Natália Capítulo 13

Acordo de manhã e vejo que estou sozinha no quarto. Me levanto, faço minha higiene, troco de roupa e desço pra cozinha. Vejo dona Maria na pia e o Terror na mesa conversando com ela. Vou até a Dona Maria e dou um abraço nela, como sempre faço de manhã. Ela me lembrou muito a minha mãe. Me sinto bem ao lado dela.

Natália— Bom dia, amor — Eu dei um beijo nele.

Terror— Bom dia, ruiva. Acordou bem?

Natália— Acordei sim, amor.

Estamos tomando café quando Pamela e a Érica entram na cozinha rindo e conversando.

Pamela— Bom dia, cunha. Com você eu já falei mais cedo, maninho.

Vejo o Terror cair na risada. Não sei qual é o motivo ou a graça, mas eu amo ver ele rindo assim. Quero saber o motivo, também quero rir. Ele olha para Pamela.

Pamela— Qual é a graça, Nathan? Não começa. Sério.

Eles têm uma brincadeira desde novo de ficar tirando sarro da cara um do outro. Quem falou que Nathan parou com a brincadeira?

Terror— O Chuck arrumado às nove da manhã. Este filme é lançamento. Já está em cartaz. — Ele caiu na gargalhada.

Pamela pega um pano de prato e joga nele. Eu e a Érica só sabemos rir.

Pamela— Não, mas a Anabela assassina de irmão chato está. Quer ver? — Ela pega uma faca na pia e mostra pro Terror que só sabe rir.

O Grego aparece do nada na cozinha com o VK e o Menor. Grego olha para a cena de Pamela com a faca na mão.

Grego— O que a louca do hospício está fazendo com uma faca na mão?

Não consigo parar de rir com a Érica. Sei que perdi minha família de sangue, mas Deus me deu uma melhor ainda.

Pamela— Louca de hospício vai ser quando eu arrancar seu rim, idiota.

Grego vai até ela, a abraça e tira a faca da mão dela. Ele olha para mim e a Érica.

Grego— O que é que as duas capivaras não param de rir?

Eu mostro a língua para ele. Já a Érica mostra o dedo do meio. Todos sentam ao redor da mesa. Pamela fala que vai ao shopping com a Érica, porque amanhã é o dia do baile e não vai poder fazer nada amanhã por causa do posto. A semana passou correndo. Tinha até me esquecido desse baile. Pamela pergunta pro irmão se pode pedir algo. Vejo ele olhando para ela intrigado pelo o que ela vai pedir.

Terror— Se for dinheiro, está pedindo pro cara errado. O pai do seu filho, o seu namorado é aquele ali ó. — Ele aponta para o Grego que se engasga com o café. Terror só sabe rir da situação. Eu e Érica caímos na risada mais ainda.

Pamela— Não é dinheiro. Quero que Natália vá comigo e a Érica ao shopping. Ela não é sua prisioneira não, Nathan.

Eu fico olhando pro meu café. Sinto o Terror levantar da mesa. Pega na minha mão e me puxa me levantando. Ele me pegou no colo e vai sentindo o nosso quarto. Ele entra comigo no colo, me joga na cama e vai para o closet. Ele volta e se senta ao meu lado.

Terror— Você pode ir ao shopping também com as meninas, ruiva. Você pode ficar o dia todo fora se quiser, mas vai levar dos vapores da minha confiança com vocês. O Menor e a RD vão com vocês. Tenho muito inimigo fora do morro, ruiva. Não posso arriscar.

Natália— Sério, amor? Obrigada. Sem problema. — Pulo no colo dele. Desde que perdi minha virgindade, o Nathan não me procurou mais. Será que ele anda com outra mulher? Deus, tira essa insegurança, *Confia no amor, filha* escuto a voz da minha mãe. Tá bom, mãezinha, vou confiar.

Me levanto do colo dele e vou para o closet me arrumar. Coloco uma calça jeans de cintura alta, uma blusinha que mostra um pouco a barriga, um tênis e faço uma make simples. Volto para o quarto. O Nathan continua sentado. Ele me olha de cima a baixo.

Terror— Você é linda sem maquiagem, ruiva. Para quê sair assim? Precisa se arrumar pra outro te ver não, fi?

