alice está de deixar muitos queixos caídos.

A encarei por um bom tempo, quando ela estava apenas olhando a paisagem que tinha no restaurante. A levei em um que tem uma vista linda, um jardim incrível e um ambiente agradável e sofisticado para o momento, acho que ela gosta de lugares assim.

- Gostou daqui? - pergunto tirando em seus transes.

- Sim! É muito calmo aqui e tem uma vista linda. - comenta com um sorriso leve.

- Que bom! - sorrio.

- A-Alice? Por que você não seguiu carreira em Direito? - gaguejo. Por que eu gaguejei? E na frente dela? Não estou nervoso, não assim, e muito menos pra deixar que ela pense que eu necessito dela.

- Porque eu passei tempo demais trabalhando com vocês e que nem tive tempo para pensar nesse assunto. E além de tudo, eu gosto de trabalhar lá. Seu pai me ensinou muita coisa e também eu preciso do dinheiro, tenho muitos gastos. - Fala e passa uma mecha de seu cabelo para atrás da orelha.

- Precisa de dinheiro? Está com dividas? Se quiser posso te ajudar. - Tento jogar, talvez isso faça ela aceitar meu acordo.

- Você só está me oferecendo porque precisa de mim, e não. Eu não estou com dividas e só que eu preciso terminar de arrumar umas coisas. - Vejo seu olhar um pouco triste quando fala.

- Claro que não! Se você chegasse em mim... eu com certeza iria te ajudar sim! - afirmo sério. Eu faria com certeza, não estou dizendo calunias para convencer ela. Meu pai também faria. - Mas sim, eu preciso dá sua ajuda, Alice! Se eu não te levar sábado para o almoço de comemoração do aniversário dos meus pais, eles são capazes de me fazer casar com alguém que nem conheço e muito menos gosto. - suspiro pesado, passando a mão no cabelo.

- Tá, mas por que eu? - pergunta revirando os olhos. Odeio isso.

- Como eu disse: "você é a única mulher que conheço e que é decente" e além de tudo, é a única que confio. - uma verdade. - E também, sei que meus pais gostam muito de você. Quando mencionei seu nome... eles sentiram orgulho e aquilo foi bom, eles realmente estão felizes comigo. - Digo e passo a mão na lateral do rosto.

Estou me sentindo um lixo por fazer isso. Odeio mentiras e muito menos mentir com algo tão sério aos meus pais. Acho que eles queriam que eu me casasse com uma boa moça e tivesse filhos lindos, mas não posso me casar e não quero ninguém em minha vida além deles.

- Não entendo. - Diz negando.

- Não entende o que? Que preciso da sua ajuda? Ou dos meus pais apoia isso mais do que me apoia na empresa, hein? - pergunto irônico. - E também não é a pior coisa do mundo, sei que é errado, mas eu queria ver o brilho nos olhos dos meus pais ao saber que pela primeira vez eu tinha alguém que sim prestava. - me expresso.

Acho que exagerei.

- Eu não sei se isso vai dá certo... - Diz passando a mão no rosto.

Acho que estou convencendo-a.

- Vai dá, Alice. Vai ser só por um tempo. Você só precisa mostra que me ama e eu o mesmo. E depois a gente terminar e fala que não deu certo. Vamos fazer um trato, tudo bem? Assim você não saí a perder e aproveitar também. - explico.

- Tá tão desesperado pra eu ser sua namorada de mentira que nem liga para as consequências, né? - sorrir para mim, debochando da minha situação. - Desespero não combina com você. - me olha profundo.

- Só quero que eles parem de pegar no meu pé. Eles não têm que ficar me falando com quem eu saio, ou com quem eu deva me casar. Não quero nenhum e nem outro. Solidão é minha companhia. - Digo em um tom curto, dando de ombros.

- É se eu aceitar? O que eu posso ganhar com isso? E eu quero uma coisa boa pra ter que te aturar mais ainda. - se refere em tom deboche.

Além de ter eu todinho pra você?! Ela dá sorte que eu preciso da ajuda dela, se não, eu iria acabar com esse sorrisinho dela rapidinho.

- Não sei, me diz você?! - lhe dou a chance, e logo o garçom traz nossos pratos e uma maravilhoso vinho.

- Quero um cargo maior que não precise ficar servindo cafezinho para chefe e um aumento de 20%. Quero crescer, Matteo, ou pode me ajudar a crescer como advogada e me dá um bom agrado. - exige suas condições.

Meu Deus! ela está é aproveitando dessa situação pior do que eu.

- Posso te promover a cargo sim. Que tal, trabalhar com o senhor Padilha? Do setor de advogados da empresa? E posso te dá 10% do aumento, fecho? - não posso dá tudo que ela quer.

- 18% e nada mais e nada menos. Vou ter voz? E a proveitos? Não quero precisar de autorização sua pra fazer algo. - me olha nos olhos. E caraca, ela fica linda desse jeito.