Natália— Isso tudo é ciúmes, Nathan?

Terror— Sou o teu homem dizendo que você não vai sair assim, principalmente com essa blusa mostrando a barriga, Nathalia.

Natália— Sério isso, Nathan? Sempre me arrumei assim. Não é pra chamar atenção de homem nenhum. Eu já tenho o meu e além disso, vou estar com a sua irmã e a Érica. Para de show. — Chego perto dele e me sento no colo dele e o beijo.

Pra não brigar com ele, eu vou trocar de camisa. Vou emburrada e com raiva pro closet. Tiro a blusinha e coloco uma camiseta preta de desenho do Mickey Mouse. Volto para o quarto.

Natália— Satisfeito, ciumento? — Dou risada da cara dele.

Terror— Tô um pouco. Agora vem aqui. Quero te entregar uma coisa. — Ele me puxa e faz eu sentar ao lado dele, que pega a carteira e tira de lá um cartão preto e me entregar.

Natália— Quê isso? Não precisa. Tenho minhas economias, amor.

Terror— Não quero que você gaste o seu dinheiro. Pega logo, ruiva. Isso é teu agora. Compre o que você quiser e o que você precisar.

Natália— Amor, não precisa. Eu também vou bater pernas no shopping.

Terror— Não te perguntei se você quer ou não. Pega logo. Você não aceitou ser minha fiel? Então precisa sim aceitar tudo que eu ofereço, ruiva.

Resolvo pegar o cartão só para ele me deixar em paz. Sei que ele não vai desistir até eu pegar o cartão. Ele me entrega e eu pego minha bolsa. Coloco o cartão junto com meu celular na bolsa e dou um beijo em Nathan.

Terror— Ruiva, hoje eu vou para a boca. Tenho que resolver algumas coisas lá. Finalzinho de tarde eu já estou de volta em casa. Se divirta.

Natália— Obrigada, amor. Só tome cuidado e nada de beber por agora. Se cuida. Qualquer coisa, me liga. Já vou descer, tá?

Me levanto e vou para sala. As meninas e os meninos da segurança já estavam me esperando. Os meninos vão de moto. Terror está no portão junto com o Grego. Pamela me olha com cara de quem vai aprontar. Ela me jogou a chave do carro dela. O Terror me olha sem entender nada. Entro na BMW e o Terror vem até mim.

Terror— Qual foi, ruiva? Cê sabe dirigir e não me falou nada? — Ele disse baixo no meu ouvido.

Natália— Tem muita coisa que você não sabe, amor, mas prometo que te contar tudo, tá?

Ele se afasta do carro e eu dou partida. Descemos o morro e pegamos a pista. Sempre olho no retrovisor para ver se os meninos estão me seguindo. Chegamos no shopping em uma hora. Deixamos o carro no estacionamento. O Menor e o RD sempre na nossa cola. Entramos em várias lojas, compramos muitas coisas. Depois de andar muito pelo shopping, paramos na praça de alimentação para comer. As meninas e eu fomos ao McDonald's e compramos cinco lanches grandes para nós comer. Levo dois lanches pros meninos comer e eles agradeceram. Não é só porque estão fazendo a nossa segurança que não vão comer. Depois de comer, nós voltamos pro morro. Deixamos o carro na frente de casa, porque só vamos guardar as coisas e irmos ao salão de beleza que fica na pracinha perto da quadra. Estou louca para fazer a unha.

Deixamos as coisas nos quartos e descemos para sair de casa de novo. Quando saímos do portão, vimos a tal da Letícia, Bruna e Luiza do outro lado da rua. Saímos do portão e íamos entrar no carro. Elas vieram correndo pra cima de nós.

Letícia— Eu te falei, vagabunda para sair da casa do meu homem.

Hoje é meu dia. Não pode ela ter a coragem de me xingar. Aparece aqui na frente da casa do Nathan. Era só o que me faltava. Pamela responde bem na hora que eu ia responder.

Pamela— Essa aqui é a fiel do Terror. Acho bom respeitar a patroa. Você era só apenas uma má comida que já passou na mão de todos os vapores do meu irmão.

Letícia— Olha aqui, sua puta! — Ela vem para cima de Pamela. Eu entro na frente.

Natália— Puta é o caralho, filhona! A única puta desgraçada que não seja o valor é você. Se coloca no seu lugar, resto de aborto. Se valoriza. Se você não quer perder o resto de cabelo e carinha intacta, é bom meter o pé na frente da casa do meu namorado.

Em questão de minutos, vejo a Érica voar no pescoço da tal Luiza. Vejo também a Pamela derrubar a Bruna no chão. A Letícia ia dar um tapa em Pamela, mas eu a seguro. Meu sangue ferveu na hora eu a agarro pelo cabelo com força, mas ela me dá uma cotovelada no estômago, me fazendo soltar o cabelo duro dela.

Recupero meu fôlego. Ela vem em cima de mim e tenta me bater. Só pode ser louca uma desgraçada dessas. Desvio do tapa, seguro a cabeça dela e dou duas joelhadas na cara dela, que cai sangrando no chão. Me sento em cima dela sem dar tempo da vadia levantar. Vou ensinar a ela com quem mexeu. Ela tentar pegar meu cabelo e me arranhar. Meto vários socos na cara dela.

Letícia— Me solta, sua puta! — Ela grita e eu dou risada.

Natália— Puta não! Usso é para você aprender a nunca mais tentar bater na Pamela! — Seguro o cabelo dela com uma mão e com a direita acerto um soco na cara dela. Escuto um estralo de osso quebrar.

Letícia— Socorro! Ela vai me matar! Me solta! — Ela grita ainda mais.

Natália— Pede socorro, vai. Você não veio aqui para bater na Pamela e em mim? Agora você vai aprender que comigo não se brinca. Isso é para você nunca mais vir com desaforo para cima de mim ou da Pamela. Nunca mais! — Dou mais socos no rosto dela. Vejo ela toda deformada. Acho que exagerei desta vez. A cara dela está toda cheia de sangue, desacordada.

Senti alguém me puxar com força por cima dela. Eu me debato.

Natália— Me solta, Menor! Agora! Não terminei com essa puta ainda! Vou ensinar ela a nunca mais ir para cima da Pamela ou para cima de mim!

Terror— PAROU, CARALHO! CHEGA! VOCÊ JÁ LASCOU COM A CARA DA GAROTA TODA! — Ele grita e meu corpo gela na mesma hora.

Tô lascada. Fudeu.

Olho para o lado vejo o Grego tirar a Pamela toda descabelada de cima da Bruna. Vejo levando um muro da Érica. Ela agarra e leva para dentro da casa do Terror. O Grego faz o mesmo com a Pamela. Terror ainda me segurando, fala com o Menor para chamar mais alguns vapores e levar as despacho de macumba para longe.

Ele me segura ainda, me leva para dentro de casa e me joga no sofá ao lado das meninas e começa a gritar perguntando o que nós tínhamos na cabeça, que não quer briga no morro e que não está nem aí se eu sou a namorada dele ou se a Pamela é irmã dele, que não quer porra de mulher brigando por macho no morro e que a Pamela sabe que não aceita essa porra aqui no morro.

Pamela— Não precisa falar assim com ela. Foram elas que vieram aqui arrumar confusão. Elas iam me bater. Lia só me defendeu. Não precisa tratar ela assim não.

Terror— Eu a trato como quiser, porra! Ela está errada em querer brigar por causa de macho. Eu sou dela, eu estou com ela. Não precisava machucar a Letícia daquele jeito!

Olho para ele com raiva. Como ele pode estar defendendo aquela vaca leiteira? Me levanto com raiva e subi as escada bufando de raiva. Entro no quarto, bato a porta com força e vou para janela. Chorei muito. Sei que exagerei, mas ela ia bater na Pamela.

Não briguei por causa dele. Meia hora depois, a porta do quarto é aberta. Ele chega perto de mim e me abraça, mas eu saio do abraço dele e vou para o banheiro tomar um banho. Saio do banheiro e vou para o closet me trocar. Depois de trocar de roupa, volto para o quarto e vejo o Terror sentado na poltrona sem camiseta fumando. Passo por ele e me deito na cama.

Terror— Vai ficar assim, ruiva? Não gosto de briga no meu morro. Desculpa por ter gritado com você.

Natália— Veio aqui só para isso? Pode ir lá ver a tal da Letícia.