- Sim, vou falar que você é extremamente importante, e só 18%. - lhe dou que quer, e logo vejo elas soltando um sorriso de vitória.

- Então eu vou te ajudar por dois meses, só isso. E ah? Vamos ter regras! - levanto uma de minhas sobrancelhas curioso pelo o que pode ser. - Eu não quero você pegando na minha bunda, no máximo selinhos, não pode pegar ninguém da empresa e nada de fazer gracinhas. - dá suas condições.

- Meu Deus, aí você vai tira toda graça. Qual é? Selinho? Tem que ser pelo menos uns beijos. Eles têm que acredita, Alice, não se esqueça?! - lhe aviso sobre o foco e aproveito a situação. Não seria eu se não fizesse isso.

- Quer beijar alguém? Pois namore alguém de verdade. - Diz toda autoritária. - Aí sim, você vai ganhar beijos e tudo que você quiser, mas de mim, não! - sorrir, apenas sorrir. Ela com certeza deve estar se sentido muito vitoriosa por isso.

- Está bem, só quero que seja boa nisso. Eles precisam acreditar! E não se preocupe, não vou te deixar com fama de corna e nem você pode me deixar com fama de corno, ok? - Digo, e ela me olha cerrando os olhos um pouco.

- Fechado! - afirma e logo a sorrir.

- Não se esqueça, tem que parecer real até para todos. - repito novamente.

- Está bem! Ah, mais uma coisa! Não quero melação pra cima de mim não. E não conte coisas exageradas. - mais blá, blá, e dá um gole no vinho.

- Você parece que não gosta de namorar mesmo?! - dito com tom de sarcasmo. Com certeza ela me odeia e muito. O que eu fiz para ela me odiar tanto?

- Talvez. - responde fria.

- Está bem! Eu vou passar pra te pegar às 11:00am pra que nós possamos ir para o almoço. - respondo sorrindo para ela.

- Tá! - dá de ombros. Uma coisa que eu não gostei desse acordo foi que eu não vou poder nem tirar uma casquinha.

Pago a conta e em seguida fomos para meu carro. Alice parecia nervosa, tomara que ela não dê para trás. Conto com ela para os dois próximos meses.

(...)

Alice...

Depois de ter tido um almoço maravilhosamente e ter aceitado ser namorada de mentirinha do meu chefe (coisa simples), seguimos para empresa.

Mas que merda que eu me meti? Por outro lado, eu não vou mais ouvir desaforo do Matteo e nem levar café para ele. Ela vai ficar debaixo dos meus pés. Vou aproveitar muito esse "acordo", irei fazer ele sofre igual fez comigo, porém meu raciocínio está apitando feito louco me dizendo que não devo fazer esse isso e dá o fora.

Eu só posso está é doida.

Matteo passa a mão pela minha cintura, para que todos dá empresa saiba que a gente tem alguma coisa, e logo vejo a cara de Carol, acho que a vaca está com ciúmes, mas ela que se foda. É minha oportunidade de crescer aqui, mesmo parecendo que eu não merece.

Isso me dói por fazer algo desse jeito, ainda mais uma mulher que conhece a lei e sabe que isso não vai dá muito certo, mas quero parar de ser secretário, já absorvi tudo que tinha que aprender. Não quero ficar nesse cargo e muito menos servindo um homem que não vale nada. Quero ser uma mulher bem de negócios e uma mulher verdadeira da lei. É a minha chance. E que meus pais me perdoem, mas não passei anos estudando, adquirindo conhecimento para ficar servindo cafezinho para macho.

Serei uma mulher nova esse ano. Serei a melhor de mim. Serei minha maior conquista.

_______❤_________❤_________❤_________❤________❤________

Continua....

Corrigido ✔

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Comments

Heidi Freire Gomes

Heidi Freire Gomes

Nossa agora criou asa só pq ele disse que o pai dele deserda ele kk

2022-10-22

2

Heidi Freire Gomes

Heidi Freire Gomes

Anda igual a um gato kkk pra pegar Alice no Pulo

2022-10-22

1

Heidi Freire Gomes

Heidi Freire Gomes

Fudeu Matteo kkk até rimou kkk. Quero ver como tu vai convencer a Alice a participar dessa palhaçada sua

2022-10-22

1

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Capítulos
1 Notas
2 Capítulo 01- Primeiro Passo
3 Capítulo 02 - Contrato
4 Capítulo 03 - Apresentação
5 Capítulo 04 - Apresentação
6 Capítulo 05 - Fofoca
7 Capítulo 06 - Amor a três
8 Capítulo 07 - Afeto
9 Capítulo 08 - (Especial)
10 Capítulo 09 - As Nuvens
11 Capítulo 10 - Aos nervos
12 Capítulo 11 - Tentação ao que fala
13 Capítulo 12 - Jonathan
14 Capítulo 13 - Primeira vez
15 Capítulo 14 - Medo
16 Capítulo 15 - Seu Outro Lado
17 Capítulo 16 - O Álcool Que Fala
18 Capítulo 17 - Desespero
19 Capítulo 18 - Pai?
20 Capítulo 19 - Feridas Abertas
21 Capítulo 20 - A Mentira Tornou-se Realidade
22 Capítulo 21 - Meu Amigo É Meu Inimigo
23 Capítulo 22 - Uma Chama, Um Passado
24 Capítulo 23 - O Baile E Suas Emoções
25 Capítulo 24 - Amor
26 Capítulo 25 - Apimentando
27 Capítulo 26 - Excitação Ao Estremo
28 capítulo 27 - Esses Sentimentos Bons
29 Capítulo 28 - Minha Garota
30 Capítulo 29 - Um Novo Dia Lindo Para Dizer Eu Te Amo
31 Capítulo 30 - Eu A Beijei
32 Capítulo 31 - Amizade Coisa Alguma
33 Capítulo 32 - Coração Partido
34 Capítulo 33 - Eu A Perdir
35 Capítulo 34 - A Revelação
36 Capítulo 35 - Fall in love with you
37 Capítulo 36 - Eu Sinto Tudo Por Você
38 Capítulo 37 - Acertou De Contas
39 Capítulo 38 - Acerto De Contas
40 Capítulo 39 - A Verdade Seja *Dita* Gritada
41 Capítulo 40 - Um Bebê
42 Capítulo 41 - A Verdade Sempre Vence
43 Capítulo 42 - Você Matou A Alice!
44 Capítulo 43 - Abstinência
45 Capítulo 44 - Sua, Não minha!
46 Capítulo 45 - Olhinhos Lindos
47 Capítulo 46 - Quartinho Da Empresa
48 Capítulo 47 - Bom Appetit
49 Capítulo 48 - Jogo De Xadrez
50 Capítulo 49 - A Rainha De Copas
51 Capítulo 50 - Para Os Amores De Jonathan
52 Capítulo 51 - O Rei Caí Novamente
53 Capítulo 52 - Xeque Mate
54 Capítulo 53 - Vai Desistir?
Capítulos

Atualizado até capítulo 54

1
Notas
2
Capítulo 01- Primeiro Passo
3
Capítulo 02 - Contrato
4
Capítulo 03 - Apresentação
5
Capítulo 04 - Apresentação
6
Capítulo 05 - Fofoca
7
Capítulo 06 - Amor a três
8
Capítulo 07 - Afeto
9
Capítulo 08 - (Especial)
10
Capítulo 09 - As Nuvens
11
Capítulo 10 - Aos nervos
12
Capítulo 11 - Tentação ao que fala
13
Capítulo 12 - Jonathan
14
Capítulo 13 - Primeira vez
15
Capítulo 14 - Medo
16
Capítulo 15 - Seu Outro Lado
17
Capítulo 16 - O Álcool Que Fala
18
Capítulo 17 - Desespero
19
Capítulo 18 - Pai?
20
Capítulo 19 - Feridas Abertas
21
Capítulo 20 - A Mentira Tornou-se Realidade
22
Capítulo 21 - Meu Amigo É Meu Inimigo
23
Capítulo 22 - Uma Chama, Um Passado
24
Capítulo 23 - O Baile E Suas Emoções
25
Capítulo 24 - Amor
26
Capítulo 25 - Apimentando
27
Capítulo 26 - Excitação Ao Estremo
28
capítulo 27 - Esses Sentimentos Bons
29
Capítulo 28 - Minha Garota
30
Capítulo 29 - Um Novo Dia Lindo Para Dizer Eu Te Amo
31
Capítulo 30 - Eu A Beijei
32
Capítulo 31 - Amizade Coisa Alguma
33
Capítulo 32 - Coração Partido
34
Capítulo 33 - Eu A Perdir
35
Capítulo 34 - A Revelação
36
Capítulo 35 - Fall in love with you
37
Capítulo 36 - Eu Sinto Tudo Por Você
38
Capítulo 37 - Acertou De Contas
39
Capítulo 38 - Acerto De Contas
40
Capítulo 39 - A Verdade Seja *Dita* Gritada
41
Capítulo 40 - Um Bebê
42
Capítulo 41 - A Verdade Sempre Vence
43
Capítulo 42 - Você Matou A Alice!
44
Capítulo 43 - Abstinência
45
Capítulo 44 - Sua, Não minha!
46
Capítulo 45 - Olhinhos Lindos
47
Capítulo 46 - Quartinho Da Empresa
48
Capítulo 47 - Bom Appetit
49
Capítulo 48 - Jogo De Xadrez
50
Capítulo 49 - A Rainha De Copas
51
Capítulo 50 - Para Os Amores De Jonathan
52
Capítulo 51 - O Rei Caí Novamente
53
Capítulo 52 - Xeque Mate
54
Capítulo 53 - Vai Desistir?

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