Vejo ele se levantar e me puxar da cama me fazendo ficar em pé. Ele me coloca contra a parede.

Terror— Vim para acabar com essa sua marra, ruiva.

Natália— Vai me bater por causa da Letícia? Eu só defendi a Pamela, Terror— vejo ele rir.

Quando eu aí xingar o idiota, ele me beija e me leva pra cama. Ele se deita por cima de mim e fica entre minha perna e sem parar o beijo. Ele tira minha blusa e como eu estava sem sutiã ele me olha.

Terror— Sem sutiã, né Dona Natália?

Ele abocanha meu seio chupando e eu contorço o corpo de prazer. Ele tira a minha calça e a calcinha junto, passa a língua na minha bucetinha e eu não aguento mais. Seguro o gemido, arranho sua nuca e ele coloca um dedo dentro de mim e começa a chupar. Eu gozei na sua boca e ele bebeu tudo.

Eu o puxo para ficar deitado, subo em cima dele e o beijo. Sinto ele duro embaixo de mim. Tiro a bermuda dele com a cueca, jogo no chão, coloco minha perna apoiada na cama e encaixo o seu pau na minha bucetinha. Eu sento com força. Doeu um pouco, mas foi maravilhoso. Sinto ele todo dentro de mim. Estou me sentindo cheia.

Terror— Senta mais forte, ruiva. — Ele me dá um tapa na bunda e me aperta com força quando eu desço com força no pau dele.

Natália— Ah, Nathan… — Gemi o nome dele.

Ele me tira de cima dele e me coloca de quatro na cama. Eu empino a bunda e ele me me dá um tapa em cada lado e me penetra com força me fazendo soltar um grito. Ele mete com força na minha bucetinha. Cada gemido que eu dou, ele mete com mais força ainda. Sinto o pau dele pulsar dentro de mim. Eu rebolo e ele aperta minha nuca com força. Continuo rebolando até ele gozar dentro de mim. Ele sai de dentro de com cuidado e se deita na cama, me puxando para deitar no seu peito. Eu o acaricio.

Natália— Se seu jeito de me acalmar é assim, vou começar a ser mais estressada. — Dou risada.

Terror— Ruiva safada.

Natália— Sou, mas ainda estou com raiva. Você defendeu aquela vaca desmamada e gritou comigo. Sei que peguei pesado, mas ela ia bater na Pamela. Não vou deixar ninguém bater nas minhas amigas.

Terror— Me desculpa, ruiva. Eu exagerei, confesso, mas não gosto de barraco na morro.

Natália— Eu também errei, mas elas vieram aqui. Estavam nos esperando no portão, Nathan, elas vieram aqui arrumar confusão. Não abaixo a cabeça pra ninguém e outra, a tal da Letícia veio falar que era para sair da casa do homem dela.

Terror— Isso aí é ciúmes, é? Sei muito bem com as putas sem afrontosa, mas não cai nas pilha delas não ruiva. Eu estou com você. — Ele me beija.

Natália— Que ciúmes o quê, Terror, se manca, eu quebrei sua ex na porrada para ela nunca mais querer mexer com a Pamela.

Terror— Pode deixar que eu mesmo faço isso, ruiva. — Ele me puxa para cima dele. Eu apoio meu braço no seu peito.

Ficamos ali por alguns minutos. Nos levantamos, tomamos banho juntos e passamos o restante da tarde e a noite assistindo filme e série. Fizemos amor várias vezes. nós só descemos para jantar e voltamos para o quarto assistir o filme Como Eu Era Antes de Você. Lógico que o Nathan não gostou, mas quase no final do filme nós acabamos dormindo agarrados.

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Comments

duda🌷🎀💐

duda🌷🎀💐

eu queria era ver se falasse assim comigo eu queria ver não fala não fala não é para o indivíduo desse para falar de mim desse jeito porque sabe que eu sou doida que menina burra Se fosse eu já tava apontando é dedo na cara Fi Sai fora

2025-01-13

1

Maryan Carla Matos Pinto

Maryan Carla Matos Pinto

tinha que ter deixado ela bater mais na Letícia

2025-03-30

0

Gigliolla Maria

Gigliolla Maria

ele tem que por moral nessa Letícia e não na lia

2024-07-05

2

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